Dicas de como manter a memória saudável

Dicas de como manter a memória saudável

Como saber se meus esquecimentos ou falhas de memória são decorrentes do processo natural do envelhecimento ou já é indício de alguma patologia? Alertamos para dois aspectos: primeiro, se você se lembra que se esqueceu de algo já é um bom sinal, pois em casos patológicos as pessoas não percebem que estão com problemas de esquecimento; segundo, se suas falhas de memória começarem a afetar suas atividades de vida diária, é hora de procurar alguma ajuda profissional.

 

Um dos problemas que tem afetado a qualidade de vida na maturidade e na velhice são perdas graduais de memória que podem evoluir para demência. Mas por que na velhice as pessoas têm mais problemas de memória? O que pode ser feito para prevenir ou retardar os problemas de memória?

As causas das falhas de memória com o passar dos anos são diversas, como exemplos:

– Fatores ambientais: desorganização do ambiente e muitas informações para serem armazenadas de assuntos diferentes;

– Acidentes e lesões cerebrais;

– Excesso de bebida alcoólica e tabagismo, pois afetam o sistema nervoso central;

– Uso de medicamentos, como exemplo, para o tratamento de Parkinson e depressão;

– Doenças degenerativas como Doença de Alzheimer e demência vascular.

As pessoas sempre nos perguntam: como saber se meus esquecimentos ou falhas de memória são decorrentes do processo natural do envelhecimento ou já é indício de alguma patologia? Alertamos para dois aspectos: primeiro, se você se lembra que se esqueceu de algo já é um bom sinal, pois em casos patológicos as pessoas não percebem que estão com problemas de esquecimento; segundo, se suas falhas de memória começarem a afetar suas atividades de vida diária, é hora de procurar alguma ajuda profissional. Além disto, veja algumas dicas que podem ajudar a manter memória saudável:

– Praticar atividade física regularmente. Escolher uma que goste e pedir orientação profissional;

– Ter bom sono regularmente;

– Em casos de alterações importantes de humor, como quadros depressivos ou ansiosos, procurar profissional especializado;

– Ter metas e objetivos na vida;

– Se manter ativo, desenvolvendo atividades que goste;

– Descobrir aquilo que te faz feliz e manter estas atividades em sua rotina;

– Realizar atividades que estimulam a memória e o raciocínio;

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– Aumentar a rede de relações sociais para aumentar a competência linguística;

– Ter um método organizado de administrar o tempo;

– Acreditar na própria capacidade e habilidades;

– Utilizar estratégias de treinamento de memória.

A memória é seletiva e é impossível armazenar todas as informações que entramos em contato ao longo de nosso dia. Entender o funcionamento da memória, cuidar através da realização de atividades para aprimorar a memória e adquirindo bons hábitos de vida são importantes para a preservação e melhoria do desempenho da memória.

Para finalizar, citamos alguns exemplos de atividades:

1) Memória visual – falar sobre a lembrança de fotos significativas em sua vida;

2) Memória auditiva: escutar músicas, se quiser, cantar junto, lembrar-se das músicas marcantes ao longo da vida;

3) Ilusão de óptica;

4) Jogo dos 7 erros;

5) Quebra-cabeça;

6) Jogo Cognitivo Letras e Saberes, que trabalha as habilidades de atenção, memória, linguagem, interação social, agilidade mental e troca entre gerações.

O importante é ter equilíbrio entre o descanso e os estímulos, sempre estimular e desafiar a memória para provocar novas conexões e, assim, manter sua memória saudável em qualquer etapa de sua vida.

Referências

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2016). Tábua Completa de Mortalidade.

Neri, Anita L. (org.). Palavras-chave em Gerontologia. 3ed. Campinas, SP: Editora Alínea, 2008.

Santos, Franklin S. et. al. (orgs.). Estimulação cognitiva para idosos: ênfase em memória. Rio de Janeiro: Editora Atheneu, 2013.

 

Patrocínio Wanda

Pedagoga, Mestre em Gerontologia, Doutora em Educação pela Universidade Estadual de Campinas. Diretora da GeroVida – Arte, Educação e Vida Plena. Docente do Curso de Mestrado em Psicologia / Psicossomática da UNIB (SP). Professora, pesquisadora e terapeuta em Homeostase Quântica Informacional. Email: [email protected]

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Pedagoga, Mestre em Gerontologia, Doutora em Educação pela Universidade Estadual de Campinas. Diretora da GeroVida – Arte, Educação e Vida Plena. Docente do Curso de Mestrado em Psicologia / Psicossomática da UNIB (SP). Professora, pesquisadora e terapeuta em Homeostase Quântica Informacional. Email: [email protected]

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