Este trabalho é destinado a adultos e idosos interessados em um processo de orientação individual para implementação de seu projeto de vida.
Wanda Patrocinio *
Objetiva auxiliar pessoas que necessitam de assessoria para desenvolver, organizar e realizar atividades em suas vidas, a fim de que possam viver da melhor maneira possível.
A Gestão Gerontológica Individual (GGI) é um trabalho desenvolvido com adultos e idosos e objetiva auxiliar pessoas que necessitam de assessoria para desenvolver, organizar e realizar atividades em suas vidas, para que possam viver com mais equilíbrio, melhorando a qualidade de vida e o bem-estar diário.
Segundo o geriatra Roberto Miranda, para algumas pessoas há o medo da velhice e o senso de sentir-se menos competente para realizar suas atividades cotidianas ou sua capacidade de tomar decisões e governar sua vida influencia na maneira como cada um enfrenta e vive o envelhecimento. Para ele, pessoas idosas que não conseguem se adaptar a essas mudanças acabam se isolando socialmente, diminuindo a interação com outras pessoas, o que pode levar à perda da satisfação com a própria vida, do prazer e da motivação, comprometendo suas capacidades físicas, intelectuais e emocionais. Daí a necessidade de um trabalho individualizado de orientação gerontológica.
A metodologia do GGI consiste, a princípio, em dois encontros. No primeiro, realiza-se um contato e aprofundamento das demandas e necessidades da pessoa, por meio de conversa pessoal. Após esta entrevista, o profissional monta um programa de atividades com base no levantamento realizado no primeiro encontro. No segundo encontro apresenta-se o Programa e orienta-se a como colocá-lo em prática.
As atividades desse programa são organizadas e sugeridas de forma a sistematizar uma rotina diária, em que são incluídas todas as atividades que a pessoa gosta ou precisa fazer, mas que, por diversos motivos, não consegue se organizar para realizá-las.
Este trabalho é destinado a adultos e idosos interessados em um processo de orientação individual para implementação de seu projeto de vida. De acordo com Miranda, é necessário reavaliar as possibilidades, redefinir metas e alterar estratégias de enfrentamento do ambiente e dos próprios sentimentos para poder se adaptar às novas demandas dessa fase da vida e vivê-la da melhor maneira possível, mesmo que acompanhada de doenças e limitações físicas.
* Wanda Patrocinio – Pedagoga, Mestre em Gerontologia, Doutora em Educação pela Universidade Estadual de Campinas; bailarina e diretora da GeroVida – Arte, Educação e Vida Plena. Email: [email protected]