Pacientes com hipotireoidismo subclínico tem maior risco de desenvolver doenças coronarianas. Esta é a conclusão de estudo realizado entre 1972 e 2007, com 55 mil pacientes de diferentes regiões do Brasil, Estados Unidos, Austrália, Japão e Europa e publicado em edições on-line e na revista Journal of the Americal Medical Association (JAMA). No País este estudo contou com financiamento da FAPESP e foi coordenado por Rui Maciel. Mais de 1110 brasileiros – japoneses acima de 30 anos e livres da doença tireóide e sem tomar medicação foram investigados pelo metabolismo doença tireóide subclínica e sua relação com problemas cardiovasculares.
Em sete anos de pesquisas, houve estreita ligação entre a mortalidade por doenças cardiovasculares e o hipertireoidismo subclínico. Particularmente, nós que lemos essas matérias agradecemos as demonstrações metabólicas ou genéticas se destacando perante os sintomas dos pacientes visíveis pelos médicos, e que jamais podem ser esperados para qualquer diagnóstico. Lidamos não com doenças diversas, mas com metabolismos diferenciados, que necessitam ser cuidados. A saúde deve ser tratada com humanidade, nunca como uma simples fábrica de compra e venda nas medicações. Qualquer metabolismo subclínico é metabolismo!
A parte brasileira desta pesquisa foi apresentada no congresso em Paris com artigo publicado no European Journal of Endocrinology por José Augusto Sgarbi, Maciel, Tereza Sayokokasamatsu, Luisa Matsumura, Sandra Roberta Gouvea Ferreira, da Universidade Federal de Marília, Unifesp e USP, com grande repercussão, principalmente por já haver estudos controversos a respeito, mas nunca realizados em larga escala.
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