Segue percepções de mulheres moradoras de cidades no Norte e no Sul do Brasil, seguido de informações sobre o assunto e que podem ajudar a compreender essas realidades
Por Camila de Andrade Simões, Andrei de Souza Simões e Thais Caroline de Almeida Peniche (*)
Desde que os primeiros seres humanos decidiram viver próximos uns dos outros e, muito depois, resolveram parar um pouco, plantar e colher, questões estruturais também acompanharam o aparecimento de pequenas e grandes cidades junto às consequências positivas e negativas de viver em aglomeração.
E o que meio ambiente tem a ver com isso? Absolutamente tudo. A começar pela ideia equivocada que meio ambiente é apenas a floresta, com os animais não humanos vivendo suas vidas desconectadas de nós. Meio ambiente é onde nós vivemos e este estudo se propõe a analisar o meio ambiente urbano, onde enormes grupos de pessoas vivem em conjunto nas grandes cidades.
O que gostaríamos de discutir, hoje, é sobre o quão desafiador parece ser equilibrar a ampliação das cidades e, ainda assim, promover uso e ocupação sustentáveis dos recursos e do solo. E qual é o motivo dessa discussão? Recentemente nos colocamos o desafio de pensar sobre a influência do meio ambiente na qualidade do envelhecimento e fomos aprovados nessa que é uma das frentes de discussão do Edital acadêmico de pesquisa 2022: envelhecer com futuro. Então, boa leitura!
Vale começar dizendo que este é um conjunto de percepções de mulheres moradoras de cidades no Norte e no Sul do Brasil, seguido de informações sobre o assunto e que podem ajudar a compreender melhor essas realidades. Vamos conhecê-las.
A Maria, por exemplo, nasceu no município Acará, no Pará, tem 69 anos e mora no bairro Parque Verde, em Belém, capital do estado. De tempos em tempos ela passa uma “temporada” na casa da filha na capital do Amazonas, Manaus. O casal de filhos nasceu já em Belém, para onde se mudou bem novinha, completou o ensino fundamental, trabalhou como costureira para complementar a renda da família quando os filhos eram ainda pequenos e é viúva. Hoje, ela auxilia nos cuidados da casa do filho, com quem passa mais tempo, e dos netos.
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Aí, depois que ele faleceu que os meninos se casaram, tudo, aí eu parei de costurar. Aí fui morar com eles, moro com a minha filha um pouco, com meu filho também, tomo conta das crianças deles. […] Eu ajudo meu filho, aqui, nas coisas da casa, quando eu tô aqui, lavar roupa, varrer casa, fazer comida. E faço meus crochês ali pra passar o tempo. (Maria, Belém, Pará, 2023)
Maria faz uma comparação interessante a partir da vivência entre as cidades de Belém e Manaus. Ela diz que gosta mais da temperatura de onde mora, “…porque a temperatura aqui em Belém é quente, mas em Manaus é mais quente ainda. Eu gosto mais de estar aqui do que lá, porque lá é muito mais quente”. Estamos falando de uma cidade de temperatura média de 32° e alta umidade, condições climáticas consideradas não amigáveis no contexto da qualidade do envelhecimento, por exemplo.
A temperatura também é assunto de quem mora em Curitiba, capital do Paraná, ou na região metropolitana. Natural do norte do estado, onde o clima é mais ameno, Eva estranhou o frio quando chegou na capital e região metropolitana, há 40 anos.
E a gente se adapta com o clima, também, o clima frio aqui dessa região ele é bem difícil da gente se adaptar quando vem de fora. E quando faz muito frio aqui eu fico pensando que por quê que eu tenho que ficar aqui nesse frio, deveria estar num lugar menos frio, porque lá faz frio também, mais pro norte faz frio também. Mas, é um frio diferente e querendo ou não eu acho que as pessoas também se envolvem nessa frieza do clima, não é? (Eva, Curitiba, Paraná, 2023)
Eva tem 72 anos, é casada, se graduou em Pedagogia e atuou como Professora pública por anos. A temperatura de Curitiba e região metropolitana varia de acordo com estações do ano definidas chegando a máximas de 31º no verão e mínimas próximas dos 10º no inverno. Eva e o marido fazem exercícios físicos frequentemente e afirma que gosta de trabalhar como dona de casa, dando ênfase contrária a qualquer visão passiva da velhice. “Porque trabalhar é muito bom, é um exercício necessário, eu acho, não é? Não dá pra ficar sentadinho no sofá, bonitinho, só cutucando o celular ou vendo televisão. Não é um caminho. Mas, é assim a gente vai pra um outro ritmo, vai se adaptando mas, eu não paro muito não, sabe?”.
