Saiba como reconhecer os sinais da demência

O paciente com Alzheimer deve procurar fazer atividades, pois isso auxilia no controle da doença. Um dos principais sintomas das demências (entre elas a doença de Alzheimer) é o esquecimento. Mas é preciso ficar atento, pois nem sempre uma falha de memória pode significar um problema mais grave. Segundo a psiquiatra Rita Cecília Reis Ferreira, diretora científica da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz-SP), um quadro de estresse e de cansaço também podem acarretar falhas de memória, que alteram a atenção e, em consequência, a capacidade de gravar fatos e de recordá-los. Outra doença capaz de promover falhas significativas na memória é a depressão em estágio muito grave, chamada de pseudodemência depressiva, e pode até ser confundida com Alzheimer: “É preciso tirar certos preconceitos que a sociedade carrega de que o envelhecer traz esquecimento e depressão. No envelhecimento normal não acontece nada disso.”


Esquecer coisas do nosso cotidiano é normal, porém, o que pode representar um sinal de perigo é o esquecimento que mude o ritmo de vida, como o caminho de casa, como se dirige o carro, senhas e códigos utilizados todos os dias, dentre outros. São alterações de memória que afetam drasticamente o dia a dia. A presidente da Abraz-SP, Vera Caovilha, afirma que o papel da família é fundamental para distinguir quando uma situação de esquecimento passa a ser algo sério: “Esquecer onde colocou os óculos, por exemplo, acaba sendo uma situação corriqueira, porém, o problema é quando, ao achá-lo, a pessoa não sabe o que fazer com ele”. Ao perceber situações como essa, a atitude da família deve ser o de buscar ajuda de um especialista o mais rápido possível. Quanto mais cedo o problema for diagnosticado, mais chances há de retardar os efeitos da doença. Segundo a Abraz-SP, a doença de Alzheimer é um tipo específico de demência que acarreta a perda progressiva das funções intelectuais. Ela se desenvolve lenta e gradualmente, geralmente a partir dos 65 anos e não tem cura. Os fatores de risco são: envelhecimento, traumatismo craniano, síndrome de Down, agentes químicos, diabetes, obesidade, vida sedentária, estresse incontrolável, fumo, isolamento social e depressão. A causa da doença ainda é desconhecida pela ciência.

Fonte: MogiNews, em 12/02/11 – Por Maria Regina Almeida. Disponível Aqui

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