Empregado de asilo se apropria de herança de residente morto

México – Antes de morrer de insuficiência cardíaca, segundo os médicos, no dia 6 de junho, Angel Lues Cibrian, de 94 anos – que não podia mais se vestir nem se alimentar e tinha apenas dez por cento de sua visão – “deu” um edifício de oito milhões de pesos para o filho de um empregado do asilo Sociedad Beneficencia Española IAP, instituição de assistência privada.

 

 

Angel Lues Cibrian, espanhol, foi para o México, em 1947, em busca de paz, fugindo do regime de Franco. Ele não tinha filhos ou parentes, apenas um amigo, o advogado Fernando Sandoval Calderón, que começou a indagar sobre a sua propriedade e também as circunstâncias de sua morte. A autópsia concluiu que Angel havia sido “espancado (tinha duas vertebras quebradas e pulmão perfurado) e estrangulado”.

Sandoval Calderón começou então a seguir o rastro do dinheiro. Foi até o cartório de Registro de Propriedade e descobriu que a herança de Don Angel tinha sido feita em testamento em nome de Julián Mirantes López, filho de Paul Mirante, funcionário do asilo Sociedad Beneficencia Española IAP, que tem como função fazer estudos sócio-econômicos daqueles que querem viver no asilo. Portanto, ele sabia de todos os bens que Angel Lues Cibrian possuía e que não tinha ninguém para reclamá-los.

O advogado questiona como um cartório tenha aprovado, sem a companhia de ninguém, nem de advogado, um testamento desse porte? Em sua opinião, o pessoal do asilo só pode ser conivente com o tabelião, certificando sua morte como natural.

Fonte: Texto extraído do Diario La Razón, reproduzido por elgolfo. Disponível Aqui 

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