Dona E. por ser uma das cinco primeiras a morar no Ciclo Vital, foi a hóspede convidada para cortar a fita inaugural da ala nova. Ela representa o olhar que acompanhou a luta e empenho de todos para chegarem a este momento.
Ana Paula B. G. de Camargo * psicóloga Diretamente para o Portal
Maria Guiomar Simone, uma das idealizadoras e mestranda em Gerontologia pela PUC, observa Dona E.
Para atender uma demanda crescente de idosos, o Residencial Ciclo Vital – hotelaria para idosos, inaugurou no último dia 27 de agosto, após quatro anos de existência, mais uma nova ala de quartos (suítes). Período no qual a instituição estruturou e consolidou seus ideais, obteve resultados significativos em termos da qualidade dos serviços prestados, assim como uma boa resposta de seus hóspedes e respectivos familiares.
No dia da inauguração, o senhor A.C., filho de uma das hóspedes mais antigas (falecida no último mês de julho), fez questão de dar seu depoimento, enfatizando que “o importante é o meio e não o fim. A realização está no fazer acontecer …”.
Outros hóspedes também deram depoimentos, revelando a importância do cárater humano das relações interpessoais existentes no Ciclo Vital, o que é fundamental para o morar. Segundo eles este é prioritário para a conquista da confiança e estabelecimento de vínculos fortes e verdadeiros, levando muitas vezes a opção pelo local como moradia definitiva.
O contato e troca de impressões com as famílias, a atenção total às necessidades individuais e particulares de cada idoso, a socialização e interação constantes (através de oficinas, passeios, eventos, etc…), foram aspectos destacados como promotores de qualidade de vida e sentimentos de inclusão e maior valia.
Resultados em termos técnicos também foram apresentados através de um “Livro de resultados” formulado anualmente, contendo dados estatísticos em termos clínicos e cognitivos, orientações e aprovações de órgãos de controle e vigilância ao bem-estar do idoso (COREN e Vigilância sanitária), entre outras bem feitorias.
A emoção tomava conta do lugar. A sensação de todos era de expansão dos horizontes inicialmente vislumbrados e da missão estar sendo devidamente cumprida por profissionais, hóspedes e idealizadores. O que mostra que residenciais assistidos podem ser, sim, uma boa opção de moradia a muitos idosos.