Conceitos fundamentais para uma sociedade longeva

Conceitos fundamentais para uma sociedade longeva

Conhecer os conceitos da área do envelhecimento ajuda a desmistificar preconceitos, promover debates qualificados e planejar e implementar ações eficazes.


Por Patricia Bastos Belletato (*)

A transição demográfica que muitos países levaram mais de um século, o Brasil, país de dimensão continental, está vivenciando em poucas décadas. A velocidade do envelhecimento pressionará instituições como a previdência social, sistemas de saúde e bem-estar, habitação, infraestrutura e mobilidade urbana, segurança e interação social. Atualmente há mais pessoas idosas (60+ anos) do que jovens (15 e 24 anos) no Brasil.

Atualmente, são 15,6%, ou seja, 33 milhões de pessoas são idosas, e 14,8%, ou seja, 32 milhões de pessoas são jovens, com uma estimativa para 2039 de mais idosos que crianças. Em 2042 os idosos (60+) serão a maior faixa populacional do país, chegando a 28%. A projeção para 2070 é de 37,8%, composta por pessoas 60+ anos, quando mais de um em cada três brasileiros será idoso, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)[1]

Para navegar por esse novo cenário e construir um futuro mais inclusivo e digno para todas as gerações, é necessário que a sociedade como um todo – de formuladores de políticas públicas a profissionais da saúde, educadores, entre outros, famílias e indivíduos – compreenda os conceitos fundamentais da longevidade e sua respectiva linguagem. Ou seja, esse novo panorama é um convite à transformação cultural e institucional.

Conhecer os termos específicos da área do envelhecimento vai muito além de um mero exercício de vocabulário; é uma ferramenta importante para desmistificar preconceitos, promover o debate qualificado e, acima de tudo, planejar e implementar ações eficazes. O “Estatuto da Pessoa Idosa” nos traz diretrizes legais, através da Lei nº 10.741/2003, que sustentam ser obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do poder público assegurar à pessoa idosa a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à habitação, ao transporte, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.

A experienciação do usuário e o ambiente construído, no contexto brasileiro se respalda no Decreto Nº 9.296, de 2018, no artigo 45 da Lei nº 13.146/2015 (Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência), que regulamenta a observância da NBR 9050 como obrigatória para edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Isso significa que, ao ser incorporada e regulamentada por legislação, a norma técnica passa a ter um caráter compulsório e legal, e seu não cumprimento pode gerar consequências jurídicas.

No âmbito da saúde, temos a “ Nota técnica – Saúde da pessoa idosa”, do ministério da saúde, como um guia de orientação cujos elementos aumentam o conhecimento a respeito da população em condição crônica. Na qual a estratificação de riscos, dimensionamento das necessidades de saúde, mapeamento dos fluxos e processos de cuidado, aparado pelos algoritmos de manejos específicos, trazem diretrizes que potencializam o cuidado integrado e assistido da pessoa idosa, essenciais para gestão da condição de saúde preventiva e preditiva, na atenção primaria e ambulatorial especializada da pessoa idosa.

Desse modo, a compreensão de algumas terminologias, suas definições normativas e a justificativa técnica, tendem a sustentar, de modo equitativo, o que nos assegura a Lei, ao sustentar ser obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do poder público assegurar à pessoa idosa a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à habitação, ao transporte, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária. Sem essa compreensão, corre-se o risco de reproduzir e fortalecer estereótipos, tomar decisões baseadas em informações desatualizadas ou, pior, ignorar as reais necessidades e potencialidades de uma parcela crescente da população.

Por que a familiaridade com esses termos é tão crucial para o Brasil?

A familiaridade com os termos da área da longevidade é um pilar essencial para a construção de um Brasil mais preparado para o futuro. Permite-nos ver o envelhecimento não como um problema a ser “resolvido”, mas como uma fase vital da existência humana a ser valorizada, compreendida e integrada à nossa visão de desenvolvimento. É a chave para transformar o desafio demográfico em uma oportunidade para inovar, criar e construir uma sociedade onde a longevidade seja sinônimo de bem-estar, saúde, pertencimento e participação para todos.

