Bexiga caída e hiperativa não são sintomas do envelhecimento

O Prolapso Genital, também chamado de órgãos pélvicos, bexiga caída, e saída da mãe do corpo ocorre em mulheres que tiveram vários filhos, principalmente por partos vaginais instrumentais, ou seja, partos a fórceps, cujos bebês pesaram acima de 4 quilos ou que ficaram muitas horas em trabalho de parto. O prolapso também pode estar associado à incontinência urinária, pois a atrofia dos órgãos que compõe a região do assoalho pélvico, esse forro da região do períneo, deixam as estruturas que mantém a continência da mulher mais fraca.


A Associação Brasileira pela Continência alerta que cada vez mais mulheres idosas sofrem com o Prolapso Genital. A doença faz com que os órgãos da região pélvica saiam pela vagina, pode ser a bexiga, útero ou até mesmo o reto. O Prolapso Genital pode ser chamado de diversas maneiras, órgãos pélvicos, bexiga caída, a saída da mãe do corpo.

Segundo o ginecologista, Luiz Gustavo Brito, do Hospital das Clínicas e colaborador da entidade, depois dos 50 anos, muitas mulheres podem apresentar mais atrofias dos órgãos da região pélvica, portanto, a prevalência pode variar de 10 até 50% da população acima dessa idade.

“A mulher percebe que está com a doença porque tem a sensação de peso ou de uma bola que vai progressivamente aumentando. Às vezes, além da sensação da bola ela sente pressão, toca a região interna da vagina e sente um abaulamento, uma bola saindo da vagina. Isso pode se associar, além de dor a um atrito com a calcinha, a dificuldade em urinar ou defecar”, disse o médico.

Entre os fatores de risco estão mulheres que tiveram vários filhos, principalmente por partos vaginais instrumentais, ou seja, partos a fórceps, cujos bebês pesaram acima de 4 quilos ou que ficaram muitas horas em trabalho de parto.

O prolapso também pode estar associado à incontinência urinária, pois a atrofia dos órgãos que compõe a região do assoalho pélvico, esse forro da região do períneo, eles vão deixar as estruturas que mantém a continência da mulher mais fraca.

Não é incomum mulheres, principalmente idosas, que por receio ou vergonha de procurar um ginecologista deixam esse prolapso por anos, às vezes demoram cinco, oito, dez anos sofrendo com a doença até que consigam buscar algum tipo de ajuda médica, essa demora muitas vezes traz consequências negativas na saúde e na qualidade de vida da pessoa.

A forma de prevenção mais orientada é em relação aos exercícios de fortalecimento dos músculos da região da pelve, desse forro, dessa região íntima da mulher.

A fisioterapia pode ser aplicada como intuito de prevenir o risco de ter perda de urina no futuro e do prolapso genital. Quando o prolapso é mais avançado, ou seja, já saiu pela vagina, o tratamento padrão costuma ser a cirurgia.

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Síndrome da Bexiga Hiperativa

Esta síndrome está relacionada à necessidade urgente de urinar e está associada à incontinência urinária. Quem sofre da doença, acorda à noite para fazer xixi e costuma ir ao banheiro mais de sete vezes em 24 horas.

Muitas são as causas das incontinências urinárias, que podem ser sintomas de doenças mais importantes, como câncer de bexiga, aumento da próstata, câncer de próstata, diabetes, infecções do trato urinário, entre outras.

A incontinência urinária não é normal. Muitas pessoas não procuram o médico porque acham que os sintomas são parte natural do envelhecimento. A bexiga hiperativa pode afetar homens e mulheres.

Associação

A Associação Brasileira pela Continência B. C. Stuart é uma entidade sem fins lucrativos, cujo maior objetivo é de prestar assistência às pessoas que sofrem de incontinência urinária e/ou fecal. Nasceu usando o modelo de outras fundações já existentes no mundo, tais como a “Canadian Continence Foundation” e a norte-americana “Simon Foundation”. O nome da associação foi escolhido em homenagem à mãe do Sr. Raymond Laborie, Sra. Berta Stuart que, aos 90 anos de idade, sofreu uma queda e consequente fratura de quadril. A Sra. Stuart nunca se recuperou da incontinência urinária decorrente deste acidente, o que repercutiu na perda de sua autonomia e qualidade de vida, autoestima e imagem, culminando com quadro depressivo.

E foi pensando nas dificuldades econômicas, sociais e emocionais que as disfunções miccionais causam às pessoas, que surgiu a Associação para apoiar e orientar pessoas de todo o Brasil a encontrarem ajuda, oferecendo: a) informações sobre os problemas específicos; b) informações sobre as possibilidades de tratamentos; c) encaminhamentos para profissionais que possam ajudar; e d) orientações e indicações de acesso a medicações e produtos necessários ao manejo das disfunções miccionais.

Para mais informações acesse o site da Associação Brasileira pela Continência: Disponível Aqui

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