Pesquisa financiada pela União Europeia e realizada no Reino Unido revela que o uso das redes sociais por pessoas idosas tem sido um “santo remédio” porque melhora suas capacidades cognitivas, aumenta sua confiança em suas habilidades e ainda melhora sua saúde mental e física ao combater o isolamento.
Acredita-se que os resultados positivos deste estudo promovam a formulação de políticas sociais de inclusão digital e teleprogramas de saúde e cuidado à distância.
O uso das redes sociais como o Facebook ou Twitter, além de ser terapêutico para milhões de jovens, também é uma “medicina” para as pessoas acima dos 60 anos, já que nós, seres humanos, somos animais sociais e nos sentimos melhor quando nos conectamos com os demais. Esse foi o resultado do projeto chamado “Ages 2.0”, aplicado no Reino Unido e financiado pela União Europeia. A pesquisa, que durou dois anos, foi coordenada pelo Dr. Thomas Morton, da Universidad de Exeter em parceria com Somerset Care Ltd, Torbay & Southern Devon Health y Care NHS Trust.
O crescimento do número e pessoas idosas, de 17,4% para 29,5% do total da população da comunidade europeia é um desafio das sociedades atuais. A pesquisa procurou definir o alcance da internet e das redes sociais como ferramentas para promover o envelhecimento ativo e combater o isolamento social, aspecto cada vez mais importante da velhice.
As instituições participantes da pesquisa proporcionaram a um grupo de idosos frágeis, entre 60 e 95 anos, selecionados de algumas casa de repouso ou moradias privadas, alguns computadores especialmente desenhados para eles, e os ensinaram a usar o correio eletrônico, navegar na Internet e usar facebook. Observaram que eles melhoravam notavelmente quando se conectavam pelo Skype, correios eletrônicos e redes sociais com amigos e familiares.
Grã Bretanha com a colaboração da Fundação G. Brodolini. O projeto ensinou à algumas pessoas de idade entre os 60 e os 95 anos, selecionados de algumas casa de repouso ou moradas privadas, o uso do computador, do correio electrónico, navegar na Internet e usar facebook. Quais foram os resultados?
Por meio do Easy PC todos os idosos conseguiram a cadastar-se no Facebook, fazer bate-papo de chat e se conctar na rede. Durante o projeto alguns assistentes sociais estudaram os avanços dos idosos e as suas relações sociais, estimando sua saúde mental e física. O uso de Internet e das redes sociais por parte dos idosos destacou que os subjetos, no final do projeto, eram mais competentes nas novas tecnologias e que conseguiram estabelecer um contato mais frequente com parentes e amigos.
Como resultado, verificou-se que as pessoas idosas treinadas para usar as redes sociais desenvolviam uma autoconfiança maior e um sentimento mais forte de identidade pessoal, ao mesmo tempo que melhoravam suas capacidades cognitivas. Estes fatores têm grande importância na melhora da saúde mental e sensação de bem-estar pessoal.
O coordenador da pesquisa realizada no Reino Unido, Thomas Morton, doutor em psicologia, declarou à imprensa internacional que os seres humanos são animais sociais que se sentem melhor quando se conectam com os demais. É por isso que é muito importante as conexões sociais para a saúde física e mental. As pessoas isoladas socialmente ou que experimentam a solidão, são mais vulneráveis às enfermidades e ao envelhecimento frágil. Por isto, encontrar formas de manter a conexão social das pessoas é um objetivo verdadeiramente importante.
Esta pesquisa demostrou a eficácia das tecnologias da comunicação para proporcionar saúde física e mental, como também bem-estar às pessoas que vivem a etapa da velhice. Acredita-se que os resultados positivos deste estudo (Ages 2.0) promovam a formulação de políticas sociais de inclusão digital e teleprogramas de saúde e cuidado à distância.
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