A tabela abaixo apresenta alguns termos utilizados na área da longevidade e tendem a auxiliar no entendimento deste novo panorama em que vivemos:

Conceito TécnicoDefinição Normativa Antônimo Conceitual Justificativa Técnica
AutonomiaHabilidade e poder decisório, na qual o indivíduo exerce a capacidade de tomar decisões e gerir a própria vida com liberdade e consciênciaHeteronomiaEssencial para protagonismo e respeito à dignidade humana
AcessibilidadeCondição que garante usabilidade de modo amplo e irrestrito a qualquer pessoa, incluindo aquelas com deficiência ou mobilidade reduzida, dos espaços físicos, transportes, informações e tecnologias com autonomia, independência, segurança conforto e equidade de oportunidades.InacessibilidadeInclusão social devido à ausência de barreiras físicas, tecnológicas, arquitetônicas, comunicacionais e atitudinais, através do uso do desenho universal e da observância de leis e normas que promovem a equidade de uso.
AcessívelInteração humana com o ambiente construído (espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias ou elementos), de uso equitativo.InacessívelEssencial para promover a equidade, inclusão e pertencimento
AdaptávelEspaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento cujas características possam ser alteradas para que se tornem acessíveisInadaptável, incompatível, inconciliávelDefine o grau de responsividade do ambiente ao usuário, com maior ou menor possibilidade de usabilidade equitativa
Ageing in Place (AiP) – envelhecimento em casaPermanência segura, autônoma e de modo independente, no próprio lar e com suporte comunitário, à medida que envelheceInstitucionalização precoceValoriza vínculos afetivos, senso de pertencimento, independência nas AVD e reduz custos sociais
Ambiência terapêuticaEspaço planejado para promover bem-estar, vínculo afetivo e funcionalidadeAmbiente hostil / DespersonalizadoImpacta diretamente na independência para as AVDs, saúde mental e emocional da pessoa idosa
Atividades da Vida Diária (AVD)Atividades funcionais fundamentais para gestão da própria vidaInatividade incapacidadeRelaciona-se à autonomia e independência no desempenho das tarefas diárias
Atividade Básica da Vida Diária (ABVD)Tarefas relacionadas ao autocuidado, como tomar banho sozinho, vestir-se sem ajuda, usar o banheiro, deitar-se e sair da cama sozinho (transferência), controle de esfíncter (urina e fezes) e alimentar-se sozinhoDependência funcional, cuja incapacidade e ou heteronomia – pode variar em diferentes graus configurando o Índice de Vulnerabilidade Clínico Funcional (IVCF) e de fragilidade da pessoa idosa. Variando de  idoso robusto ou independente à diferentes graus de dependência, na qual o grau I: Leve ou moderada ou em risco de fragilização, em que é capaz de realizar a maioria das AVDs, ainda que com o auxílio pontual e com suporte de tecnologia assistiva; Grau II: Idoso frágil, mas ainda consegue executar algumas poucas AVDs. Grau III:  Declínio funcional já estabelecido.      O comprometimento desses domínios funcionais dificulta e ou impede o autocuidado, aumentando a demanda por intervenção e suporte da equipe multidisciplinar de cuidado continuado e assistido à saúde, da família e da rede de apoio. Ambientes devidamente adaptados e responsivos aos usuários através do desenho universal, uso de tecnologia construtiva e assistiva, de modo a ampliar habilidades fisiológico-funcionais com base nos fatores de riscos  
Atividades Instrumentais da Vida diária (AIVD)Tarefas necessárias para o cuidado com o domicílio ou atividades domésticas, como o preparo das refeições, controle do dinheiro e do pagamento de contas, tomar os remédios na dose e horário correto, lavar e passar a roupa, uso do telefone, arrumar a casa e fazer pequenos trabalhos domésticos, fazer compras e sair de casa sozinho para lugares distantes
Atividades Avançadas da Vida Diária (AAVD)Atividades mais complexas, relacionadas à integração social, como as atividades produtivas, recreativas e de participação socia
Capacidade funcionalAptidão para realizar atividades da vida diária (AVD) com segurança, independência e autonomiaIncapacidade funcionalIndicador-chave para planejamento de cuidados e políticas públicas
