O andar revela saúde do idoso

A movimentação da pessoa longeva tende a ser mais lenta, principalmente devido aos órgãos que não são mais os mesmos. A análise da marcha tornou-se um indicador da saúde da pessoa durante o processo de envelhecimento.

 

 

Descobriu-se em pesquisa publicada na revista científica Journal of Nutrition, Health and Aging (Jornal da Nutrição, Saúde e Envelhecimento) que essa análise da velocidade do movimento pode auxiliar na prevenção da expectativa de vida e na percepção da incapacidade física, possibilidade de queda e de desenvolvimento de demências. O movimento é fundamental por demonstrar a interação entre os diversos órgãos.

“O andar é fundamental para o bem-estar. Todo mundo que já quebrou a perna sabe o quanto é ruim. As pessoas se preocupam com o idoso, mas não com sua mobilidade”, relatou Stephanie Studenski, professora da divisão de Medicina Geriátrica da Universidade de Pittsburgh (EUA) e especialista em mobilidade em idosos.

Cardiopatia, artrite, doenças no pulmão, dificuldades de visão e inclusive diabetes podem ser percebidas por meio da avaliação do movimento. Mesmo doenças psiquiátricas, como a depressão.

Ao que tudo indica, a maior mobilidade está relacionada a mais anos de vida. O problema nesse potencial indicador é cultural, pois se tem análises do andar de crianças e é tido como natural o idoso andar devagar e por vezes apoiado na bengala, como era até pouco símbolo do assento preferencial para idosos no transporte público.

Fonte: Fabiana Leite, de O Estado de S. Paulo

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