Reconhecer as características comportamentais que são adotadas no morar na velhice, incluindo os hábitos, leva a uma reflexão a ser feita antes dessa mudança.
Geralmente o morar na velhice é um assunto adiado para outros momentos, porque pode parecer uma preocupação desnecessária. A vitalidade do indivíduo jovem reduz a perspectiva de perdas funcionais, assim como a busca de segurança financeira torna esse assunto pouco importante. Mas cada vez mais se compreende que a prevenção é um modo de antecipar crises, e que a saúde depende de diversos aspectos além de uma boa alimentação e de medicamentos, quando necessários.
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O engenheiro Guilherme S. Hummel apresenta inovações “do futuro”, pois a tecnologia pela IoT (Internet of Things) e pela inteligência artificial já avança para prevenir intercorrências, garantindo mais saúde e qualidade de vida:
Ainda que todos os dias surjam evidências detalhadas sobre as causas dos problemas de saúde, está claro cientificamente que genética, o ambiente e, mais significativamente, os comportamentos representam entre 70% e 90% do que constitui os problemas de Saúde. Em contraste, o tratamento das doenças representa apenas 10%, embora continue a consumir mais de 90% dos recursos disponíveis.
Apesar de serem tecnologias que minimizam os impactos das doenças, também será importante observar os aspectos psicológicos e sociais, visto que também podem adoecer o indivíduo se não houver equilíbrio. Reconhecer as características comportamentais que são adotadas na moradia, incluindo os hábitos nem sempre fáceis de manter quando a funcionalidade já é diferente, leva a uma reflexão a ser feita antes dessa mudança.
Morar bem, com conforto e segurança, é um processo que exige atenção e desprendimento, na busca de soluções que ofereçam bem-estar. Recursos tecnológicos oferecem facilidades para as atividades rotineiras e assertividade para as decisões que preservam a autonomia e a independência.
O futuro é feito de possibilidades que ainda não existem, mas que sinalizam sobre sua chegada. Nesse sentido, identificar e estudar as inovações em curso pode nos sinalizar soluções singulares, embasadas em evidências científicas ou em tecnologias que já se mostram atraentes em outras lugares (…).
A velocidade da informação com a instantaneidade das notícias permite que as soluções de moradia sejam sempre repensadas. Isso não significa necessariamente mudar de imóvel, mas pequenas reformas, tais como revisões de sistemas elétricos para instalações seguras de novos equipamentos, ou para simples aprimoramento de luminárias mais eficientes, certamente pode trazer mais valor à moradia.
Desapegar-se de excessos, trocar móveis que atendam novas necessidades, acrescentar elementos de suporte para lembranças importantes e outras iniciativas emergidas de uma observação cuidadosa do ambiente doméstico, devem acrescentar prazer sem alterar o modo de morar. Afinal, ser modular é ser criativo e exigente com necessidades e desejos, garantindo que as decisões futuras sejam mais acertadas.
Foto destaque de Italo Melo/pexels.
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