Reikiano1 com grau master, atua há 6 anos lecionando e aplicando essa energia a todos que precisam de ajuda. Praticante também do Johrei2 não nega o catolicismo e diz que tanto o Johrei quanto o Reik são energias sagradas e que contribuíram na sua recuperação. Quando se mostra indignado com algo, usa de uma forma enfática e muita engraçada a palavra: Pipocas! Sua marca registrada.
Marisa Feriancic
O encontro
Entrevistei-o no seu apartamento, em São Paulo, onde mora sozinho. Eu já o conhecia, mas confesso que fiquei um pouco inibida ao começar a entrevista. Tinha preparado um roteiro, mas fiquei embevecida com suas palavras: calmas, pausadas, sábias, coerentes, quase proféticas. Não senti vontade de interrompê-lo.
Tinha feito uma visita a ele no hospital e fiquei admirada com a sua recuperação, o que motivou esta entrevista. Não tive muito trabalho, foi só ligar o gravador e ouvir a história gostosa do Dr. Vicente. Foi muito bom ouvi-lo, e difícil fazer perguntas. Ele me olhava de um jeito, e eu pensava: o que vou perguntar para alguém que já viveu 90 anos e que não se assusta, nem se surpreende com perguntas, respondendo sem espanto ou constrangimento?
Como se faz para conseguir isso, esse bem viver, essa disposição? Não esperem dele uma responda porque não existe uma receita. As velhices são várias, cada um constrói a sua.
Quando olhamos para o Dr.Vicente e conversamos com ele, são anulados, imediatamente, todos os estereótipos criados sobre a velhice. A figura do velho,preconizada pela nossa cultura,sem energia, acabrunhado, com dores, depressivo, resmungão e sem vida,não combina com os 90 anos dele. Na verdade, para nós, gerontólogos, essa imagem não é prerrogativa do velho e nem parâmetro para se caracterizar a velhice.
A história
Dr. Vicente é Juiz de Direito e aposentou-se em 1964, com apenas 50 anos. Foi casado com D. Cecília de quem ficou viúvo em 1997. Tiveram 1 casal de filhos que lhes deram 4 netos e 2 bisnetas. Fala com muito carinho da família e tem muito orgulho dos netos. Viveu em Santos durante 35 anos e agora está em São Paulo recuperando-se de uma cirurgia de ponte de safena. Ele está muito bem, e diz que seu coração ainda mora em Santos, é para lá que ele quer voltar.
Ele não atende ao telefone. Diz que não ouve direito seu toque e arrumou uma forma sofisticada de comunicar-se. Tem um fax na sala e quando a família quer comunicar-se com ele, manda-lhe um fax. Foi feita uma instalação elétrica na sala de visitas, que funciona da seguinte forma: quando recebe um fax, uma luz vermelha se acende (essa luz fica em frente ao sofá), ele vê a luz acesa e sabe que tem algum recado para ele. Vai até o fax, pega a mensagem, lê e toma conhecimento do recado. O fax substitui também a campainha da casa, já que também não a ouve tocar. Quando cheguei, ele já tinha recebido o fax da filha e deixou a porta aberta para eu entrar. Aliás, mostrou que já tinha recebido três fax.
Dr. Vicente tem dificuldade para ouvir, e não gosta de usar aparelho auditivo, mas não tivemos problemas para nos comunicarmos. Ele tem uma memória invejável, lembra dos fatos com detalhes. Ele é discreto, alegre e bem humorado.Tem uma pessoa que ajuda nos afazeres domésticos e depois da cirurgia os filhos acharam melhor ter também um acompanhante1 à noite. Ele tem seu parecer sobre isso:
Bobagem! Não acho que precisa dormir alguém aqui. Os filhos se preocupam muito comigo. Eles dizem que eu não dou trabalho, mas eu sei que dou trabalho sim.
Dr. Vicente nasceu em Limeira no dia 3 de setembro de 1914, e conta como foi:
Peguei o finzinho da Grande Guerra. Morei pouco tempo em Limeira. Perdi meu pai, Salvador, quando tinha 4 anos. Tenho pouca lembrança dele. Aos 8 anos mudamos para São Paulo. Éramos em 6 irmãos. Em 20 dias, minha mãe perdeu 2 filhas pequenas. Foi muito sofrido para ela. Isso foi antes de eu nascer. Eu vim para amenizar sua dor. Eu era o caçula e mamãe Rosa me tratava a “Pão-de-Ló”.