Capacidade intrínsecaConjunto de habilidades físicas e mentais disponíveis ao indivíduoDeclínio funcionalOrienta intervenções preventivas e reabilitadoras
Consentimento informadoAutorização consciente após compreensão dos riscos e benefíciosIntervenção compulsóriaÉtica no cuidado e respeito à autonomia decisória
Cuidado centrado na pessoaAbordagem que respeita valores, preferências e contexto de vidaCuidado padronizado / institucionalizadoHumaniza o atendimento, fortalece vínculos e o senso de pertencimento
CuidadorPessoa capacitada para auxiliar o idoso em suas atividades diárias podendo se oficial (remunerado) e ou não oficialAusência de suporte / NegligênciaPapel essencial na manutenção da autonomia, independência e prevenção de institucionalização
Dignidade humanaReconhecimento do valor intrínseco de cada pessoa, independentemente de sua condiçãoDesumanizaçãoBase ética para todas as práticas assistenciais e políticas públicas
EficáciaA capacidade do utilizador em completar uma tarefa com sucesso, atingindo o objetivo desejadoIneficáciaAlcançar os objetivos e resultados pretendidos, concentrando-se em fazer a coisa certa para concretizar as metas, diminuir riscos, erros e frustração
EficiênciaA rapidez e a quantidade de esforço (tempo, recursos) que o utilizador precisa para realizar a tarefaIneficiênciaOtimiza habilidades, recursos e energia, melhora a satisfação
EquidadeDistribuição justa de recursos conforme necessidades individuais, garantindo que todos tenham as mesmas chances de desenvolvimento. A equidade não anula a igualdade, mas a complementa, tornando-a mais eficaz.Igualdade homogêneaPromove justiça social e cuidado personalizado ao reconhecer as diferenças, especificidades, habilidades e demandas de cada indivíduo, corrigindo desigualdades e promovendo um acesso justo às oportunidades
EpigenéticaDegradação na maneira como o DNA é organizado e regulado, sendo considerado como fator primário para o envelhecimento de um organismo, independentemente de alterações no próprio código genéticoReprogramação epigenética  A manipulação das moléculas que controlam os processos epigenéticos é uma possibilidade para prevenir ou tratar danos relacionados à idade.
Estado nutricionalCondição corporal resultante da ingestão e absorção de nutrientesDesnutrição / ObesidadeImpacta imunidade, funcionalidade e qualidade de vida
Fragilidade multidimensionalVulnerabilidade clínica, funcional e social que aumenta risco de institucionalizaçãoRobustez biopsicossocialFundamenta a avaliação integral e gestão integrada de cuidados à pessoa idosa
IatrogeniaAlteração patológica provocada no paciente por tratamento, manejo e ou intervenção clínica inadequada efetuada por parte do profissional da equipe multidisciplinar de cuidado à saúdeGerenciamento adequado, ético e transparente dos riscos físicos, biopsicossocial e econômico, com base no perfil clínico funcional do paciente, suas habilidades fisiológicas na interação com o ambiente construído e risco de fragilizaçãoAs complicações iatrogênicas são mais comuns e costumam ser mais graves em pacientes idosos. Essas complicações incluem efeitos adversos de medicamentos (p. ex., interações medicamentosas), quedas, intoxicações, infecções, úlceras de pressão, delirium e complicações relacionadas à cirurgia e à agudização e à cronificação do quadro clínico.
GerontecnologiaAplicação de tecnologias para promover saúde, autonomia, independência e inclusão de idososTecnofobia / Exclusão digitalÁrea multidisciplinar que integra inovação através de tecnologia assistiva e construtiva ao cuidado e através de uma arquitetura responsiva
HabitabilidadeConceito ligado a estudos urbanos que visa aprimorar as condições espaciais, sociais e econômicas de usabilidade dos cidadãos, através da presença de um conjunto de condições que uma habitação (casa, apartamento, loja, indústria, etc.) de modo a garantir condições para receber moradorInabitabilidadeGarantir que os espaços, especialmente as moradias, sejam seguros, saudáveis e confortáveis para os seus ocupantes, promovendo o bem-estar físico e psicológico e o direito a uma vida digna