A movimentação humana e as experiências são variadas e, aparentemente, sempre há um aspecto comparativo forte, como pudemos verificar. Estamos aqui e, quase sempre, pensando no “lá”. Quando foram questionadas sobre uma percepção base da vida em cidades, a exemplo das impressões sobre o lixo, as percepções divergem. Enquanto Eva considera a coleta de lixo bem feita e não percebe acúmulos do tipo nas ruas onde mora ou por onde passa, Maria reforça que o lixo nas ruas e a deterioração de calçadas, por exemplo, a incomodam cotidianamente.
Sobre o abastecimento de água, Maria afirmou que foram quase 2 semanas sem abastecimento regular onde mora, tendo que recorrer ao poço que mantém na propriedade, em Belém, para garantir a cheia das caixas d’água. A casa de Eva também tem caixas do tipo e que não sente, em nenhuma medida, desabastecimento nesse contexto. As duas usam filtro ao coletar água para consumo e não acusaram alagamentos próximo às residências.
Quando questionadas em relação à poluição não souberam identificar diretamente algo nessa direção mas, Eva reforçou que gosta de onde mora ao reforçar sobre a arborização da região e a possibilidade de caminhadas, por exemplo. Já Maria fala das “raízes” interioranas e de que sente falta da paisagem mais natural, “[…] O que me incomoda mais é a falta de coisa, assim, coisa natural, entendeu? Árvore, mato, assim. Eu gostaria de viver numa natureza, assim, bem… Mas, infelizmente, aqui em Belém não… Em cidade nenhuma, não é(?), eu acho, tem isso. Eu sinto muita falta disso. Eu era do interior, sabe, mais do interior”. Talvez essa percepção se ampare na realidade de que Curitiba está entre as cidades mais arborizadas no Brasil [14], enquanto exatamente Belém e Manaus figuram no final dessa lista [15].
De modo geral, Eva e Maria demonstram autonomia e independência dentro das próprias cidades, andam a pé e consideram morar perto de variados serviços de interesse. A primeira coloca que onde mora “…tem tudo o que a gente precisa pertinho, a gente faz quase tudo a pé. […] Se eu preciso de uma comprinha é tudo correndinho, padaria, farmácia, quitanda, tudo a pé, tudo pertinho”, e a segunda diz algo parecido, “[…] Tem uma feira aqui perto, eu vou lá sozinha, venho, vou no supermercado. […] E pra cá sai na Augusto Montenegro [Avenida], vai na [Rua] Andorinha, sai na Augusto Montenegro e vai pro supermercado. A vantagem aqui é essa que é perto as coisas, assim, pra ir: farmácia, supermercado, até laboratório tem aqui perto, eu vou sozinha, venho”.
Porém, no caso da Maria, chamou atenção a necessidade de ter que atravessar uma grande avenida para chegar até a feira onde faz compras, o que não ficou evidente no caso da Eva. De toda maneira, morar próximo a e ainda transitar em rodovias ou grandes avenidas podem ser consideradas atividades de condições negativas para a saúde no envelhecimento, podendo afetar negativamente aspectos cognitivos [16], por exemplo.
Um tipo de poluição que apareceu diretamente nas falas das entrevistadas foi a poluição sonora. Maria diz que quase não dormiu na noite anterior à entrevista.