Todos os irmãos já se foram, só sobrei eu.
A magistratura
Começou seus estudos no Grupo Escolar da Barra Funda e conta um pouco da sua história. Percebo que ele se esforça para controlar a emoção, principalmente quando fala da mãe. Não faço perguntas. Às vezes ele não quer detalhar o assunto. Fico ouvindo e respeito seu depoimento, mesmo quando fragmentado.
E ele continua sua história:
Saí do Grupo Escolar aos 13 anos e fui morar num internato em Jaboticabal, tinha um tio que morava lá. Fiquei interno num colégio particular até os 18 anos. Foi uma época difícil. Quando me formei, mamãe foi para a minha formatura, mas não chegou a assistir. Ela ficou muito doente e veio embora, eu também vim, nem compareci a formatura. Mamãe foi operada e logo depois faleceu, aos 52 anos. Muito nova. Ela trabalhou muito, pagava os meus estudos e do meu irmão. Era uma mulher pequenina por fora, mas um gigante por dentro. Mamãe cuidava de tudo. Não tinha nem tempo de fazer suas orações direito.
Ingressei na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, em 1933, com 19 anos. Aquela época a faculdade era paga. Meu sonho era estudar medicina, mas depois resolvi estudar direito.Tinha um irmão médico e achei que um já era suficiente na família. Adoro medicina até hoje. Modéstia à parte, eu acho que seria um bom médico. Sou muito observador e especulador.
O inicio da Faculdade… foram anos complicados. A partir do segundo ano eu consegui uma bolsa de estudo. Formei-me aos 24 anos e com 28 me casei com a Cecília.Quando eu me formei as coisas melhoraram. Fui trabalhar no Tribunal do Júri como Oficial de Justiça. Fiquei lá durante 6 anos. Era amigo do Miragaia, o grande Miragaia. Conheci grandes advogados naquela época, grandes oradores, gente maravilhosa. Fiquei com uma bagagem muito boa. Eu trabalhava muito, lecionava de manhã, à tarde e à noite, e tinha dias em que não via nem minha esposa.Um dia, eu e outros colegas fomos despedidos da escola. Recebi o ”bilhete azul”. Fiquei muito chateado, aborrecido à beça. Tinha as contas para pagar, não podia ficar sem emprego.
Nesse mesmo dia, eu estava saindo da escola, tarde da noite, quando passei por uma sala no térreo e vi um professor sentado numa cadeira. Achei que era uma pessoa conhecida, e era mesmo. Fiquei admirado, era um colega de turma. Comecei a conversar com ele e “chorar minhas mágoas”. Nesse momento ele me falou: – Você precisa fazer o concurso para magistratura. Eu respondi a ele que não estava preparado e que não tinha nem livro para estudar. Ele insistiu, deu-me o endereço e eu fui embora.
Estudei, me preparei, e fiz o concurso. Ele também fez. Eu devo um grande favor a esse amigo, nunca agradeci pessoalmente, mas agradeço sempre nas minhas orações. Eu e ele fomos classificados em 10 lugar, e isso mudou bastante a minha vida. Fui trabalhar em Taubaté como juiz substituto, e fiquei uns 3 meses. Depois fui para Valparaíso onde fiquei durante 7 anos. Fui então para Atibaia, depois para Franca, de Franca para Itapetininga, e de lá para Santos, onde me aposentei em 1964. Fiquei morando em Santos numa casinha muito boa, uma belezinha. Depois de alguns anos, apareceu um apartamento e fiz uma troca com a casa.
Interrompi sua fala para saber quando ele se mudou para São Paulo, capital, ele respondeu sorrindo:
Eu não mudei de Santos para cá, eu moro em Santos, estou aqui uma temporada. Mentalmente eu moro em Santos, e vou voltar para lá. Eu me considero Santista, minha correspondência oficial vai toda para lá. Gosto daquela cidade, lá é melhor para se viver, é mais plana, melhor para caminhar. Lá me sinto melhor e tenho muitos amigos.
