Estudantes do curso de graduação em Gerontologia da USP realizam estágio na Defensoria Pública da Capital (SP). Inicialmente, entre 6 e 8 estudantes irão desenvolver o estágio às quartas-feiras, das 8 às 12 horas. O objetivo é que os estudantes possam identificar, propor e desenvolver intervenções gerontológicas para melhor acolhimento e atendimento à população idosa pela instituição.
Assessoria de Imprensa Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP *
A Defensoria Pública de SP e a Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP iniciaram dia 15 de outubro, um atendimento diferenciado voltado à população idosa da Capital. Um termo de cooperação assinado em agosto permite que estudantes do curso de Gerontologia da USP realizem estágio na Defensoria Pública.
Inicialmente, entre 6 e 8 estudantes irão desenvolver o estágio às quartas-feiras, das 8 às 12 horas, no primeiro atendimento realizado pela Defensoria Pública na Capital. “Este é um projeto inédito no Brasil que leva uma atenção especial à população idosa, que cresce aceleradamente no país e apresenta demandas específicas cujas resoluções extrapolam, muitas vezes, um atendimento estritamente jurídico”, afirma a professora Bibiana Graeff, do curso de Gerontologia da USP.
Ela supervisionará, juntamente com Defensores Públicos, os alunos durante o estágio. O objetivo é que os estudantes possam identificar, propor e desenvolver intervenções gerontológicas para melhor acolhimento e atendimento à população idosa que solicita os serviços da instituição.
A iniciativa para a celebração da parceria começou a ser gestada em 2013 e decorreu de um trabalho que envolveu toda a equipe do Núcleo Especializado dos Direitos do Idoso e da Pessoa com Deficiência da Defensoria Pública. A ideia surgiu após a constatação de que muitos idosos que procuram o órgão não apresentam demanda propriamente jurídica, mas problemas de outra natureza, que podem ser encaminhados mediante orientação gerontológica, a partir do conhecimento da rede de serviços sócio-assistenciais e de saúde voltados ao idoso.
Segundo a Defensora Pública Renata Flores Tibyriçá, Coordenadora do Núcleo Especializado do Direito do Idoso e da Pessoa com Deficiência, “o termo de cooperação é uma iniciativa inédita que irá contribuir para que a Defensoria aprimore o atendimento prestado as pessoas idosas aprofundando o olhar interdisciplinar. Além disso, irá permitir que os futuros gerontólogos conheçam de perto o trabalho desenvolvido por uma instituição jurídica que atende os mais necessitados”.
A Defensoria Pública pode a) entrar com ações na Justiça para defesa de direitos; b) atuar em processos em andamento; c) defender os direitos de pessoas que estão sendo processadas; e d) promover acordos e conciliações entre pessoas em conflito para evitar processo na Justiça.
(*)Da Redação – [email protected], publicado em 15/outubro/2014: Disponível Aqui
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