Uma nova profissão está crescendo e ficando famosa no Brasil: o personal. São pessoas que largaram suas carreiras para se dedicar ao trabalho personalizado em diversas áreas. Atentos às necessidades do mercado muitos profissionais estão se especializando em serviços simples e personalizados e o melhor: ganhando dinheiro com isso. Hoje, tem personal para levar o carro no posto, para consertar o entupimento em casa, para acompanhar o idoso ao médico e para passear com os cachorros.
Redação Jornal Floripa *
Eduardo Baptista, por exemplo, começou a trabalhar como consultor automotivo por acaso: “Uma colega se separou do marido e não tinha a mínima noção de onde levar o veículo. Ela me ligou e eu acabei resolvendo o problema em um dia inteiro de serviço”. A ajuda virou negócio e ganhou nome em inglês: “personal car”, a pessoa que cuida do carro. Ele cobra R$ 110 por hora para levar os carros dos clientes ao mecânico, abastecer e até lavar. “Meu maior público hoje é o feminino, que hoje trabalha, tem automóvel e não tem tempo de cuidar dos veículos”, diz o personal car.
Organizar a rotina de idosos é o trabalho de Andrea Dirmazio. Ela é uma “personal care”, outra expressão em inglês para definir quem cuida e se importa com as outras pessoas. Andrea conversa, estimula tarefas em casa e leva os clientes aos compromissos. Cada acompanhamento custa cerca de R$ 100. “O objetivo é atender o idoso, preservar ao máximo sua independência e autonomia. Para alguns eu trabalho diariamente e para outros uma vez por semana, de acordo com a necessidade de cada um”, conta. O salário desse profissional é, em média, R$ 2 mil.
Rafael Linares da Silva é outro exemplo desses profissionais e abandonou a carreira de administrador de empresas para passear com cães. “Na rotina do pessoal com as empresas, as viagens, como eles não podem levar os cães para passear eu faço este trabalho. Nos dias de hoje, esse é um dos mercados que mais cresce”, afirma o “personal dog”.
Já Sérgio Alves de Sousa, que conserta tudo em uma casa, se apresenta aos clientes como “personal home”. É parecido com o que faz a personagem Pereirão, da atriz Lília Cabral, na novela das 21hs, Fina Estampa. “Tem espaço para muita gente, porque a demanda é muito grande. Às vezes, me falta horário para visitar meus clientes”, garante Sérgio. “É uma pessoa que pode ajudar tanto na parte hidráulica, como elétrica. É uma série de coisinhas que eu tinha que fazer na minha casa e que vale a pena contratá-lo” diz o cliente Roberto Albieri. Esse profissional pode ganhar até mais R$ 3 mil por mês.
Disponível Aqui 29/09/2011 às 07h25min – Atualizada em 29/09/2011 às 07h25min