Medicamento é usado para o tratamento de pacientes com osteoporose que apresentam intolerância ou dificuldades de deglutição dos bisfosfonatos orais.
O Ministério da Saúde (MS) decidiu incorporar na lista de medicamentos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) o ácido zoledrônico. Medicamento é usado para o tratamento de pacientes com osteoporose que apresentam intolerância ou dificuldades de deglutição dos bisfosfonatos orais. A portaria foi publicada no dia 21 de julho no Diário Oficial da União (DOU).
CONFIRA TAMBÉM:
A osteoporose é uma condição relacionada com o envelhecimento, uma doença que se caracteriza pela perda progressiva de massa óssea, tornando os ossos enfraquecidos e predispostos a fraturas já que eles ficam mais frágeis e porosos perdendo, assim, sua resistência, especialmente os ossos do quadril, da costela e colo do fêmur.
Trata-se de uma condição metabólica mais comum em mulheres, por causa das mudanças hormonais que acompanham a menopausa (veja vídeo abaixo) – porque há uma queda acentuada do estrogênio, hormônio importante na fixação do cálcio -, interferindo na perda e ganho de massa óssea. A osteoporose é a principal causa de fratura em pessoas acima de 50 anos.
A incorporação do medicamento atende a uma recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec) do MS. Segundo a portaria, o medicamento deverá ser oferecido à população no SUS no prazo máximo de 180 dias.
O Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) do MS já disponibiliza no âmbito do SUS o uso de Vitamina D e Cálcio, raloxifeno, estrógenos conjugados, calcitonina (spray nasal) e os bisfosfonatos orais (alendronato e risedronato) para o tratamento de pacientes com osteoporose.
De acordo com a Conitec, a incorporação do ácido zoledrônico se deve, entre outras razões, a sua alta capacidade de se ligar ao osso mineralizado. Ao ser administrado, o medicamento age rapidamente no osso, inibindo o desequilíbrio entre a reabsorção de cálcio e a remodelação óssea.
Fonte: Valéria Aguiar/Agência Brasil. Foto: Marcello Casal/Arquivo Agência Brasil.