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Velhice e felicidade, uma amizade possível? (parte 1)*

O objetivo da série de textos (são 4 no total) é simples e complexo: pensar a possibilidade do exercício de uma velhice feliz. Velhice e felicidade podem sim ser grandes amigas!

Por Guilherme Torres Correa

Os cacos da vida, colados, formam uma estranha xícara.
Sem uso,
ela nos espia do aparador.
(Cerâmica, Carlos Drummond de Andrade)


Aristóteles, filósofo da Grécia antiga, entendia não haver nada mais necessário à vida do que a amizade (ARISTÓTELES, 1991). Sua estima em relação à amizade era tamanha, que chegava a considerar que amigos não necessitam de justiça entre si. A amizade, para ele, funda-se na benevolência mútua, isto é, no desejo recíproco do bem do outro. Portanto, a amizade não pode ser uma relação de interesse entre duas pessoas, como se buscassem tirar proveito desse vínculo, mas deve ser desejada em si mesma. Desta feita, no caso de eu ser amigo de outrem somente porque este me é útil ou agradável, e não por aquilo que essa pessoa é, a amizade assume um caráter apenas acidental e potencialmente frágil. Ora, isso implica não haver utilidade ou prazer na amizade? Não é para tanto! Porém, ambos derivam justamente da reciprocidade: as pessoas boas são úteis e agradáveis umas às outras. Além disso, e o sabemos por experiência, a amizade é uma relação de confiança cultivada com o tempo, não um vínculo meramente espontâneo ou que nasce belo e prontinho. Trata-se, enfim, de uma relação de idas e vindas, altos e baixos, embora numa tendência de reforço e aprofundamento, caso seja uma autêntica amizade. Por isso, podemos dizer, com Aristóteles, que a amizade é também uma atividade, uma disposição ativa.

Muito que bem. Tendo em vista essas considerações iniciais, será possível pensarmos na amizade entre velhice e felicidade? Adianto que a resposta, no meu entendimento, é positiva, ainda que metaforicamente, pois Aristóteles compreendia a amizade como uma relação entre pessoas. E respondo à pergunta anterior com um sim, inclusive, contra o próprio Aristóteles, que não tinha lá em alta conta a velhice. Os gênios não estão imunes a contradições, e Aristóteles tinha algumas. Mas essa é uma conversa para outra ocasião.

O objetivo da série de textos que a leitora e o leitor têm diante de si é simples, e ao mesmo tempo complexo: pensar a possibilidade do exercício de uma velhice feliz. Velhice e felicidade podem sim ser grandes amigas! A série se divide em dois momentos, cada qual com duas partes. Em um primeiro momento, nas partes 1 e 2, abordarei as reflexões sobre o tema da velhice a partir da obra de Simone de Beauvoir. Num segundo momento, nas partes 3 e 4 (todas serão publicadas neste mês), conversaremos sobre o tema da felicidade com base na obra de André Comte-Sponville, quando, também, buscarei costurar as discussões de ambos os autores de modo a apresentar o que entendo por velhice feliz.

Diante disso, começo partilhando as indagações tanto de Dalbosco (2006, p. 29-30),  “o que significa uma vida humana boa e feliz e quais são os principais meios para alcançá-la? (…) Por fim, a pergunta mais importante: o que significa uma vida digna na velhice?”, quanto de Minayo e Coimbra Jr (2002, p. 13), “será que não existe possibilidade de introduzir, na receita do que é saudável, o ingrediente ‘prazer de viver’ como mote central dessa última e decisiva etapa da existência?”. Pretendo mostrar, com essa série de textos, que o diálogo entre Beauvoir e Comte-Sponville pode nos oferecer algumas pistas para uma vida digna [1], feliz e com prazer de viver na velhice. Vamos à primeira parte!

