Pat Blair, em seu livro “Coping with Old Age”, em tradução livre seria algo como “Lidando com a velhice” ou “Assumindo a Terceira Idade), escreve que o fato de muitas vezes alguém, especialmente as pessoas mais velhas, se sentirem queridas, desejadas e necessárias por outras faz com que a vida valha a pena ser vivida. A falta de contato com outros seres humanos tende a fazer crescer os problemas, as doenças tomam uma nova dimensão e ficamos sem parâmetros para colocar em perspectiva nossos problemas.
Este livro traz algumas dicas práticas sobre como se lidar com a idade avançada, entendendo que esta possa nos trazer desde pequenas dores, problemas digestivos e deficiências na visão e ou audição até doenças Parkinson, demência senil, acidente vascular cerebral e diabetes, além de fatos cotidianos e como estes podem ser flexibilizadas.
O autor, Pat Blair, apresenta uma abordagem positiva da vida. Ele mostra que envelhecer pode trazer entusiasmo pela vida. Pat Blair escreve para si mesmo, para os idosos de maneira geral e para as famílias cuidadoras, assinalando que a amizade é fundamental.
O que ele apresenta como ruim é que quando se envelhece já não temos tantas pessoas ao nosso redor com as quais possamos compartilhar nossas angústias nem alegrias. Muitos dos amigos de infância, juventude e vida adulta já se foram, outros vivem distantes e alguns estão demenciados. Depois dos 60 anos é mais difícil fazer novas amizades, pois é uma época em que já não se tem amigos de trabalho e nem vida social tão ativa como antes.
Segundo Pat Blair, é por isso que as pessoas 60+ valorizam os velhos amigos, além de que a linguagem social e a história comum os une mais do que nunca. A Internet hoje permite localizarmos pessoas que perdemos contato há anos. Os centros de convivência, faculdades abertas à terceira idade, grupos de igreja, voluntariado, academias, são alguns lugares onde as pessoas 60+ podem fazer novos amigos.
O livro, em inglês, pode ser adquirido Aqui