HomeostaseEquilíbrio dinâmico do organismo na busca pela manutençãoDesequilíbrio fisiológico, adoecimento e envelhecimentoBase da estabilidade metabólica e funcional com a prevenção de agravos
HormeseEstímulo leve que fortalece a resposta adaptativa do organismo aos estímulosSobrecarga / Estresse tóxicoFundamenta práticas preventivas e promoção da resiliência celular e corporal
IgualdadePrincípio de garantir a todas as pessoas os mesmos direitos, oportunidades e recursos, sem distinção de origem, condição, raça, gênero ou outras característicasDesigualdadeA ideia de universalidade, de que todos devem estar sujeitos às mesmas regras, ter os mesmos direitos e deveres
IndependênciaHabilidade de realizar atividades da vida diária sem ajuda de terceiros, ainda que conte com a ajuda de tecnologia assistivaDependência funcionalDefine o grau de suporte necessário e orienta intervenções multiprofissionais e de tecnologia assistiva
Pleiotropia antagonistaUm único gene influencia múltiplas características (pleiotropia), mas com efeitos opostos e ou consequências negativas numa fase posterior da vida, como o aparecimento de doençasPleiotropia sinérgica ou benéfica, um único gene controla várias características sem conflitos ou com benefícios mútuos,  Embora a seleção natural, ao privilegiar genes que aumentam a aptidão reprodutiva inicial, pode, como efeito secundário, promover o envelhecimento biológico e a deterioração das células (senescência)
PolifarmáciaUso simultâneo de múltiplos medicamentos com risco de interações e efeitos adversosUso racional de medicamentosExige revisão terapêutica e educação em saúde, com redução da prescrição de modo eficiente e eficaz
ProxêmicaEstudo da utilização e da percepção do espaço pessoal durante a interação humana, analisando como as distâncias físicas influenciam a comunicação e o comportamento.Afastamento, distanciamentoInfluencia o design de espaços para criar ambientes que promovem ou inibem a interação humana
QuedasEventos involuntários com risco de lesões em idososEstabilidade postural / PrevençãoIndicador crítico para segurança ambiental e funcionalidade
Saúde mentalEstado de equilíbrio emocional, cognitivo e comportamentalTranstorno mental / Sofrimento psíquicoEssencial para bem-estar e prevenção de síndromes geriátricas
SenescênciaProcesso natural e progressivo de envelhecimento biológicoSenilidade / Envelhecimento patológicoNão implica doença; orienta cuidados preventivos e promoção da saúde
SenilidadeEnvelhecimento patológico com declínio funcional associado a doençasSenescência saudávelExige atenção especializada e estratégias de reabilitação
Síndrome da imobilidadeRedução ou ausência de movimentação com impacto negativo na saúde geralMobilidade ativa / Estímulo funcionalRequer reabilitação e prevenção de complicações secundárias
Síndrome geriátricaConjunto de condições clínicas comuns em idosos, como quedas, demência, incontinênciaEnvelhecimento funcionalRequer abordagem multidisciplinar e avaliação geriátrica ampla
Tecnologia assistivaRecursos que ampliam funcionalidade e independência de pessoas com limitaçõesBarreiras tecnológicas / InadequaçãoPromove inclusão, segurança, independência e autonomia no cotidiano nas AVDs
Tecnologia construtivaSoluções arquitetônicas que favorecem acessibilidade e usabilidadeAmbientes inseguros / InacessíveisFundamenta o desenho universal e a ambiência terapêutica para maior independência e autonomia nas AVDs
Urbanismo inclusivoPlanejamento urbano que considera todas as faixas etárias e habilidades funcionaisUrbanismo excludenteGarante equidade espacial e acessibilidade urbana
UsabilidadeQualidade que descreve o quão fácil e eficaz é para um utilizador usar um produto ou sistema para atingir um objetivo específico, sendo avaliada pela eficácia (atingir o objetivo), eficiência (o esforço necessário) e satisfação (o conforto e prazer do utilizador)Desutilidade, inutilidade, dificuldade de uso, complexidade, inoperância ou incompatibilidadeÉ um fator crucial para o sucesso da experiência do usuário com maior eficácia, eficiência e satisfação, com redução de erros e riscos de acidentes