***

Em 1970, ao publicar o seu seminal e revolucionário ensaio A velhice, Simone de Beauvoir (2018) justificava sua escrita porque entendia ser necessário “quebrar a conspiração do silêncio”. Como denunciava a autora, pouco ou nada se discutia socialmente sobre a velhice, abordar o tema era tabu, a velhice era vista como um “segredo vergonhoso”:  velhas e velhos eram condenados à miséria e ao esquecimento pela sociedade (ao menos nas sociedades industrializadas ocidentais), quase como não-humanos, bem como já circulava certo discurso apologético da “eterna juventude”. Assim, o ensaio se apresenta seja como uma denúncia, seja como um chamado para ouvirmos velhas e velhos e reconhecermos que estamos diante de “uma voz humana”. Mesmo com alguns avanços importantes, como a atual legislação que pretende garantir direitos às pessoas idosas, a obra de Beauvoir continua, infelizmente, atual e provocadora.

Tendo escolhido a filosofia, esta atividade, para Beauvoir, nunca foi tão-somente um campo de inserção profissional; ela afirmava não haver divórcio entre filosofia e vida: a filosofia permitia que refletisse e reavaliasse continuamente sua própria vida; cada passo seu, dizia, era uma escolha filosófica. E falando em escolhas, Beauvoir tinha plena consciência de que a mulher que havia se tornado era um resultado tanto de suas próprias escolhas, quanto de expectativas alheias e de forças externas. Para a autora, de acordo com seu conceito de situação, cada ser humano vive em um determinado contexto, corpo, lugar, tempo e relações particulares, de tal sorte que a situação condicionaria a capacidade de alguém pensar sua posição no mundo, não obstante a própria situação se transformar ao longo da vida (KIRKPATRICK, 2020). Nesse sentido, podemos nos questionar o seguinte: “como se faz uma vida? qual é nela a contribuição das circunstâncias, da necessidade, do acaso, das escolhas e das iniciativas do sujeito?” (BEAUVOIR, 1982, p. 10).

Entre os motivos que levaram Beauvoir a escrever sobre a velhice estavam o seu medo mesmo de envelhecer e o horror que tinha da morte. Quer dizer, o fato de ser uma grande filósofa e escritora, bem como produzir filosofia e literatura sobre esses temas, não necessariamente lhe garantia as credenciais para um domínio existencial sobre tais questões ou que pensasse nelas sem maiores inquietações. Na verdade, refletir e escrever sobre esses temas foi justamente uma forma de enfrentá-los. [2]

Porém, talvez a forma mais intensa e relevante que Beauvoir fez uso para enfrentar esse medo foi estar entre pessoas. Ela sempre valorizou a companhia dos outros, em especial de amigos, com quem pudesse dialogar. Não por outro motivo concordo com Kirkpatrick (2020), que encerra sua biografia da filósofa afirmando que “se há algo a aprender com a vida de Simone de Beauvoir, é isso: ninguém se torna o que é sozinho”. Como afirma a própria Beauvoir (1982, p. 37), já na velhice, sobre estar com pessoas: “São as relações com eles – cooperação, luta, diálogo – que durante toda a minha vida valorizei mais que tudo”. Não que seja uma tarefa banal construir amizades e laços afetivos, sobretudo duradouros, nessa época individualista na qual vivemos. Todavia, como lembra Franco (2023), num interessante artigo em que propõe formas de se fazer amizade depois de adulto – o que tem se tornado menos frequente nas últimas décadas –, há estudos que indicam como amigos não são apenas uma fonte de diversão e produção de sentido da vida, mas também um caminho para se evitar processos depressivos, até mesmo porque estar socialmente conectado nos aproxima mais da felicidade. [3]

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Como comentei, houve avanços sociais e legais na garantia de direitos fundamentais à população idosa nas últimas décadas. Inegável. No entanto, estamos distantes de uma situação realmente confortável. Isso vale também para uma dimensão crítica denunciada por Beauvoir (2018): o processo de exclusão das pessoas idosas. Tal processo só pode se efetivar, ou se legitimar, por meio da desumanização deste grupo social. Por exemplo, provoca certo escândalo qualquer manifestação, por parte dos idosos, de seus sentimentos, desejos e reivindicações: como assim são pessoas com vontades?! Quando a sociedade demanda de velhos e velhas toda a serenidade do mundo, no fundo nos autorizamos a sermos indiferentes sobre sua infelicidade ou a lhes recusarmos o mínimo para uma vida digna. O paradoxo dessa postura é que todas e todos envelhecemos, se tudo caminha bem, mas é como se isso não fosse acontecer. Diferentemente de outras opressões, em que a vítima direta é o Outro, a discriminação e o preconceito com as pessoas idosas atinge, além de um outro, também um/a outro/a que serei. [4] Para Beauvoir, se realmente queremos saber quem somos, temos de saber quem seremos. A velhice é parte da totalidade de “nossa condição humana”.

Para a nossa autora, a sociedade frequentemente percebe a pessoa idosa como uma “espécie estranha”, um ser improdutivo: “O velho – salvo exceções – não faz mais nada. Ele é definido por uma exis [5], e não por uma práxis. O tempo o conduz a um fim – a morte – que não é o seu fim, que não foi estabelecido por um projeto” (BEAUVOIR, 2018, p. 228, grifos no original). O idoso tende a ser menosprezado por ser considerado uma pessoa sem projetos, sobretudo projetos integrados aos dos não idosos. A situação é ainda mais crítica porque mesmo aquele discurso da pessoa idosa como fonte da experiência e da sabedoria parece não fazer mais sentido: “Um fato contundente (…) é que o prestígio da velhice diminuiu muito, pelo descrédito da noção de experiência. A sociedade tecnocrática de hoje não crê que, com o passar dos anos, o saber se acumula, mas, sim, que acabe perecendo. A idade acarreta uma desqualificação. São os valores associados à juventude que são apreciados” (BEAUVOIR, 2018, p. 219). [6]

Assim como outros temas socialmente considerados tabu, não devemos temer conversar desde cedo sobre o envelhecimento e a velhice, afinal, e como já destaquei, se tudo ter certo, cada pessoa envelhecerá e se tornará idosa. O diálogo franco e teoricamente sustentado sobre esse tema certamente se coloca como um dos pilares da construção de uma sociedade acolhedora para velhas e velhos, de sorte tanto a tornar a passagem para a velhice um processo comum (no sentido de não traumático) da vida biológica e social, quanto a entendermos que as pessoas idosas podem sim ser (pois são) sujeitos de sua própria história e agentes de transformação social. Ademais, falar da velhice com lucidez, isto é, sem estigmatizações e sem romantizações, nos possibilita um duplo ganho: nem assumir as pessoas idosas como seres improdutivos, com toda a carga negativa psicológica associada (inclusive pela ausência de políticas públicas que lhes proporcionariam o mínimo de dignidade); nem, por outro lado, cair na ponta inversa da questão, ou seja, assumir que as pessoas idosas não possuem quaisquer limitações, criando, assim, “falsas expectativas de competência ou agência”; o que pode produzir o efeito oposto: identificar problemas onde, na verdade, não existem (NERI, 2007, p. 40-1).

Na segunda parte desta série seguiremos refletindo sobre a velhice com Beauvoir. Veremos, com a autora, como a velhice, apesar de seus limites próprios, pode ser uma fase da vida com muita… vida. Até lá!

Notas
[1] Um aspecto de extrema relevância a salientar é que em hipótese nenhuma desconsideramos as questões mais estruturais que determinam o envelhecer e a velhice das pessoas, tais como classe social, gênero, raça, deficiência e sexualidade. Para ficarmos “só” na questão de classe social, a própria Beauvoir (2018) comenta: “Até o século XIX, nunca se fez menção aos ‘velhos pobres’; estes eram pouco numerosos e a longevidade só era possível nas classes privilegiadas; os idosos pobres não representavam rigorosamente nada. A história, assim como a literatura, passa por eles radicalmente em silêncio” (p. 94). Já sobre os dias de hoje, onde a expectativa de vida se estendeu, afirma a autora: “A tragédia da velhice é a radical condenação de todo um sistema de vida mutilador: um sistema que não fornece à imensa maioria das pessoas que fazem parte dele uma razão de viver. O trabalho e a fadiga mascaram essa ausência: ela se descobre no momento da aposentadoria” (p. 290). Nessa mesma direção, vale mencionarmos as acertadas considerações críticas de Eneida Haddad (2016), que em sua análise denuncia algumas formas de acomodação do “problema social dos idosos” que não enfrentam as raízes do problema. Sua discussão é fundamental para não tecermos ilusões sobre soluções mágicas para a questão da velhice em nossa sociedade. Assim, ainda que não possamos falar de uma velhice em geral, toda velhice, para Beauvoir (2018), é tanto multifatorial, como complexa, uma vez que todos esses elementos são interdependentes. Tal interdependência se dá na relação do indivíduo idoso com a sociedade e consigo mesmo, bem como na forma como a sociedade o condiciona.
[2] Tanto que em 1974, poucos anos após ter publicado A velhice, Beauvoir participaria de um documentário sobre o tema (“Promenade au pays de la vieillesse”, de Marianne Ahrne), cuja inspiração central fora precisamente sua obra. O documentário abordava o tratamento desumano que a sociedade oferecia aos velhos e velhas, particularmente em ambientes institucionais indignos. Ao final do documentário, caminhando por um cemitério, Beauvoir confessa que a morte já não lhe atemorizava como antes. O que podemos intuir dessa confissão? Talvez que o exercício de pensar e escrever sobre o envelhecer lhe permitira, de certa maneira, enfrentar e superar seus temores a respeito do envelhecimento e da própria velhice. Ainda no âmbito da produção audiovisual, há um belo filme brasileiro, “Em Três Atos” (2015), de Lucia Murat, e estrelado por Nathália Timberg, Andréa Beltrão, Angel Vianna e Maria Alice Poppe, em que são encenadas reflexões de Beauvoir sobre a velhice.
[3] Isso não implica necessariamente fazer amigos de nossa idade. Beauvoir, por exemplo, comentava gostar de estar entre jovens; ela entendia que eles não aceitavam as coisas como óbvias e traziam com frequência um ar de curiosidade para sua vida, atitudes que por vezes percebia minguar em si mesma. Nesse mesmo contexto de reflexão, e ao comentar como as pessoas idosas, em nossa época, passam por um crescente isolamento e recolhimento do espaço social, com uma destacada diminuição de funções e papéis sociais, Ferrigno (2010) defende fortemente o compartilhamento de experiências entre velhos e jovens, inclusive porque esta seria também uma forma de construirmos uma sociedade mais justa, solidária e tolerante.
[4] Postura esta já denunciada por Beauvoir em sua única peça de teatro, As bocas inúteis (1957). Escrita aos 36 anos, a obra narra uma ação em uma cidade-Estado medieval fictícia que se revolta contra seu duque e, mediante o cerco pelo qual passa, acaba por se encontrar em situação de fome. Contudo, para enfrentar a fome, os vereadores da cidade decidem, nada mais nada menos, pela expulsão de mulheres, crianças e… idosos, isto é, das bocas inúteis. Questionar qual o sentido e o destino dado à velhice em uma sociedade particular é também uma maneira de colocar a própria sociedade em questão (BEAUVOIR, 2018).
[5] A exis, ou mais corretamente, hexis, seria uma disposição, uma maneira (incorporada, aprendida) mais ou menos automática e duradoura de ser e agir, também costumeiramente escrita na sua forma latina: habitus. No trecho citado, hexis aparece em oposição a práxis, que seria um agir teleológico, isto é, uma ação guiada por um fim previamente estabelecido e cuja realização transforma o próprio sujeito da ação. Desta feita, a velhice, para muitos, seria mais hexis que práxis, mais repetição que criação. Mesmo que assim o fosse, não seria o caso de assumirmos isso como destino. A velhice pode ser uma fase criativa da vida!
[6] Beauvoir ainda destaca uma prática que em sua época dava seus primeiros passos e agora é realidade disseminada, a pessoa idosa como objeto de exploração: “multiplicam-se clínicas, casas de repouso, residências, e até mesmo cidades e aldeias, onde se faz as pessoas idosas que dispõem de meios pagarem o mais caro possível por conforto e por cuidados que frequentemente deixam muito a desejar” (p. 230). Isso sem considerarmos as pessoas idosas sem condições materiais para tanto. Não obstante tenha havido um grande avanço no debate público sobre o envelhecimento e a velhice, bem como nas políticas públicas para as pessoas idosas desde a publicação de A velhice, a situação ainda está muito aquém da dignidade para velhas e velhos que Beauvoir advogava em seu ensaio, como bem demonstra a situação das instituições de longa permanência para idosos (ILPIs) no Brasil (FRENTE-ILPI, 2022).

Referências
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. In: ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco; Poética. 4ª ed. (Os pensadores; v. 2). São Paulo: Nova Cultural, 1991.
BEAUVOIR, Simone de. Las bocas inutiles. Buenos Aires: Editorial Ariadna, 1957.
______. Balanço final. 2ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982.
______. A velhice. 2ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2018.
______. A mulher desiludida. 6ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2019.
DALBOSCO, Claudio Almir. Corpo e alma na velhice: significação ético-pedagógica do “cuidado de si mesmo”. Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano, v.3, n.1, 2006.
FERRIGNO, José Carlos. Coedução entre gerações. 2ª ed. São Paulo: Edições SESC SP, 2010.
FRANCO, Marisa G. How to make friends as an adult.
Disponível em: <https://psyche.co/guides/how-to-make-new-friends-when-youre-busy-with-adulthood>. Acesso em: 21 mar. 2023.
FRENTE-ILPI. As ILPIs não podem fechar. Quem vai cuidar?. Disponível em:
<https://www.portaldoenvelhecimento.com.br/as-ilpis-nao-podem-fechar-quem-vai-cuidar/>. Acesso em: 21 mar. 2023.
HADDAD, Eneida Gonçalves de Macedo. A ideologia da velhice. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2016.
KIRKPATRICK, Kate. Simone de Beauvoir: uma vida. São Paulo: Planeta do Brasil, 2020.
MINAYO, Maria Cecília de Souza; COIMBRA JR, Carlos E. A. Introdução. IN: ______. (orgs.). Antropologia, saúde e envelhecimento. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2002.
NERI, Anita Liberalesso. Atitudes e preconceitos em relação à velhice. In: ______. (org.). Idosos no Brasil: vivências, desafios e expectativas na terceira idade. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, Edições SESC, 2007.

* O presente trabalho é resultado parcial de pesquisa selecionada no Edital Acadêmico 2022: envelhecer com futuro, promovido pelo Itaú Viver Mais e Portal do Envelhecimento e Longeviver.

Foro destaque de Mehmet Turgut Kirkgoz/pexels


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Guilherme Torres Correa

Bacharel e licenciado em Filosofia (USP), graduado em Farmácia-Bioquímica (UNESP), especialista em Saúde Pública (Fiocruz), mestre em Educação em Ciências e Saúde (UFRJ) e doutor em Educação (USP). Possui experiência na área de ensino de Filosofia e Ciências Humanas para o ensino médio, bem como de Didática para cursos de licenciaturas, além de experiência na área acadêmica com pesquisas científicas desenvolvidas no campo da Educação e da Saúde Coletiva. Recentemente tem buscado atuar profissional e academicamente na interface entre Envelhecimento, Filosofia e Educação Ambiental. Email: correa.gt@gmail.com. Instagram: @glhrmtc

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