Pesquisa indica que 59% vão ao médico só quando doentes

Uma pesquisa sobre os hábitos e comportamentos das brasileiras com relação à saúde e consumo feita pelo Ibope Mídia, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, revelou que 59% das mulheres procuram o médico apenas quando sentem que estão realmente doentes, enquanto entre os homens essa taxa é 64%, e a taxa média da população, 61,5%.

 

 

A pesquisa foi feita nas regiões metropolitanas de São Paulo, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza, Brasília, do Rio de Janeiro e nas cidades do interior de São Paulo e das regiões Sul e Sudeste. Foram entrevistadas 18 mil pessoas de ambos os sexos, de diversas classes sociais, com idades entre 12 e 64 anos, no período de agosto de 2009 a julho de 2010.

A diretora comercial do Ibope, Dora Câmara, afirmou que o fato de a mulher não ir ao médico com frequência e ter diminuído o uso do preservativo em relacionamentos novos é um dado que chama a atenção e preocupa. “Esse número vem caindo a cada ano. Em 2002, 71% das mulheres usavam preservativo quando tinham um novo relacionamento e (atualmente o índice) caiu para 49%. Além disso, a medicina está sendo usada não como prevenção, mas só no momento em que isso é necessário e isso não é nada bom”.

Para a diretora do Ibope, a diminuição no número de mulheres que procuram o médico com frequência pode ser atribuída à falta de tempo devido ao acúmulo de tarefas tanto em casa como no trabalho.

A pesquisa também mostrou que 80% das mulheres ouvidas estão preocupadas com a sua forma física e 79% delas disseram que pagariam qualquer preço para manter a saúde em forma. Porem, 53% disseram que não se cuidam como deveriam devido à vida agitada, 35% que não têm tempo para preparar refeições saudáveis. Mas 56% afirmaram que procuram seaa cuidar por meio de uma dieta balanceada. Apenas 34% admitiram que praticam esportes ou exercícios pelo menos uma vez por semana.

Evitando o câncer

Cento e cinquenta minutos (duas horas e meia) por semana de atividade física aeróbica moderada podem reduzir o risco de câncer de mama e de cólon, de acordo com uma pesquisa divulgada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

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O órgão informou que a atividade física tem um papel importante na redução da incidência de certos tipos de tumores e que o sedentarismo é o quarto maior fator de risco quando se considera o total de óbitos registrados em todo o mundo.

A falta de exercício está associada a 3,2 milhões de mortes anuais, sendo 2,6 milhões em países pobres e em desenvolvimento, além de 670 mil óbitos prematuros (pessoas com menos de 60 anos). De acordo com a OMS, atualmente, 31% da população global não pratica nenhum tipo de atividade física.

A orientação de 150 minutos por semana de atividade física aeróbica moderada vale para pessoas com 18 anos ou mais. Entre 5 e 17 anos, a recomendação é de pelo menos 60 minutos de atividade física moderada ou alta.

Dicas para longevidade

Se você tem 30 anos, como quer chegar aos 60? E se já fez 60, como pensa em estar aos 90? Para esclarecer algumas questões sobre vida saudável e envelhecimento, o doutor em saúde pública e especialista em envelhecimento Alexandre Kalache e o clínico geral e infectologista Caio Rosenthal, dão algumas dicas.

Kalache sugere: ser otimista (tentar ver o copo sempre meio cheio), ter autoeficácia (não deixar os eventos acontecerem ao azar, mas programá-los) e autoestima (a importância de gostar de si mesmo apesar das perdas familiares, profissionais e financeiras). Segundo ele, cerca de 25% do envelhecimento humano é ditado por fatores genéticos e hereditários. Os outros 75%, que podem atingir 80%, dependem do estilo de vida e das escolhas de cada um.

Já Rosenthal falou da importância da alimentação, e Kalache disse que o tipo de calorias que ingerimos são mais importantes que a quantidade. Eles citaram alimentos como leite, chocolate, banana e castanhas do Pará e de caju como fontes que estimulam o bem-estar.

Os especialistas também ressaltaram a importância do bom humor. Uma risada espontânea, de acordo com eles, faz bem ao sistema nervoso, melhora a imunidade e reduz os hormônios relacionados ao estresse, cortisol e adrenalina.

Fonte: Agência Brasil e Portal G1 – Por Paula Laboissière. Disponível Aqui 

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