O filme #Somos Todos Cuidadores, lançado recentemente pela Prefeitura de Jundiaí (SP), é uma importante ferramenta de debate sobre o fenômeno do envelhecimento da população, e pode ser utilizado nos serviços de várias formas. Retrata filhos adultos que demoram a perceber as novas necessidades dos pais, que entregam a responsabilidade para somente um dos irmãos ou deixam de fazer o acompanhamento médico ou até mesmo, deixam de utilizar os serviços públicos e os direitos que são oferecidos aos cidadãos acima dos 60 anos de idade, por desconhecimento. Isso é construir saúde.
Recém lançado pela Prefeitura de Jundiaí (SP), o filme partiu de uma peça de teatro escrita a partir da observação de anos de trabalho pela médica da Prefeitura, Maria Elizabeth Thomazini. Em declarações à imprensa local, ela disse que é praticamente impossível não se identificar com os filhos adultos que demoram a perceber as novas necessidades dos pais, entregam a responsabilidade para somente um dos irmãos ou deixam de fazer o acompanhamento médico ou até mesmo, deixam de utilizar os serviços públicos e os direitos que são oferecidos aos cidadãos acima dos 60 anos de idade, por desconhecimento.
Segundo o prefeito, Pedro Bigardi, “Todos nós sabemos que a arte é transformadora e a forma escolhida para tratar o assunto tem esse poder. Somente posso agradecer a todos vocês por participarem deste momento. Temos uma experiência com cuidar de crianças e vamos expandir isso no cuidado com os idosos”.
O curta-metragem tem 15 minutos de duração e foi produzido em uma parceria com a Secretaria de Cultura e com a TVE, com direção e atuação do pedagogo Carlos Paschoalin, que tem passagem por grupos de Gianfrancesco Guarnieri, Satyros e Performático Éos. Na realidade, o filme é parte de um trabalho da Coordenadoria do Idoso voltado para o acolhimento dos cuidadores de idosos. Conta ainda com artistas locais.
A médica Maria Elisabete Thomasini, da Secretaria de Saúde e autora do texto original, depois roteirizado por Ulisses Vertuan para esquetes teatrais e adaptado com direção de Márcio Freitas para a produção em filme, assinala que “O roteiro foi escrito pelas famílias que passaram ao longo de quarenta anos pela sala 203 do NIS (Núcleo Integrado de Saúde). Foi onde vimos que era preciso trabalhar pelo acolhimento aos cuidadores, que ainda não tinham um modelo para cuidar de crianças e muitas vezes nem mesmo apoio”.
O filme está disponível na internet, vai entrar na grade da TVE e será distribuído no formato DVD para grande número de departamentos da administração pública municipal e entidades civis.
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