Dr. Vicente tem razão quando diz dos benefícios de voltar para Santos. Numa época em que os idosos começam a descobrir que a aposentadoria não significa fim de carreira, muito pelo contrário – e vão à universidade, iniciam novas atividades, aprendem computação, e se preocupam com a qualidade de vida, Santos parece uma boa opção. Ela reúne diversas facilidades: tem um clima geralmente ameno, quase toda plana, praias, jardins, guias rebaixadas, gratuidade e facilidade de acesso nos transportes urbanos, várias atividades de lazer, entretenimentos, comércio, passeios, etc.
A média de idosos em Santos é substancialmente superior à de outras cidades do estado de São Paulo, com 14,5% da população com, pelo menos, 60 anos de idade. Já em 1998, a Organização das Nações Unidas apontava a cidade de Santos como a primeira no estado de São Paulo em qualidade de vida, e a terceira do Brasil.
“O coração novo”
Queria saber sobre a cirurgia do coração. O Dr. Vicente estava tão bem que nem falava do assunto, então, tive que perguntar. Ele me contou sobre a cirurgia com a maior tranqüilidade e sem queixas.
Há 10 anos, mais ou menos, tive um problema. Eu morava em Santos. Fiz uma consulta numa clinica e um eletro deu prolapso da válvula mitral. Fiz um tratamento, e fiquei bem, não sentia mais nada, até que um dia tive um mal estar e uma arritmia. Novos exames e os médicos descobriram que uma das artérias não estava irrigando o coração. Fiz o cateterismo e não resolveu. Fiz uma angioplastia e coloquei 2 stent, também não resolveu. E aí, o médico “me colocou na parede” e disse: – Ou você faz a operação ou fica assim e daqui a pouco você pode ter um enfarto – respondi a ele: – então vamos fazer já. Se você quiser pode me operar agora, não tem problema.
Ele pediu que eu fosse para casa para pensar, uns 5 ou 6 dias. Eu disse que não tinha o que pensar…Pensar não adianta nesse caso.Tem que operar e liquidar esse assunto, e foi o que aconteceu. Correu tudo maravilhosamente bem, melhor do que eu esperava. Eu não senti nada, absolutamente nada.
Acordei normalmente, como se acorda de manhã. Senti uma dorzinha só no corte, nada mais. Durante 8 dias eu não podia virar direito, dormia de barriga para cima e tudo bem, agora já está menos sensível. Eu não coloquei ainda minha medalha no peito (Dr. Vicente é membro do Johrei), mas o corte está melhor, bem cicatrizado e logo vou poder colocar minha medalha no peito novamente.
Dizem que quando a gente acorda da anestesia acorda ruim. Eu não! Acordei como se acorda normalmente. Eu só me lembro que me colocaram numa maca e fui para a mesa de operação, na sala o médico se identificou e pronto, caí no esquecimento. Acordei na UTI. Tive um ótimo atendimento, fui muito bem cuidado. Alimentava-me bem, dormia bem, não tive medo de nada.
Na mesa de operação eu chamei meus filhos, me despedi, pedi perdão a eles pelas minhas falhas, me desculpei, e me entreguei nas mãos de Deus. Eu sabia que tudo iria dar certo, nunca tive medo de morrer.
Eu perguntei a ele se os filhos se pronunciaram sobre a cirurgia, se foram consultados a respeito. Ele me respondeu prontamente:
Eu não os consultei, tomei a decisão na hora, queria operar, mas não podia porque meu sangue estava muito fluido. Tomo 2 aspirinas por dia e tinha que esperar. Depois de uns 12 dias me internei para fazer a cirurgia. Graças a Deus tudo correu bem. Operei no dia 31 de janeiro, fiquei uns 20 dias no hospital, a minha recuperação foi muito boa. Fazia vários exames por dia e os resultados eram sempre bons. O médico me deu alta, e eu estou aqui, muito bem, querendo voltar a minha rotina.
