Clint Eastwood fala sobre seu envelhecer

O perfil de Clint Eastwood – casado com a jornalista Dina Ruiz, de 45 anos, com quem tem uma filha, Morgan, de 14 anos – foi feito por Harold Von Kursk: “com um currículo de 35 filmes como diretor e outros 66 como ator, na última década Eastwood provou sua supremacia dirigindo filmes como Sobre Meninos e Lobos e Menina de Ouro, o último lhe rendeu o Oscar de melhor diretor.

 

 

Clint-EastwoodEm 2009, o Festival de Cannes lhe concedeu uma Palma de Ouro especial como “grande mestre em sua arte”.

Na reportagem está escrito: Ele é a personificação do homem calado, que conquistou sua grandeza com persistência e determinação. Virou uma lenda na Europa com os spaghetti westerns de Sergio Leone. Criou o mais cool dos justiceiros como Dirty Harry e, aos 61 anos, dirigiu e atuou em Os Imperdoáveis, uma reinvenção radical do western. Hoje, é difícil imaginar que Clint Eastwood tem 81 anos. Ele é um dos mais robustos e saudáveis octogenários que se pode encontrar.

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Na entrevista, Clint Eastwood fala que sua felicidade está alicerçada na família, muito mais do que em sua carreira. “Meu trabalho tem sido importante, mas levei um longo tempo para encontrar uma verdadeira companheira. Hoje minha mulher representa a felicidade e é nesse campo que me sinto mais bem sucedido. Sabe, aquele monte de rifles e revólveres impediu que as pessoas enxergassem em mim um romântico”.

Para Clint, “Envelhecer foi uma liberação”. Diz que “Quando era jovem, tinha raiva do mundo porque ambicionava me tornar um músico de jazz e esse sonho foi interrompido quando tive de me preparar para a guerra da Coreia. Eu era muito estressado. À determinada altura, percebi que não precisava tornar tudo tão pesado. Me sinto muito mais livre hoje.”

Segundo Eastwood, “Quando você envelhece, pode tornar-se introvertido e ficar nostálgico por coisas que fez ou não durante a vida ou tentar crescer e tornar-se um ser humano melhor. Sempre estive aberto à mudança e em sincronia com a evolução do mundo. Penso que os 60 e 70 podem ser os melhores anos desde que você mude ou evolua. Quando você alcança essa idade, aprendeu tanto e sua perspectiva se aprofundou tanto que somente um bobo não se beneficiaria desse conhecimento”.

Seu 35º filme trata sobre a vida do diretor de FBI, J. Edgar Hoover, interpretado por Leonardo Di Caprio. Fazer filme, para Eastwood, é a forma de se manter ativo e jovem. Nesse sentido ele tem como referência o centenário diretor português Manoel Oliveira. Segundo ele, “É preciso estar faminto e curioso com a vida para que a sua mente não seja levada a um estado de senilidade. Olho para o trabalho de Manoel Oliveira, que tem 103 anos e ainda parece um homem de 60. Quando o encontrei em um evento, anos atrás, tive vontade de perguntar: ‘Qual a sua dieta, senhor? Que uísque o senhor bebe?”.

Eastwood reconhece alguns reflexos da idade: “O corpo se queixa, às vezes as costas doem, mas não me sinto muito diferente hoje em termos de energia para trabalhar do que há 40 anos, quando rodei o meu primeiro filme. Sinto que ainda tenho muito a fazer”. De acordo com o director, “Se você desfruta do que está fazendo e continua aprendendo, permanece vivo. Os anos não significam nada. É preciso estar ativo, ocupado. Não estou pronto para sentar perto de um rio, com uma cerveja na mão, pensando no passado. Ainda há muito por conquistar”.

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