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“Eu prometo!”: promete, é? E vai pagar como?

Eleitores de norte a sul, leste a oeste do Brasil precisam exigir mais de seus candidatos e candidatas do que falas do tipo “Eu prometo!”, pois políticas públicas precisarão de recursos orçamentários bem empregados para transformar a realidade das pessoas.


Época de eleições municipais. Época de promessas eleitorais nos programas de TV e nas redes sociais. Época dos candidatos saírem das suas casas e irem às ruas, falar aos eleitores. Entre eles, pessoas idosas e pessoas que cuidam e vivem ao lado de pessoas idosas.

Em momentos assim, a oportunidade é boa para perguntar: já que está prometendo, quais políticas públicas para as pessoas idosas estão previstas em seu plano de governo? E quanto de recurso do orçamento público você promete alocar e em quais secretarias, institutos ou fundações públicas que ficarão sob sua responsabilidade, caso eleito (a) prefeito (a)?

O “Eu prometo!” precisa ser mais detalhado, explicando o que se pretende fazer, qual órgão público seria responsável por fazer e quanto de dinheiro público pretende utilizar para cumprir suas promessas para atender as pessoas idosas do seu município.

Os eleitores e as eleitoras, sejam eles pessoas idosas ou pessoas mais jovens que interagem com pessoas idosas precisam exigir mais do que promessas. Precisam exigir de quem promete o que promete as explicações de como transformar tais promessas em realidades.

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Eleitores de norte a sul, leste a oeste do Brasil precisam exigir mais de seus candidatos e candidatas do que falas do tipo “Eu prometo!”, pois políticas públicas precisarão de recursos orçamentários bem empregados para transformar a realidade das pessoas.


Luiz Carlos Betenheuser Júnior

Graduação em Administração (UFPR); pós-graduação/especialização em Gestão Administrativa e Tributária (PUC-PR) e em Administração Pública pela Escola de Administração Pública (EAP / IMAP). É funcionário público municipal, 25 anos de experiência, sendo dois na área administrativa e os outros 23 anos na área financeira. Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Administração Pública, especialmente na área Financeira, na gestão orçamentária (execução, planejamento e controle social). Foi integrante do Conselho Consultivo do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba - IPPUC (2003); do Conselho Municipal de Assistência Social (2013 e 2014); Vice-presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa de Curitiba (2015) e por duas vezes presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa de Curitiba (2014 e 2016); integrante do Conselho Municipal de Direitos da Criança e Adolescente de Curitiba (2017). Atualmente é coordenador financeiro da Secretaria Municipal de Administração e de Gestão de Pessoal e da Secretaria Municipal de Esporte, Lazer e Juventude.

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