Eu freqüento uma entidade messiânica e lá eu ministro o Johrei. Depois da cirurgia estou indo 3 vazes por semana, antes, eu ia todos os dias. Eu também aplico o Reik.Quando conheci o Reik achei muito interessante. Há uns 6 anos fui fazer o curso e comecei a me dedicar, lecionei Reik e fiquei trabalhando lá uns 5 anos. Fiz todos os cursos, até o Máster.O Reik me ajudou muito na cirurgia e no processo de recuperação. Eu gosto dos dois: do Reik e do Johrei.
Eu brinco e digo que aplico o Reik quando precisa e o Johrei quando é necessário. Com a cirurgia eu me afastei. Estou esperando o médico me liberar para voltar a aplicar o Reik, ele é mais cansativo porque tenho que ficar em pé, no Johrei posso ficar sentado. Estou no Reik há uns 6 anos e no Johrei há uns 2 anos
Recebi uma medalha para ser membro da igreja messiânica, mas eu sou católico. É com a medalha no peito que eu ministro Johrei. Ela é consagrada, não pode cair no chão, e quando eu morrer vai comigo. Todos que ministram o Johrei têm a medalha, ela tem que estar sempre com ela no peito. Tanto o Reikquanto o Johrei me ajudaram muito, são energias que considero sagradas.
A energia existe em todo lugar, na Coréia, no Japão em todos os lugares do mundo, e essa energia, na minha interpretação, é sagrada. Deus é onipotente e onisciente. Ele está em todo lugar. Eu considero que essa energia é o próprio Deus. É Deus em forma de energia. Se eu quiser aplicar uma energia para alguém à distância eu aplico e ela chega lá. Ele recebe já essa energia. Como eu explico isso? Como essa energia está lá? Mas quem é essa energia? De que se compõe? Para mim essa energia é divina, do próprio Deus, e nós somos seu veículo. No Reik ela entra pelo centro da cabeça e sai pelas mãos. Se usássemos a nossa própria energia haveria um desgaste, ela entra e sai, você não tem desgaste, você é só o veículo. As energias, tanto no Johrei como no Reik, produzem o mesmo resultado.
Eu me sinto bem ajudando os outros, porque podemos amenizar a dor das pessoas. Podemos aplicar Reik até em pessoas agonizantes para suavizar o sofrimento. Não podemos receitar medicamentos nenhum, não somos médicos. Acham que a gente é todo poderoso, não é isso. No Reik, antes de começar os trabalhos, nos damos às mãos e agradecemos a Deus. Ao terminar, fazemos as nossas orações.
Eu perguntei se ele se sente melhor depois da cirurgia. Ele disse que estava bem, que teve o sinal e já foi se tratar. Diz que sempre gostou de esportes como natação e remo, sempre caminhou muito. Acha que isso ajudou a ter uma boa saúde.
Perguntei do ponto de vista espiritual, o que mudou nele após a cirurgia. Ele me olhou emocionado e respondeu:
É uma pergunta difícil de responder. Mudou muita coisa, mudou tudo. Do ponto de vista sentimental, tudo passou a ser melhor. Depois disso tudo, as coisas só podem ser melhores. Tenho que agradecer a Deus. E a todos.
Perguntei o que incomodou mais na cirurgia. Ele disse que não tem queixas, correu tudo bem. Perguntei sobre a alimentação. Respondeu que pode comer o que quiser, mas deve evitar excessos de frituras e de doces e mostrou a receita do médico onde estava escrita essa orientação. Antes de encerrar arrisquei mais uma pergunta: – O senhor está com muita vontade de ir para Santos. O que o aborrece aqui?
Não é que me aborrece, é que eu gosto de Santos. Lá é minha casa, onde vivi 35 anos, quero voltar pois me sinto bem. Tenho um apartamento ajeitado e também amigos. É só o médico me liberar, porque faz só 2 meses. Amanhã vou ao médico fazer uma avaliação. Aí ele vai dizer se posso dançar novamente, (ele ri). Eu gostava muito de dançar, dançava até Tango. A dança é maravilhosa, ela movimenta o corpo inteiro.
