Rolando Boldrin volta aos cinemas em “O filme da minha vida”, de Selton Mello

Rolando Boldrin volta aos cinemas em “O filme da minha vida”, de Selton Mello

O longa-metragem “O filme da minha vida” estreia no dia 3 de agosto. É uma obra com cor de saudade e calor de afeto em que a passagem de uma fase da vida à outra deixa marcas para o resto da vida, registradas em memórias que transformam tudo em signo.

 

Depois de quase duas décadas longe do cinema, Rolando Boldrin retorna à tela grande. Em vídeo inédito, Selton Mello conta como foi o convite para Boldrin viver Giuseppe, o maquinista de “O filme da minha vida”, que estreia dia 3 de agosto. Ambientado no sul do Brasil, na década de 60, a história mostra o processo de amadurecimento do jovem Tony Terranova, sua relação estreita com a mãe, a ausência do pai – o francês Nicolas, seus anseios, dilemas e amores.

“Rolando Boldrin é um artista que eu admiro muito desde sempre. Há muitos anos ele não atuava em cinema e eu o convenci a voltar. Criei um personagem pra ele, um personagem que não existe no livro”, conta Selton, que além de dirigir e atuar no filme, também assina o roteiro ao lado de Marcelo Vindicatto.

Selton afirma que Giuseppe, o maquinista vivido por Boldrin, não é só o condutor do trem. É também o condutor da trama. “Ele traz esse espírito mítico para o personagem. Foi uma honra trabalhar com Rolando Boldrin”, revela Selton.

Baseado no livro “Um Pai de Cinema”, do chileno Antonio Skármeta, “O filme da minha vida” é uma produção de Vania Catani, da Bananeira Filmes, e tem distribuição da Vitrine Filmes. Estreia nos cinemas no dia 3 de agosto.

O elenco traz Vincent Cassel, Selton Mello, Johnny Massaro, Bruna Linzmeyer, Rolando Boldrin, Ondina Clais, Beatriz Arantes, João Prates, Erika Januza, Martha Nowill e Antonio Skármeta, em participação especial.

Sinopse
Serras Gaúchas, 1963. O jovem Tony Terranova precisa lidar com a ausência do pai, que foi embora sem avisar à família e, desde então, não deu mais notícias ao filho. Tony é professor de francês num colégio da cidade, convive com os conflitos dos alunos no início da adolescência e vive o desabrochar do amor.

Apaixonado por livros e pelos filmes que vê no cinema da cidade grande, Tony faz do amor, da poesia e do cinema suas grandes razões de viver. Até que a verdade sobre seu pai começa a vir à tona e o obriga a tomar as rédeas de sua vida.

Sobre o diretor
Um dos atores mais aclamados de sua geração no Brasil, Selton Mello tem se firmado como um cineasta original, de inquietações pessoais, dono de um estilo que valoriza o trabalho de seus colegas atores.

Em seu primeiro longa, o drama Feliz Natal (2008), Selton não atuava, deixando o papel principal nas mãos de Leonardo Medeiros. A seguir, porém, ele estrelou seu segundo longa, a comédia O Palhaço (2011), que conseguiu o raro feito de obter a unanimidade da crítica e ser um grande sucesso de público: atraiu aos cinemas 1,5 milhão de espectadores e foi o quinto filme brasileiro mais visto do ano. O Palhaço também foi o filme escolhido para representar o Brasil no Oscar 2012.

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Na TV, Selton também teve outro grande trabalho como diretor: a série Sessão de Terapia (2012-2014), que teve três temporadas no canal pago GNT.

Como ator, seu extenso currículo inclui 28 longas. Entre seus personagens memoráveis, estão o Chicó de O Auto da Compadecida (2000), de Guel Arraes; o André de Lavoura Arcaica (2001), de Luiz Fernando Carvalho; o Leléu de Lisbela e o Prisioneiro (2003), também de Arraes; o Lourenço de O Cheiro do Ralo (2006), de Heitor Dhalia, no qual foi produtor associado; o João Estrella de Meu nome não é Johnny (2008), de Mauro Lima; o brasileiro morto injustamente pela polícia londrina de Jean Charles (2009), de Henrique Goldman; o Pedro de A Mulher Invisível (2011), de Cláudio Torres; e a Morte em Meu amigo hindu (2015), último filme de Hector Babenco.

