Aumento de vírus respiratório por Covid-19

Aumento de vírus respiratório por Covid-19

As recomendações são vacinação em dia e uso de boas máscaras (preferencialmente N95 ou PFF2) em ambientes de maior exposição ao vírus.


novo Boletim InfoGripe mantém o alerta para o crescimento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por Covid-19 em todas as faixas etárias, com maior destaque na população adulta. Tal cenário se observa em estados de todas as regiões do país. A análise mostra um aumento nas tendências de curto (últimas três semanas) e longo prazo (últimas seis semanas). O estudo tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 5 de dezembro.

No Rio de Janeiro e em São Paulo, observa-se possível diminuição no ritmo de crescimento semanal, com formação de platô no número de novos casos de SRAG. “Nos estados da região Norte, o Boletim aponta para um menor impacto nos registros semanais de internações por problemas respiratórios até o momento”, explica o pesquisador Marcelo Gomes.

Dado o recente impacto da Covid-19 no país, o coordenador do InfoGripe reforça a importância da vacinação em dia e do uso de boas máscaras (preferencialmente N95 ou PFF2) em ambientes de maior exposição ao vírus. “É importante manter os cuidados porque estamos entrando no período em que a gente aumenta a nossa exposição com as celebrações de fim de ano”, sinaliza Gomes.

Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de 2,8% para influenza A; 0,1% para influenza B; 9,5% para vírus sincicial respiratório (VSR); e 76,7% para Sars-CoV-2 (Covid-19). Entre os óbitos, a presença destes mesmos vírus entre os positivos foi de 1,9% para influenza A; 0,0% para influenza B; 0,9% para VSR; e 94,0% para Sars-CoV-2.

Em São Paulo, o VSR mantém presença expressiva nas crianças de 0 a 4 anos, além de apresentar retomada do crescimento nesse público nos três estados da região Sul.

Estados e capitais

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Vinte e três das 27 unidades federativas apresentam crescimento moderado de SRAG na tendência de longo prazo: Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins. 

Na maioria desses estados, observa-se crescimento na população adulta, especialmente nas faixas etárias acima dos 60 anos, sugerindo associação com o aumento de casos de SRAG por Covid-19. Entre as capitais, 20 das 27 apresentam crescimento moderado na tendência de longo prazo até o mesmo período: Aracaju (SE), Belo Horizonte (MG), Boa Vista (RR), plano piloto e arredores de Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Maceió (AL), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA), São Paulo (SP) e Teresina (PI).

Fonte: Agência Fiocruz de Notícias

Foto destaque de Shvets Production/Pexels


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