Guia que orienta população idosa sobre riscos e desastres socioambientais é lançado pelo MDHC

Guia que orienta população idosa sobre riscos e desastres socioambientais é lançado pelo MDHC

Guia traz orientações de como identificar riscos e elaborar plano de preparação nas comunidades.


Fonte: MDHC

O Guia de Orientação para Pessoas Idosas em Situação de Riscos e Desastres, um recurso importante para situações de emergências que visam garantir a integridade e segurança das pessoas idosas, acabou de ser lançado pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), por meio da Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa.

Surge em razão das emergentes catástrofes socioambientais que atingem a população brasileira. O documento aborda conceitos sobre o tema, traz orientações de como identificar riscos e elaborar um plano de preparação, alertando as comunidades brasileiras sobre os riscos mais comuns em orientando sobre como agir para reduzir os perigos.

Ao longo de 50 páginas, o Guia também exemplifica situações como inundações e deslizamentos de terra, o que fazer nesses casos e informa s sobre os canais para consulta e socorro nessas situações, dentre eles o Disque 100, que já possui um protocolo específico sobre o tema desde 2023.

O Guia pode ser acessado aqui ou abaixo.

Desastres

Considerando a frequência crescente de desastres naturais no Brasil e da complexidade envolvida nesses eventos, é fundamental implementar medidas práticas que aumentem a capacidade de preparação, mitigação e resposta diante de riscos e desastres. Essa necessidade é ainda mais urgente para grupos considerados vulnerabilizados.

Mas o que vem a ser uma situação de desastre natural? O Guia explica que um desastre natural ocorre quando um evento da natureza provoca danos significativos e ultrapassa a capacidade de resposta do grupo ou da comunidade afetada. Essa situação de risco, associada à ocorrência de um fenômeno natural, pode evoluir para um desastre.

Por exemplo, um desastre natural pode acontecer quando uma tempestade ou um incêndio florestal causa danos severos, resultando em sofrimento para as pessoas e para a comunidade. Isso inclui a perda de vidas, a destruição de habitações e a interrupção de serviços essenciais.

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Já a vulnerabilidade se manifesta quando um grupo de pessoas ou uma comunidade está mais propenso a sofrer perdas ou a enfrentar riscos à vida em decorrência de uma situação de perigo ou desastre. Isso pode ocorrer devido à falta de ações preventivas por parte dos governos locais ou à habitação em áreas de maior risco, como regiões próximas a encostas ou locais inadequados para construção. Essa vulnerabilidade pode se apresentar de diversas formas, incluindo aspectos sociais, econômicos, ambientais, além de condições físicas e de saúde, entre outros fatores.

Nesse cenário, as pessoas idosas apresentam características que as tornam particularmente expostas em situações de risco. O envelhecimento pode afetar a capacidade funcional dessas pessoas, reduzindo a percepção de riscos, o estado de alerta, a atenção e a mobilidade. Além disso, viver em áreas de risco agrava essa vulnerabilidade.

Por isso, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, por meio da Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, tem a responsabilidade de formular políticas públicas que promovam um envelhecimento digno e saudável. O reconhecimento das particularidades dessa população é necessário para o desenvolvimento de práticas e protocolos que minimizem suas vulnerabilidades em situações de risco e desastre.

O Guia é dividido em três partes. A primeira delas aborda conceitos introdutórios sobre o tema. A segunda traz orientações para a elaboração de um plano de preparação, identificando riscos e vulnerabilidades que podem afetar a população idosa, além de sugerir medidas de segurança adaptadas às necessidades de cada indivíduo. E a terceira apresenta tipos mais comuns de riscos e desastres, oferecendo orientações práticas sobre como agir em cada situação para reduzir os perigos.

O Guia, disponível gratuitamente, fala ainda da importância de as pessoas idosas participarem de exercícios e simulações para que tenham mais proteção em situações de riscos e desastres socioambientais.


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