O que me incomoda, não, é só o barulho, assim, que às vezes é muito barulho. Essa noite eu não dormi, quase, porque é muito barulho de música, assim, alta, só. Mas, o resto não me incomodo. Eu não sou do tipo que me incomoda muito com as coisas, não. […] É música, é carro, é moto, eles passam com muita velocidade, assim, na rua. Muita moto, toda hora, às vezes, tarde da noite a gente se assusta com tanto… E é aqueles sons, aqueles carros, aqueles som alto, é frequente. (Maria, Belém, Pará, 2023)
Já Eva diz que, no geral, considera a vizinhança bem silenciosa de dia mas, a inauguração recente de duas lanchonetes, que funcionam até tarde da noite, tem perturbado o sono, importante componente da saúde física. Ela afirma, “…e o pessoal fica, não é(?), abre 4 da tarde e vão madrugada a dentro. Final de semana é um karaokê, é uma bebedeira e coisas do gênero, não é? Eu tenho vidros anti-ruído na janela do meu quarto e, se não fosse isso, eu acho que a gente não conseguiria dormir”.
Essas percepções fazem parte de um quadro maior de vivências e experiências urbanas de mulheres que moram em cidades do Norte e do Sul do país, com todas as diferenças e proximidades possíveis, que podem influenciar nas condições da longevidade. Quando verificamos os conhecidos números relacionados a expectativa de vida, estamos falando sobre variados fatores que podem alongar nossa permanência por aqui como a queda da mortalidade influenciada diretamente por avanços dos cuidados com a saúde, avanços na medicina de modo geral, além de melhorias relacionadas às estruturas das cidades e ao saneamento básico [1]. Que tal? Voltamos às estruturas da vida na cidade, não é verdade?
É isso mesmo. A expectativa de vida ao nascer no Brasil em 1900, por exemplo, era de 29 anos [2]. Já em 1940 essa mesma expectativa batia a casa dos 50 anos e 70% da população do país vivia no campo [5]. Quanta diferença, já nessa época! O século XX é conhecido como um período de urbanização mundial intensa e, no Brasil, dois terços da população vivia em áreas urbanas até o final da década de 1980 [5], num grande movimento de migração interna.
E se vamos falar de qualidade de vida nesse ambiente urbano é necessário falar do direito constitucional ao saneamento básico, ferramenta essencial no contexto da qualidade de vida [6], que reúne serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos, limpeza urbana, coleta e destinação do lixo, além da drenagem e manejo da água da chuva [7].
O Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS, dados de 2018) registrou que 83,6% dos brasileiros têm abastecimento de água porém, 53,2% têm coleta de esgoto e, ainda, apenas 46,3% da população possui tratamento do esgotamento sanitário [7]. Já em relação aos serviços de coleta de resíduos sólidos chegam a 98,8% mas, apenas 38,1% dos municípios pesquisados realizam coleta seletiva [7]. Dos 3.603 municípios verificados pelo SNIS, em 2018, 54,8% têm sistemas exclusivos para drenagem de águas da chuva; existem ainda soluções de drenagem natural, como faixas ou valas de infiltração nas vias urbanas, além de parques ao longo de rios ou, ainda, reservatórios de amortecimento da vazão no caso de cheias de inundações [7].
Traduzindo tudo isso para dentro dos nossos cotidianos, propomos uma reflexão considerando as cidades de Maria e de Eva respectivamente – Belém, capital do Pará, e Curitiba, capital do Paraná. Como colocado, são capitais de estados em territórios que apresentam afastamentos que refletem na expectativa de vida de formas distintas e, sem dúvida, complicadas de calcular. Em uma comparação inicial e direta, em 2021, já eram quase 19 milhões de pessoas residindo na região Norte, divididas em 7 estados com mais de 13 milhões de indivíduos urbanos, sendo 60% com acesso à água, apenas 14% com coleta de esgoto e mais de 25 mil internações motivadas por doenças de veiculação hídrica [8]; já na região Sul, com pouco mais de 30 milhões de habitantes divididos em 3 estados e 85,5% de indivíduos urbanos, 91,3% da população tem acesso à água, 48,4% possui coleta de esgoto e são, ainda, quase 13 mil internações por motivos relacionados a doenças veiculadas por meio da água usada por humanos [9].
Recortando ainda mais e chegando aos nossos exemplos diretos, em 2019, Belém tinha a maioria da população de mulheres (52,71%), cerca de 8,7% de pessoas com 60 anos ou mais, dentre esses 19,48% foram identificados como autônomas ou independentes, 48% residindo em moradias semi-adequadas e 42,57% apresentava renda de até 1 salário mínimo [10]; já em Curitiba a maioria da população também é de mulheres (52,33%), com pouco mais de 10% da população com 60 anos ou mais, com índice de autonomia ou independência ultrapassando os 40% e 92,45% residindo em moradias consideradas adequadas, em relação a renda média 32,6% apresentava entre 1 e 2 salários mínimos, 30% de 2 a 5, 19,7% mais de 5 e 18% com até 1 salário mínimo [11].
