Vacinação contra a Covid-19 para pessoas idosas

Vacinação contra a Covid-19 para pessoas idosas

Pessoas idosas estão entre as mais vulneráveis às complicações da Covid-19. Entenda a importância da vacinação.


Em dezembro de 2024, o Ministério da Saúde atualizou a estratégia de vacinação contra a Covid-19, incluindo no Calendário Nacional de Vacinação para gestantes e pessoas com 60 anos ou mais.

Essa medida visa proteger esses grupos contra as complicações da doença, garantindo uma dose a cada gestação para gestantes e uma dose a cada seis meses para pessoas idosas.

As vacinas são seguras e eficazes, estimulando o sistema imunológico a combater a Covid-19 e reduzindo os riscos de formas graves da doença.

No Sistema Único de Saúde (SUS), além da imunização, está disponível o antiviral nirmatrelvir/ritonavir para tratamento de pessoas com 65 anos ou mais e imunocomprometidas, desde que testadas positivas em até cinco dias.

Além disso, é importante seguir os protocolos de manejo clínico para a administração correta do antiviral oseltamivir nos casos de gripe.

Público prioritário

O Ministério da Saúde recomenda a vacinação para os seguintes grupos prioritários:
1 – Pessoas com 60 anos ou mais;
2 – Residentes e trabalhadores de instituições de longa permanência (ILPI e RI);
3 – Pessoas imunocomprometidas;
4 – Indígenas, ribeirinhos e quilombolas;
5 – Gestantes e puérperas;
6 – Trabalhadores da saúde;
7 – Pessoas com deficiência permanente;
8 – Pessoas com comorbidades;
9 – Pessoas privadas de liberdade e funcionários do sistema prisional;
10 – Adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas;
11 – Pessoas em situação de rua.

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No caso das crianças, a vacinação de rotina é recomendada dos seis meses até os cinco anos de idade. Pessoas entre cinco e 59 anos que não fazem parte dos grupos prioritários e nunca foram vacinadas podem receber o esquema primário com uma dose da vacina XBB.

Embora a maioria dos casos de Covid-19 sejam leves ou moderados, cerca de 15% podem evoluir para quadros graves e 5% podem se tornar críticos, com complicações como falência respiratória, trombose ou sequelas neurológicas.

A Covid-19 longa também é uma preocupação, podendo causar sintomas persistentes que afetam pulmões, coração, cérebro e a saúde psicológica, mesmo em casos leves da infecção inicial.

Pessoas idosas estão entre as mais vulneráveis às complicações da Covid-19, especialmente aquelas com doenças crônicas preexistentes. Com o envelhecimento, o sistema imunológico se torna menos eficiente, aumentando o risco de infecções e agravamento da doença.

Além disso, a presença de condições como diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares e pulmonares eleva ainda mais esse risco, tornando essencial a vacinação periódica para esse grupo.

Formas de transmissão

O vírus SARS-CoV-2, responsável pela Covid-19, pode ser transmitido de diferentes formas. O contato direto ocorre quando uma pessoa toca em superfícies contaminadas ou tem contato físico com alguém infectado e, em seguida, leva as mãos ao rosto, especialmente à boca, nariz ou olhos. 

Além disso, o vírus se espalha por meio de gotículas respiratórias expelidas ao falar, tossir ou espirrar, podendo atingir pessoas próximas, a menos de um metro de distância. Outra forma de transmissão ocorre por aerossóis, pequenas partículas que permanecem suspensas no ar por longos períodos, representando um risco maior em ambientes fechados, com pouca ventilação ou onde há grande circulação de pessoas.

Sintomas da Covid-19

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Os sintomas da Covid-19 podem se manifestar de diferentes formas, variando conforme a gravidade da infecção.

Assintomático: Teste positivo sem sintomas.

Leve: Tosse, dor de garganta, coriza, febre, mal-estar, dor de cabeça, mialgia, náusea, vômito, diarreia, anosmia (perda de olfato) e ageusia (perda de paladar), sem sinais de dispneia.

Moderado: Mesmos sintomas do quadro leve, mas com necessidade de acompanhamento devido à possibilidade de agravamento.

Grave: Dispneia, pressão no tórax, coloração azulada nos lábios ou rosto e queda da oxigenação (SpO2 ≤ 94%).

Crítico: Pode evoluir para síndrome do desconforto respiratório agudo, sepse, choque séptico e falência de múltiplos órgãos.

Caso alguém apresente algum desses sintomas, especialmente os mais severos, a recomendação é procurar imediatamente uma unidade de saúde para avaliação e orientação médica.

Os grupos de risco para a forma grave da Covid-19 incluem:
1 – Pessoas com 60 anos ou mais;
2 – Indivíduos com comorbidades, como diabetes, hipertensão, doenças cardíacas, pulmonares e renais, imunossupressão, obesidade e câncer;
3 – Gestantes com mais de 35 anos, obesas ou com doenças crônicas;
4 – Tabagistas;
5 – Pessoas não vacinadas;
6 – Populações em situação de vulnerabilidade, como povos tradicionais, moradores de rua e refugiados.

Onde encontrar a vacina

As vacinas estão disponíveis gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) em todo o país. Para se vacinar, basta levar o cartão de vacinação. Caso tenha perdido o documento, é possível solicitar uma segunda via na unidade onde as vacinas anteriores foram aplicadas ou em qualquer outra UBS.

Lembrando que a ausência do cartão de vacinação não impede a imunização.Além da vacinação contra a Covid-19 o Ministério da Saúde disponibiliza o Calendário Nacional de Vacinação, que orienta sobre todas as vacinas recomendadas para cada faixa etária, garantindo um acompanhamento mais completo da saúde.

Também é possível se informar sobre as Campanhas de Vacinação realizadas ao longo do ano, que ajudam a manter a proteção contra diversas doenças.

Fonte: Ministério da Saúde

Foto de Maksim Goncharenok/pexels.


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