A fertilidade masculina não diminui com a idade. Os homens produzem espermatozóides continuamente. Apesar da qualidade do sêmen poder sofrer alterações ao longo da vida, isso não gera infertilidade. Entretanto, é importante observar a realização freqüente de exercícios físicos e a alimentação saudável.
Embora o número de espermatozóides diminua, assim como a mobilidade, isso não impede de ter filhos. Alguns hábitos devem ser evitados, pois podem atrapalhar a fertilidade masculina, tais como a promiscuidade, a falta do uso do preservativo, o tabagismo, o alcoolismo e o consumo de drogas e anabolizantes “A fertilidade está ligada à produção do sêmen e isso envolve a parte hormonal, o comportamento e os costumes alimentares. Uma dieta rica em vitaminas e antioxidantes pode melhorar a concentração e a qualidade dos espermatozóides. Recentemente foram feitos 11 estudos que ligam a obesidade à alteração da produção de células reprodutivas”, explicita Bruno Scheffer, diretor do Instituto Brasileiro de Reprodução Humana Assistida (Ibrra).
Outros fatores, como a poluição do ar ou o trabalho que envolve contato com produtos químicos pode interferir na produção. A temperatura também pode atrapalhar. O espermograma é uma das maneiras de detectar possíveis problemas, analisando a quantidade e qualidade do espermatozóide.
“O interessante na vida é ter opções. O espermograma deve ser encarado com um exame de rotina. Mesmo com o resultado nas mãos, ele precisa ser repetido depois de três meses. Isso evitaria desgastes e momentos de angústia para o casal e ajudaria em um possível tratamento de fertilidade”, afirma Scheffer. “E mais: se um homem tiver varicocele pode correr o risco de doença ir piorando a cada ano; quanto mais cedo ele for tratado, melhor”, sugere.
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