Mas, o que tudo isso quer dizer? Em um exercício de comparação saudável e amparado em indicadores elaborados pelo Comitê dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais da Organização das Nações Unidas (ONU, em 1948), o Direito à Moradia engloba tudo isso, a exemplo dos princípios da disponibilidade de serviços, infraestrutura e equipamentos públicos (as moradias devem estar ligadas aos serviços de abastecimento de água, à outras frentes do saneamento básico, energia elétrica, entre outros), da habitabilidade (as moradias devem ser adequadas com boas condições de proteção contra os efeitos do clima, ameaças de incêncio, desmoronamento, inundação, entre outros fatores) e da localização adequada (com oportunidades de desenvolvimento econômico, cultural e social), são essas algumas das frentes de onde se pode discutir qualidade de vida no envelhecimento nas cidades [12, 13].
Este texto é um exercício comparativo que se mostra desafiador, no mínimo, complexo. Mas o objetivo é mostrar algumas experiências e percepções de mulheres com mais de 60 anos, moradoras das cidades de Belém e Curitiba, regiões Norte e Sul aqui representadas em algumas percepções que nos fazem “passear” não aprofundadamente na realidade dessas localidades.
Há muito mais o que explorar e o que discutir. Para esse trabalho, entrevistamos 6 (seis) mulheres das duas cidades, no total, e guardaremos outros aspectos que serão trabalhados em novas publicações e compartilhados, muito em breve.
Nossos pontos de vista partem de vivências próprias nessas duas cidades, nascidos em Belém e moradores de Curitiba, que ajudam a recortar pontuações direcionadas à questão ambiental.
No geral, é importante perceber a necessidade da educação ambiental como algo que pode ir além de informativos sobre reaproveitamentos possíveis de materiais variados. A percepção crítica sobre a qualidade do ar, as vulnerabilidades da vida próximo à rodovias ou mesmo a conexão com outros tipos de poluição, como a sonora, também compõem um campo amplo do que pode afetar a qualidade de vida ao envelhecer nas cidades, no ambiente urbano.
Referências
1. LOURENÇO, Aline. Saiba porque a expectativa de vida do brasileiro vem crescendo. 2019. Disponível em: https://www.em.com.br/app/noticia/bem-viver/2019/11/30/interna_bem_viver,1104760/saiba-porque-a-expectativa-de-vida-do-brasileiro-vem-crescendo.shtml. Acesso em: 18 abr. 2023.
2. ALVES, José Eustáquio Diniz. As projeções populacionais da ONU indicam a retomada do aumento da expectativa de vida. 2022. Disponível em: https://www.portaldoenvelhecimento.com.br/as-projecoes-populacionais-da-onu-indicam-a-retomada-do-aumento-da-expectativa-de-vida/. Acesso em: 25 abr. 2023.
3. FIOCRUZ, Fundação Oswaldo Cruz. Painel de indicadores por dimensão: municípios Belém e Curitiba. Municípios Belém e Curitiba. Disponível em: https://www.proadess.icict.fiocruz.br/index.php?pag=painel3. Acesso em: 12 mar. 2023.
4. IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Em 2019, expectativa de vida era de 76,6 anos. 2020. Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/29502-em-2019-expectativa-de-vida-era-de-76-6-anos. Acesso em: 13 fev. 2023.
5. REHBEIN, Moisés Ortemar; FUJIMOTO, Nina Simone Vilaverde Moura. Fundamentos da análise ambiental urbana: contribuições geomorfológicas em estudo de caso. In: V SIMPÓSIO NACIONAL DE GEOMORFOLOGIA, Não use números Romanos ou letras, use somente números Arábicos., 2004, Santa Maria. Anais do V Simpósio Nacional de Geomorfologia. Santa Maria: Ufsm, 2004. p. 1-18. Disponível em: http://lsie.unb.br/ugb/sinageo/5/6/Moises%20Ortemar%20Rehbein.pdf. Acesso em: 10 abr. 2023.
