Pesquisas da FMVZ-USP sugerem que o processo de envelhecimento pode não estar associado a perda de neurônios, necessariamente. O número de neurônios pode inclusive apresentar estabilidade ou crescimento nas pessoas longevas. Anteriormente, a análise inadequada de dados em pesquisas levou a errônea percepção da perda de células nervosas pelo cérebro.
Com a estereologia (análise que leva em conta as três dimensões e o fator tempo), é possível precisar o número, o volume e outras informações referentes aos objetos de estudo.
Estudou-se o sistema nervoso periférico de animais de pequeno porte, levando a descoberta de dados importantes, como a hipertrofia de neurônios, ou seja, o aumento no volume dos neurônios, possivelmente para manter a quantidade de substâncias produzidas.
Entretanto, o comportamento de neurônios durante o envelhecimento variou entre os animais testados, demonstrando a ausência de padrão. Outro dado interessante é o encontro de neurônios sofrendo divisão, contrariando teses anteriores de que a divisão celular no cérebro não ocorre após o segundo mês de vida.
Fonte: Disponível Aqui