Todas as atividades físicas, sejam recreativas ou não, ajudam a ter um estilo de vida melhor.
O professor José Carlos Farah, da USP, avalia se as práticas das atividades recreativas também são recomendadas para a saúde, na coluna Corpo e Movimento, da Rádio USP. Segundo ele, a definição de atividade recreativa é manifestação que busca o divertimento de quem participa. É uma prática lúdica, que produz nos participantes uma mudança positiva na saúde.
CONFIRA TAMBÉM:
Então, sim, as atividades recreativas são recomendadas para a melhora da saúde e trazem muitos benefícios, diminuindo o risco do sedentarismo. São recomendadas para o desenvolvimento humano, pois promovem a mobilidade, expressão, comunicação e satisfação por felicidade. Também podem servir de estímulo para as pessoas se inserirem em alguma modalidade esportiva e ou atividade física.
Para Farah, não devemos comparar a prática de uma atividade física com recreativa, porque, segundo ele, são diferentes na sua prática. As atividades físicas são práticas sistemáticas, como correr em determinado tempo e distância. Na prática esportiva, há regras a serem cumpridas e o objetivo é superar o adversário.
Já nas recreativas, é o prazer de brincar que prevalece, como jogar peteca, cabo de guerra, corrida de saco, entre outros tipos de entretenimento. Mas o ganho de saúde é o mesmo. As pessoas que praticam saem do grupo de risco do sedentarismo, se divertindo, e isso é o mais importante.
Se compararmos alguns parâmetros fisiológicos benéficos à saúde, como melhora nas funções cardíacas e metabólica, a atividade física via prática esportiva tem ganhos maiores, se comparados a atividades recreativas. Mas no ganho em felicidade, alegria e percepção de pertencimento, saúde mental, as recreativas saem na frente.
Também nas atividades recreativas todas as faixas etárias podem participar, e ao mesmo tempo. Uma oportunidade única para desenvolver a união, o respeito, a empatia, a inclusão, entre outros benefícios.
Todas as atividades físicas, sejam recreativas ou não, ajudam a ter um estilo de vida melhor e sua prática ajuda em muito a diminuir o risco de doenças crônicas advindas do sedentarismo.
Fonte: Corpo e Movimento/Rádio USP
Foto de Ron Lach/pexels.