Durante anos (e anos) trabalhamos conscientes de nossas funções, “do nosso lugar”, sem sermos muito notados ou cotados. Excetuando-se quando algum mal profissional era destacado na mídia.
Ana Teresa Moreira *
Todo esse movimento veio avivar nosso desejo na regulamentação da profissão de cuidador, definindo formalmente direitos e deveres de uma classe que soma milhares de pessoas por todo o país. Tudo certo? Não! Aí começou a tormenta, vieram os raios e trovões, colocando em dúvida um trabalho que usa como ferramentas o amor, a dedicação, a atenção, a paciência. Em resumo, o respeito no cuidar de vidas.
Entendam… longe de nós assumirmos o que compete aos filhos do COREN, assim como um diploma de técnico de enfermagem, necessariamente capacita um profissional a ser “cuidador”. “Cada um no seu quadrado!”
Reflitam… somos os olhos e ouvidos dos profissionais de saúde. Nossa atenção e nosso convívio constante fornecem dados para um atendimento de urgência ou é fator preponderante para um diagnóstico a ser investigado. Somos a base do seu sucesso!
Ponderem… é do trabalho conjunto que resultará o atendimento de qualidade, o que me esforço para acreditar seja o objetivo comum: promover dignidade de vida.
* