A longevidade é uma característica do mundo atual. O envelhecimento da população, que ocorreu ao longo de muitas décadas nos países desenvolvidos, tornou-se rapidamente uma realidade nos países menos desenvolvidos, caracterizando uma transição demográfica em um nível sem precedentes. O impacto previsto sobre os setores econômico, social e de saúde transformou a velhice em um problema social.
Diante disso, a gerontologia, tendo como referência a cidadania, vem investindo na construção de novo lugar social e uma nova mentalidade de cuidado para a velhice, através de um discurso que se apóia na educação, no trabalho e na família.
No artigo de Virgínia Lúcia Reis Maffioletti, que escreve sob a luz da psicanálise, ela apresenta uma breve historicização da construção social da velhice no ocidente, considerando sua inspiração no envelhecimento biológico, e problematizamos a sua influência nos discursos atuais, nas relações familiares e suas ressonâncias no mosaico de modos pelos quais a velhice, em si mesma, será bem ou mal percebida pelos sujeitos.
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Fonte: Psicol. ciênc. prof;25(3): 336-351, 2005.