Essas pessoas com Alzheimer esquecem, lembram, imaginam, escrevem, cantam, choram, riem, bordam, recusam, desejam. Inventam uma vida, apesar de tudo – ou justamente por isso. Enfim, um mundo às avessas. De fato, a doença apaga, mas sublinha; abole de um lado, mas é para exaltar do outro; a essência da doença não está somente no…