Quem já tomou ciência da velocidade do processo de envelhecimento percebeu que o Estado, a sociedade e os próprios indivíduos não estão preparados para esse evento de nossa existência.
Somos uma sociedade que ainda cultua o novo, o belo, o jovem, deixando de lado a importância da história de vida, a experiência de uma pessoa e o quanto podemos aprender com os mais velhos.
Quando jovens, ouvimos nossos pais falarem da experiência e muitas vezes não damos valor, pois na adolescência queremos viver o momento, fazer questionamentos sem ouvir. Ao longo dos anos, com nossas próprias vivências e histórias, começamos a entender o que queriam nos dizer com “experiência” e reafirmamos o valor do saber ouvir, refletir para depois opinar quando necessário.
Mudanças e adaptações não acontecem rapidamente. Há necessidade de uma mudança cultural para aceitarmos o processo de envelhecimento e para que ele aconteça da melhor forma possível, isto é, com a mesma naturalidade com que passamos pela infância, adolescência e vida adulta.
Portanto, não devemos pensar no envelhecimento só de forma negativa ou positiva, mas devemos procurar encontrar o melhor caminho para enfrentar a velhice que se apresenta como um desafio único que chega para todos: ricos, pobres, de todas as cores e diversidade sexual, pois cada pessoa tem suas próprias características e necessidades.
Mas por que Envelhecimento Ativo?
O termo ativo é utilizado para identificar no mercado de trabalho e junto à previdência social o indivíduo que trabalha; e inativo o que não trabalha, mesmo que o não trabalho seja pela questão da aposentadoria.
O termo “envelhecimento ativo” decorre de uma política de saúde mundial adotada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2005 e implementada por diversos países, entre eles o Brasil, com a finalidade de garantir o acesso à participação, saúde, informação e segurança ao longo da trajetória de vida, mas especialmente às pessoas mais velhas e, assim, melhorar a qualidade de vida da população.
De acordo com essa política, que objetiva melhorar a qualidade de vida à medida que a população envelhece, a expressão “envelhecimento ativo” é entendida como o “processo de otimização das oportunidades de saúde, participação e segurança”.
O documento da OMS sobre a Política do Envelhecimento esclarece ainda que a palavra “ativo” significa “participação contínua nas questões sociais, econômicas, culturais, espirituais e civis”, deixando expresso que esse termo não se refere “somente à capacidade de estar fisicamente ativo ou de fazer parte da força de trabalho”.
No entanto, para o mercado de trabalho, o termo “ativo” refere-se à capacidade de alguém continuar trabalhando e, consequentemente, produzindo. Divergente do sentido da OMS, no qual “ativo” vai além da produção econômica.
Este texto faz parte do livro Envelhecimento Ativo e seus Fundamentos. São 19 artigos produzidos por pesquisadores do Programa de Estudos Pós-Graduados em Gerontologia da PUC-SP, tem 572 páginas e está dividido em quatro sessões: Vida Saudável, Vida Ativa, Seguridade Social e Educação Permanente, que são os quatro pilares do Envelhecimento Ativo. O livro se encontra à venda na Loja do Portal Edições por um preço especial e tem ainda os pacotes promocionais que você pode conferir clicando a seguir.
Envelhecimento Ativo e seus Fundamentos
Formato: 16 x 23
Tamanho: 572 páginas
Papel: pólen 80g
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