A autonomia lida com a tomada de decisões e escolha de como lidar com determinadas situações ou emoções, proporcionando mais liberdade e autoestima.
Ao longo da vida, conquistar e preservar a autonomia é o objetivo de qualquer pessoa, pois tomar decisões de acordo com os próprios desejos e necessidades concede mais liberdade e autoestima. Mesmo quando há dependências, seja por deficiências ou pelo aumento da fragilidade com o avanço da idade, manter o poder de decidir é fundamental para um envelhecimento ativo. Muitos recursos da tecnologia com inteligência artificial têm proporcionado mais autonomia, desde compras por e-commerce até serviços de teleassistência, mas principalmente permitindo comunicação mais ágil e segura com familiares e atendimento a emergências.
Recentemente surge, também, uma nova opção de transporte para quem precisa de auxílio porta a porta, em especial para exames e procedimentos necessários à manutenção de rotinas relacionadas à saúde. Embora ainda oferecido apenas em São Paulo, já amplia a possibilidade de garantir autonomia para tomar decisões sem depender de terceiros.
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Os aplicativos de transporte já estão presentes na vida de muitas pessoas. Mas aqueles que têm mais de 60 anos, em alguns momentos, precisam de um atendimento diferenciado. O app Eu Vô oferece não apenas o serviço de um motorista exclusivo, como também de um acompanhante em tarefas do cotidiano.

Escolher sobre como chegar aos locais para tratamentos de rotina, tais como hemodiálise e fisioterapia, aumenta a sensação de autonomia para pessoas com mobilidade reduzida. Mesmo sendo um direito, muitos idosos deixam de ser ouvidos com o passar do tempo, até mesmo sob o argumento de aumentar a segurança e evitar incidentes desagradáveis.
Enquanto independência está atrelado à capacidade física, o que, muitas vezes é limitada pela idade, a autonomia lida com outros pontos. É sobre a tomada de decisões e escolha de como lidar com determinadas situações ou emoções.
É sabido que uma pessoa que deixa de tomar suas próprias decisões passa a depender de outros para isso, reduzindo drasticamente seu interesse pela vida e tendendo a desistir, desenvolvendo quadros de depressão. Podem diminuir a capacidade de se comunicar e evitam a presença de outras pessoas, culminando num quadro de letargia que agrava ainda mais a perda de mobilidade. Há uma fragilidade emocional, tão delicada quanto a física, pois o apoio depende de muita tolerância, compreensão e sensibilidade.
Soluções que facilitem a autonomia, assim como a sua divulgação e treinamento para que sejam utilizadas de modo acessível, certamente são importantes para garantir a qualidade na longevidade, realidade cada vez mais presente e significativa para a sociedade.
Morar bem oferece saúde física e mental, lembrando que a boa moradia é aquela que atende desejos e necessidades. Portanto, quanto mais autonomia, melhor!
Foto destaque de Kampus Production/Pexels
