E a vida, como vai?

O sistema de saúde suplementar brasileiro em virtude de obrigação normativa e com vistas tanto à busca de um novo modelo de atenção à saúde, mais cuidador, quanto à redução de custos vem implantando programas de promoção da saúde e prevenção de doenças e riscos.

 

 

Estes programas são apoiados em dados demográficos e epidemiológicos que demonstram que as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) estão diretamente relacionadas à mortalidade e morbidade da população idosa e ao aumento da utilização de serviços de saúde por este segmento populacional. O objetivo destes programas se relaciona à melhora esperada da qualidade de vida dos participantes.

Apreender a interpretação que os idosos participantes de um destes programas dão ao conceito qualidade de vida, consistiu no principal objetivo da pesquisa de mestrado em gerontologia realizada pela médica Maria Elisa Gonzalez Manso na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), sob orientação da profa. Dra. Ruth Gelehrter da Costa Lopes. Também se buscou verificar se os idosos avaliam que as DCNT que os acometem interferem nesta e como veem a contribuição do programa que frequentam para esta última.

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A metodologia utilizada foi qualitativa. Realizou-se mediante entrevistas semiestruturadas. Participaram do estudo 13 idosos vinculados a um programa de promoção da saúde realizado por uma operadora de planos de saúde localizada na cidade de São Paulo, no ano de 2009.

Constatou-se que o grupo avalia sua qualidade de vida como boa e muito boa, relacionando-a principalmente com bem-estar e convívio social, destacando que as doenças crônicas afetam por imporem restrições à suas atividades, que são, porém, superáveis.

A participação no programa é avaliada como proporcionando bem-estar, oportunidade de convívio social e aprendizado. Acredita-se que a pesquisa atingiu os objetivos propostos, existindo, entretanto, pontos que necessitam de maior aprofundamento.

A Dissertação completa pode ser acessada no link Disponível Aqui

Texto parcial da pesquisa foi publicado na Revista Brasileira de Medicina (RBM) Especial Clínica Geral – V 67 Out/10, e pode ser acessado no link Disponível Aqui

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