Que tal aprender a modelar sua proposta de negócio para a longevidade e sair com ela previamente estruturada para o futuro Plano de Negócios? Esta é a proposta do curso que o Espaço Longeviver está promovendo para o próximo 31 de agosto. Inscrições abertas, vagas limitadas.
Bely Clemente Camacho Pires (*)
Quando nos propomos a assumir as rédeas de nossas vidas, principalmente na área profissional, e decidimos ter nosso próprio empreendimento, momentos de reflexão são inevitáveis: o que fazer? Como fazer? Para quem? Temos a competência necessária?
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- 29/05/2019
Muitas vezes essas questões já foram feitas e estamos em plena condução do negócio que decidimos iniciar. O negócio pode estar indo muito bem, mas eventualmente as coisas não ocorrem como pensávamos. Dificuldades não imaginadas aparecem; tarefas “chatas” porém necessárias surgem; dívidas brotam… Os clientes não aparecem tanto quanto gostaríamos e o entusiasmo inicial pode começar a ceder.
Em ambos os casos, tanto para quem quer iniciar um empreendimento como para quem já o tem, mas sente a necessidade de rever a proposta e não sabe como, a modelagem de negócios é um procedimento simples, reflexivo e eficiente, pois busca validar ou alterar as bases fundamentais do empreendimento.
É importante não confundir modelo de negócios com plano de negócios.
Um plano de negócios é um processo longo e detalhado, que abrange várias áreas do empreendimento: financeira; recursos humanos; comercial/mercadológica (o famoso marketing); operacional; jurídica; planejamento estratégico, análise de competitividade, análise de riscos e análise de cenários.
O modelo de negócios, embora não detalhado, é fundamental para avaliar se a proposta tem potencial (ou se já estiver ativa, se pode ser melhorada/adaptada), para então ser submetida ao detalhamento do plano de negócios. Trata de aspectos gerais e básicos, como por exemplo: “o que estou oferecendo para o público?”. Mas a simplicidade da questão não pode ser confundida com a simplicidade de uma resposta do tipo: “estou oferecendo um serviço de cuidadores para o público 60+”. Note que esse serviço pode ser oferecido por um grande número de empreendedores, o que pode dificultar que seu negócio conquiste um número de clientes considerado ideal (ainda a se perguntar o que é “ideal”…).
Em um processo de modelagem de negócios, essa questão deveria estar acompanhada de outras reflexões: “Por que as pessoas vão escolher o meu serviço e não o de outros empreendimentos semelhantes? Que valor estou oferecendo para despertar o interesse de clientes potenciais?”. É sempre bom lembrar que uma ideia considerada brilhante não significa necessariamente um negócio bem-sucedido.
Assim como a questão e as reflexões acima, outras são necessárias para modelar um negócio, abrangendo o produto (bem ou serviço) oferecido, o público visado, o processo de produção, acesso ao produto, tipos de custos e despesas envolvidos, parceiros, tipos de receitas. Ressalta-se novamente que não basta uma simples pergunta e uma simples resposta, mas um questionamento mais reflexivo.
Uma conhecida ferramenta de modelagem de negócios é o Método Canvas, que além de abrangente nos questionamentos, é feito de forma dinâmica, interativa e criativa. Pode ser usado para propostas com fins lucrativos (empresas em geral) ou sem fins lucrativos (organizações da sociedade civil, como Associações, Institutos, etc.). Vamos modelar!
Serviço
Curso: Modelagem de Negócios
Dia: 31/08, sábado, das 14h às 17h
Saiba mais: https://edicoes.portaldoenvelhecimento.com.br/produto/curso-modelagem-de-negocios/
Contato: [email protected]
Local: Espaço Longeviver: Avenida Pedro Severino Junior, 366 – Sala 166 – Vila Guarani, São Paulo. Próximo ao metrô Conceição – Saída D – linha azul.
(*) Bely Clemente Camacho Pires – Mestre e Bacharel em Administração de Empresas pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo. É diretora da Roda d’Água Gestão Socioambiental, atuando na formação, consultoria e assessoria em gestão organizacional e socioambiental. Leciona na Faculdade Cantareira, cursos de graduação em Administração e Agronomia. Ministra os cursos de construção de cenários e de serviços ecossistêmicos no Instituto Filantropia. Foi diretora do Instituto Auá de Empreendedorismo Socioambiental, onde participou do desenvolvimento de empreendimentos socioambientais. Trabalhou em projetos socioambientais da Fundação Florestal e da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo – Instituto Florestal, ambas da Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo. E-mail: [email protected]