Pipocas! Temos que terminar a entrevista
Ele foi extremamente gentil e paciente comigo. Conversamos por 2 horas e meia, e em nenhum momento disse estar cansado. Afinal, fez uma cirurgia do coração, e ainda está se recuperando. Comecei a ficar aflita por ele, pois falei pouco, tomei 2 copos de água e ele nenhum. Sabia que ele iria sair e pensei que alguém viria buscá-lo por isso não me apressei com a entrevista. Quando lhe perguntei se estava esperando alguém, ele disse que não, um táxi o levaria até o hospital e o traria de volta. Ele ia fazer uma visita a um sobrinho que estava internado. Achei que ele estava atrasado e fiquei constrangida, já eram 18 horas. Ele me disse que não me preocupasse, que ele estava dentro do horário. Ofereceu-me uma gelatina; eu aceitei. Estava uma delícia!
Quase de saída, fiz a última pergunta: – O senhor nunca bebeu ou fumou? Ele respondeu sem titubear:
Sim. Fumava 5 maços de cigarro por dia, fora os “ filados”. Tomava muito café e bebia socialmente. Eu já cheguei a pesar 100 quilos. Um dia resolvi fazer uma dieta. Emagreci 20 quilos, parei de fumar de beber e de tomar café. Sempre fiz muito exercício físico, e faço até hoje. Caminho 1 hora todos os dias.
Agradeci a ele com um beijo na testa e pedi que deixasse uma mensagem de bem viver para os seus netos. Ele disse:
Para os filhos também… Uma mensagem… não é muito fácil. Eu acho que tudo depende do amor, da pureza do amor, tem vários tipos de amores.. depende do amor que você dedica. Este é o segredo da felicidade. Se você tem amor, você tem tudo. Ele comporta tudo, tudo cabe, tudo que você pensar, está no amor. Na pureza do amor. É uma interpretação minha.
Ofereci uma carona até o Hospital. Nos despedimos na porta e ele mandou um beijo com a palma da mão. E fui embora, sem saber a “receita”. A nossa, será diferente da dele. E a minha, com certeza, será diferente da sua.
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1A palavra “Reiki” é de origem japonesa, e resulta da união dos fonemas REI e KI. REI se refere à força cósmica, à energia universal. KI é a energia da força vital: sem o KI não há vida. Quando essas duas energias se encontram, a energia cósmica com a nossa individual, forma-se REIKI. Vale ressaltar que o Reiki nunca foi, não é, e nem dever ser uma religião ou seita. É uma terapia energética vibracional para estimular a cura através das mãos, levando o seu receptor ao um estado essencial onde, em contato com a Energia Cósmica da Vida, recupera e harmoniza o seu próprio processo natural de cura, identifica e adquire condições de eliminar seus traumas, liberar problemas físicos latentes e elaborar melhor suas preocupações. Um reikiano não pode ser formado pelas práticas pedagógicas tradicionais, é necessário que o aspirante passe pelo processo de iniciação, o qual só pode ser feito por um Mestre habilitado. Na iniciação, “religa-se” o indivíduo à energia vital do Universo. Hoje, a cada dia, mais reikianos são iniciados no Brasil e no resto do mundo. É importante dizer que o Reiki já conta com o reconhecimento da OMS – Organização Mundial de Saúde – como prática terapêutica. Nos EUA e na Europa, o Reik é usado como ferramenta auxiliar da medicina nos tratamentos pré e pós-cirúrgico. Ele pode ser praticado em qualquer caso de doença física, emocional ou mental, desde uma simples dor de cabeça, stress, até câncer. Vale dizer que, em casos de doenças muito sérias, a prática do Reik não elimina a necessidade de tratamento médico convencional. Cf. o site: Acesse Aqui
2Johrei, de acordo com os seguidores de Mokiti Okada, é um método de canalizar Luz Divina para o corpo de um recebedor através da palma da mão do ministrante. Para fazer isso, o ministrante mantém a sua mão direcionada ao local do corpo do recebedor, onde se deseja ministrar a Luz Divina. A Igreja Messiânica foi criada no Japão em 15 de junho de 1931, por Mokite Okada, chamado de Meishu Sama (Senhor da Luz). Através do Johrei, recebem a graça, e depois, se quiserem, podem participar das aulas necessárias para tornarem-se membros da igreja e até aplicar o Johrei. Ver site Aqui