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Estamos vivendo mais tempo do que nunca, mas não muito melhor. Prolongar a vida é diferente de prolongar a vitalidade com saúde, independência, autonomia e dignidade. Compreender por que envelhecemos é um desafio na atualidade, que ainda procura tratar os sintomas do envelhecimento e não as causas das perdas de informações epigenéticas, que levam ao processo de envelhecimento [1]. Envelhecer com dignidade demanda preparo e programação, não pode ser um susto.

O melhor momento para pensar em como e onde queremos envelhecer, é antes de precisar de muitos cuidados. Planejar com antecedência permite a tomada assertiva de decisões importantes, de modo consciente e responsável. O primeiro passo é ter consciência do Índice de Vulnerabilidade Clínico Funcional, mapear o perfil socioeconômico e cultural do usuário. Qual sua rede de apoio e com base em tais informações, efetuar as intervenções possíveis. Mudança de hábitos, associadas ao uso de tecnologia construtiva e assistiva, considerando as habilidades fisiológico-funcionais e preferências individuais que potencializem a autonomia e independência nas Atividades da Vida Diária é fundamental. Afinal, envelhecer não pode ser um susto!

Notas
[1] https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/41984-em-2023-expectativa-de-vida-chega-aos-76-4-anos-e-supera-patamar-pre-pandemia, acesso em 30 de agosto de 2025.
[2] Sinclair, David A. & LaPlante, Matthew D.; Tempo de vida – Por que envelhecemos e por que não precisamos, Editora Alta Books, 2021

Fontes
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 9050: Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro, 2020.
BRASIL. Estatuto do Idoso LEI Nº10.741, 1º Outubro 2003. Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.741.htm
BRASIL. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Brasília, DF: Presidência da República, 2015.
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria Colegiada – RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002.
ISO/TR 25555:2024; Ageing societies — Accessibility and usability considerations for home healthcare products, related services and environments.
NOTA TÉCNICA PARA ORGANIZAÇÃO DA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE COM FOCO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE E NA ATENÇÃO AMBULATORIAL ESPECIALIZADA – SAÚDE DA PESSOA IDOSA. /Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein. São Paulo: Hospital Israelita Albert Einstein: Ministério da Saúde, 2019.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde: CIF. Tradução da Organização Pan-Americana da Saúde. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2003.
SINCLAIR, David A.; LAPLANTE, Matthew D. Tempo de vida: Por que envelhecemos – e por que não precisamos. Tradução: Carol Suiter. Editora Alta Books, 2019.

(*) Patricia Bastos Belletato é arquiteta e urbanista, doutoranda pela faculdade de arquitetura da Universidade de Lisboa – Portugal – com foco nas estratégias de habitabilidade para o ageing in place. Presta consultoria e elabora projetos na área da saúde e envelhecimento. Sua formação pregressa em farmácia e bioquímica, atrelada à especialização em ambientes de saúde e acessibilidade contribuem para uma interação do usuário com o ambiente construído amigável e responsiva. Membro da CEE – Comissão de Estudos Especiais 314 Sociedade longeva da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, associada à American Society on Aging (ASA) e à Sociedade Brasileira de gerontecnologia ( SBGtec). E-mail:
patriciarquiteta@gmail.com e patriciabelletato@edu.ulisboa.pt

Foto de Ceci DGondeles/pexels.


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