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Pesquisa quer saber qual é o cuidado que as ILPIs oferecem às velhices LGBTQIA+

idosa em cadeira de roda

Pesquisa é dirigida a profissionais que atuam com cuidado em ILPIs no território brasileiro.


“Velhices LGBTQIA+ e os cuidados de longa duração: qual é a ILPI que te acolhe?” é o título da pesquisa que está sendo realizada por Diego Felix Miguel, doutorando pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP-USP).

A pesquisa tem como objetivos analisar a percepção de profissionais que atuam em ILPI e de pessoas idosas LGBTQIA+ sobre o cuidado institucional a pessoas idosas LGBTQIA+; além de conhecer o que eles percebem quanto aos aspectos administrativos e organizacionais para o cuidado a pessoas idosas, o seu preparo e de demais trabalhadores do serviço para o cuidado a pessoas idosas LGBTQIA+, e identificar as expectativas de pessoas idosas LGBTQIA+ em relação ao cuidado institucional.

Questões que atravessam a vida acadêmica de Diego Felix Miguel, desde 2017, quando passou a se dedicar aos estudos relacionados à diversidade de gênero no envelhecimento e velhice. Desde então, vem observando que, de certa forma, a sociedade reforça a invisibilidade de muitas realidades de pessoas idosas, por conta de um processo cultural que molda e limita nosso olhar e percepção a grupos que atendem padrões estabelecidos socialmente. No caso, que estão em conformidade a normatividade heterossexual (pessoas que se relacionam romântica ou sexualmente com pessoas do gênero oposto) e cisgênera (pessoas que se identificam com o gênero atribuído no nascimento).

Infelizmente, segundo ele, a literatura acerca da geriatria e gerontologia tradicional, ainda está pouco alinhada às ciências sociais, que há muitos anos vêm alertando sobre a importância dos aspectos socioculturais no envelhecimento e velhice e seus impactos, principalmente para grupos vulnerabilizados, onde, silenciados e invisibilizados, suas demandas não são contempladas por políticas públicas e muito menos por serviços que, ainda, infelizmente, não buscam a representatividade da diversidade para acolher essas pessoas.

Por esse motivo ele propôs pesquisar em seu doutorado as Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs), a fim de conhecer como elas estão organizadas para acolher pessoas idosas LGBTQIA+. O acolhimento é uma das principais preocupações que assolam essa comunidade, pois não faltam relatos e histórias de pessoas que precisaram desconstruir sua identidade de gênero para serem acolhidas ou, ainda, suportarem outros tipos de violência, muitas delas naturalizadas, em nome de um “cuidado digno” nesse momento de maior vulnerabilidade de suas existências.

Para participar da pesquisa, que é dirigida a profissionais que atuam em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) no território brasileiro, basta preencher o formulário abaixo (tempo estimado de questionário: 20 minutos). A participação voluntária nessa pesquisa será de grande contribuição para o fortalecimento e construção de políticas públicas voltadas ao cuidado de longa duração para pessoas idosas, a fim de contribuir para a garantia de pessoas idosas LGBTQIA+ o acesso a esses serviços com dignidade.

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01. Apresentação;
02. Termo de Consentimento Livre e Esclarecido;
03. Dados da pessoa participante;
04. Dados da Instituição de Longa Permanência para Idosos – ILPI;
05. Sobre a Instituição de Longa Permanência para Idosos – ILPI;
06. Sobre as pessoas idosas residentes;
07. Sobre a equipe e a instituição;
08. Comentários.

As respostas serão tratadas de forma sigilosa e em momento algum os dados pessoais ou institucionais serão expostos.

Link para a pesquisa: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSf8sVXyva6IjrRn6fNtxTKlX0mJCNq4zP-eog-Hvm9DSGxB8Q/viewform

Caso haja dúvida ou precisar de mais informações, o contato do pesquisador é:  diegomiguel@usp.br.

Foto de Jsme MILA/pexels.


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