O concurso faz parte da campanha de conscientização sobre a violência contra a pessoa idosa, necessária para a transformação do cuidado.
A Revista Cuidar, em alusão ao Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa, marcado anualmente em 15 de junho, lança o concurso “Gentileza que Protege: arte e cuidado nas ILPI”, como forma de dar visibilidade às práticas sensíveis, criativas e respeitosas que acontecem todos os dias dentro das Instituições de Longa Permanência para Pessoas Idosas (ILPIs).
O concurso visa ampliar o debate, disseminar- e celebrar práticas que acolhem e humanizam o cuidado, um dos objetivos, inclusive, da Revista Cuidar, recém lançada no Brasil. A iniciativa valoriza ações sensíveis e criativas desenvolvidas em ILPIs, contribuindo assim para um olhar positivo, ético e afetuoso sobre modos de morar coletivos.
Quem pode participar do concurso?
– Profissionais de ILPIs;
– Residentes;
– Familiares;
– Voluntários;
– Instituições como um todo.
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O que enviar?
Serão aceitos trabalhos em formato artístico ou narrativo, como:
– Fotografias;
– Vídeos curtos (até 5 minutos);
– Ilustrações, pinturas, colagens;
– Poemas, cartas, crônicas e narrativas reais;
– Encenações teatrais ou músicas gravadas;
– Projetos criativos realizados com pessoas idosas.
Como participar?
As pessoas interessadas devem enviar seu material até o dia 4 de junho de 2025, acompanhado do preenchimento do formulário disponível no site da Revista Cuidar.
Os três primeiros colocados receberão premiações.
1º Lugar
– 1 ano como ILPI Parceira Premium na Revista Cuidar
– Direito à publicação de 4 artigos com o nome da instituição
– Logo com link fixo na página ILPI
– Entrevista exclusiva na Revista Cuidar
– Certificado digital para cada participante
– Destaque no site e nas redes da Revista Cuidar
2º Lugar
– 1 ano como ILPI Parceira Essencial
– Publicação de 2 artigos com o nome da instituição
– Logo com link fixo na página ILPI
– Certificado digital para cada participante
– Destaque no site e redes sociais
3º Lugar
– 1 ano como ILPI Parceria Colaborativa
– Direito à publicação de 1 artigo com o nome da ILPI
– Logo com link fixo na página ILPI
– Certificado digital para cada participante
– Destaque no site
Os trabalhos vencedores e selecionados serão divulgados na Revista Cuidar e apresentados em um encontro online exclusivo, no dia 13 de junho de 2025, às 14h (horário de Brasília).
Junho: mês de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa
A violência contra a pessoa idosa permanece silenciada por medo, dependência emocional e falta de informação. Por isso, iniciativas que valorizam a escuta, o afeto e o cuidado são importantes para transformar essa realidade.
O mês de junho foi instituído pela Organização das Nações Unidas como o Mês de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa, tendo o dia 15 de junho como marco internacional. No Brasil, a campanha Junho Violeta, promovida pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, chama atenção para o enfrentamento da violência que afeta milhares de pessoas idosas em todo o país. Os tipos de violência mais recorrentes incluem:
Discriminação e etarismo: atitudes que desvalorizam a pessoa idosa com base em sua idade, reforçando preconceitos que afetam sua autoestima, participação social e acesso a direitos.
Violência física: muitas vezes cometida por familiares, pode se manifestar não apenas como espancamentos evidentes, mas também em formas mais sutis, como tapas, beliscões e empurrões. De janeiro a maio de 2023, foram registradas 129,5 mil violações físicas, um aumento de 106% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Abuso psicológico: envolve humilhações, ameaças, isolamento e restrição de liberdade. Foram 120,3 mil violações desse tipo em 2023, representando um aumento de 40% em comparação a 2022.
Negligência e abandono: ocorrem quando há omissão de cuidados básicos ou abandono por parte dos responsáveis. A negligência teve 37,4 mil registros; o abandono, 19,9 mil, um crescimento de 855% em relação ao ano anterior.
Violência institucional: praticada por instituições públicas ou privadas de cuidado, muitas vezes relacionada a negligência, maus-tratos ou desrespeito à dignidade dos residentes.
Abuso financeiro e patrimonial: apropriação indevida de dinheiro, bens ou documentos da pessoa idosa, com 15,2 mil denúncias em 2023 — um aumento de 73%. Essas formas de violência podem ser praticadas por familiares, cuidadores ou até instituições financeiras.
Violência sexual: comete-se por meio de coerção, toques não consentidos ou agressões sexuais, frequentemente silenciadas por medo ou por limitações cognitivas e físicas da vítima.