Em O Filme da Minha Vida, seu terceiro longa, Selton aceitou o convite do escritor chileno Antonio Skármeta para levar às telas seu romance Um Pai de Cinema, naquele que se tornou seu filme mais pessoal.

Sobre a Bananeira Filmes
Fundada em 2000 pela produtora Vania Catani, a Bananeira Filmes é uma das mais prestigiadas empresas produtoras de cinema no Brasil, onde a característica principal são os filmes de grande rigor artístico. Produziu mais de 20 longas e cinco curtas em 15 anos de existência. Somados, seus filmes já foram exibidos em mais de 340 festivais em 45 países e receberam mais de 180 prêmios.

Entre eles, destaque para Narradores de Javé, com direção de Eliane Caffé, e A Festa da Menina Morta, de Matheus Nachtergaele, selecionado no Festival de Cannes em 2008; O Palhaço, do diretor Selton Mello, que levou mais de 1,5 milhão de pessoas e foi escolhido para representar o Brasil na disputa por uma vaga no Oscar de melhor filme estrangeiro.

Em 2016, a Bananeira lançou o suspense Mate-me Por Favor, primeiro longa da diretora carioca Anita Rocha da Silveira, que teve estreia mundial no Festival de Veneza. Para 2017, já lançou Redemoinho e está previsto Deserto, de Guilherme Weber, selecionado para a competição do Festival de Brasília e O Filme da Minha Vida, terceiro longa de Selton Mello baseado no livro Um Pai de Cinema, do chileno Antonio Skármeta. Suas coproduções La Playa (Colômbia), El Ardor (Argentina) e Jauja (Argentina), tiveram estreia internacional no Festival de Cannes – a próxima muito aguardada é Zama (Argentina), da argentina Lucrecia Martel (O Pântano).

Sobre a vitrine filmes
Em sete anos, a Vitrine Filmes distribuiu mais de 70 filmes. Entre seus maiores sucessos estão Aquarius, de Kleber Mendonça Filho, que competiu no Festival de Cannes e levou mais de 350 mil pessoas aos cinemas brasileiros; O Som Ao Redor, primeiro longa de ficção de Kleber, considerado pelo New York Times um dos melhores filmes de 2012; Hoje Eu Quero Voltar Sozinho, que alcançou mais de 200 mil espectadores; o americano Frances Ha, dirigido por Noah Baumbach, indicado ao Globo de Ouro em 2014; Califórnia, filme de estreia de Marina Person, selecionado para o Festival de Tribeca; Mãe Só Há Uma, de Anna Muylaert; e o documentário Cinema Novo, de Eryk Rocha, também selecionado para o festival.

Sobre a Globo Filmes
Desde 1998, a Globo Filmes já participou de mais de 200 filmes, levando ao público o que há de melhor no cinema brasileiro. Com a missão de contribuir para o fortalecimento da indústria audiovisual nacional, a filmografia contempla vários gêneros, como comédias, infantis, romances, dramas e aventuras, apostando na diversidade e em obras que valorizam a cultura brasileira. A Globo Filmes participou de alguns dos maiores sucessos de público e de crítica como, ‘Tropa de Elite 2’, ‘Minha Mãe é uma Peça 2’ – com mais de 9 milhões de espectadores -, ‘Se Eu Fosse Você 2’, ‘2 Filhos de Francisco’, ‘Aquarius’, ‘Que Horas Ela Volta?’, ‘O Palhaço’, ‘Getúlio’, ‘Carandiru’ e ‘Cidade de Deus’ – com quatro indicações ao Oscar. Suas atividades se baseiam em uma associação de excelência com produtores independentes e distribuidores nacionais e internacionais.

Elenco
Johnny Massaro – Tony Terranova
Vincent Cassel – Nicolas Terranova
Bruna Linzmeyer – Luna Madeira
Selton Mello – Paco
Ondina Clais – Sofia Terranova
Bia Arantes – Petra Madeira
Martha Nowill – Camélia
Erika Januza – Tita
Miwa Yanagizawa – Brigite

Participações especiais: Rolando Boldrin e Antonio Skármeta

Apresentando: João Pedro Prates e Gabriel Reginato

Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=TDVegL5nfYs&t=6

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