6. BRASIL, Trata. O que é saneamento. Disponível em: https://tratabrasil.org.br/o-que-e-saneamento/?utm_source=Google&utm_medium=Rede+de+Pesquisa&utm_campaign=O+que+%C3%A9+Saneamento&gclid=CjwKCAjw__ihBhADEiwAXEazJk5tdTY4wXdbVmlp-8TYTYhxCgNjyhRb-oqs_tuvs6w1sO4pOpbuxxoCmKQQAvD_BwE. Acesso em: 18 abr. 2023.
7. ANA, Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico. Panorama do Saneamento no Brasil. Disponível em: https://www.gov.br/ana/pt-br/assuntos/saneamento-basico/a-ana-e-o-saneamento/panorama-do-saneamento-no-brasil-1. Acesso em: 15 mar. 2023.
8. BRASIL, Painel Saneamento. Saneamento: norte. Norte. 2023. Disponível em: https://www.painelsaneamento.org.br/explore/localidade?SE%5Bl%5D=1. Acesso em: 22 abr. 2023.
9. BRASIL, Painel Saneamento. Comparativo de saneamento: regiões norte e sul. regiões Norte e Sul. Acesso em: 18 abr. 2023.
10. LONGEVIVER, Plataforma. Visão territorial de Belém no Pará. 2023. Disponível em: https://plataforma.longeviver.com/longeviver/municipio.php?ibge=1501402. Acesso em: 16 abr. 2023.
11. LONGEVIVER, Plataforma. Visão territorial de Curitiba no Paraná. 2023. Disponível em: https://plataforma.longeviver.com/longeviver/municipio.php?ibge=4106902. Acesso em: 16 abr. 2023.
12. PEREIRA, Izabele. Como funciona Direito a Moradia. 2021. Disponível em: https://www2.unifap.br/radio/como-funciona-direito-a-moradia-saiba-mais/#:~:text=Habitabilidade%3A%20a%20moradia%20adequada%20tem,e%20a%20vida%20das%20pessoas. Acesso em: 12 fev. 2023.
13. LOPES, Simone Dalila Nacif. O direito fundamental à moradia como critério inafastável de interpretação das normas jurídicas e do incremento da função social da posse. Disponível em: https://www.emerj.tjrj.jus.br/serieaperfeicoamentodemagistrados/paginas/series/10/processocivil_275.pdf. Acesso em: 27 abr. 2023.
14. ESTADÃO, Redação. Qual é a cidade mais verde do Brasil?: descubra qual é a cidade mais verde do brasil e como a preservação do meio ambiente pode melhorar a qualidade de vida urbana. Descubra qual é a cidade mais verde do Brasil e como a preservação do meio ambiente pode melhorar a qualidade de vida urbana. 2022. Disponível em: https://summitmobilidade.estadao.com.br/urbanismo/qual-e-a-cidade-mais-verde-do-brasil/. Acesso em: 10 abr. 2023.
15. SOUZA, Marina. Manaus e Belém são as capitais menos arborizadas, indica IBGE. 2012. Disponível em: https://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2012/05/manaus-e-belem-sao-capitais-menos-arborizadas-indica-ibge.html. Acesso em: 30 mar. 2023.
16. RESEARCH, Michigan Institute For Clinical & Health. Jessica Finlay’s Research Links Neighborhoods and Brain Health Through ‘Cognability’. 2023. Disponível em: https://michr.umich.edu/news/2023/1/23/jessica-finlays-research-links-neighborhoods-and-brain-health-through-cognability. Acesso em: 25 mar. 2023.
(*) Camila de Andrade Simões é Jornalista e Doutora em Ciências da Comunicação pela Universidade Federal do Pará; Andrei de Souza Simões é Biólogo, Mestre em Teoria e Pesquisa do Comportamento pela Universidade Federal do Pará; e Thais Caroline de Almeida Peniche é membro da equipe atuando nas entrevistas científicas para o projeto em Belém do Pará, é graduada em Letras pela Universidade do Estado do Pará, e graduanda em Comunicação Social pela Universidade Federal do Pará.
Foto destaque de Italo Melo/pexels
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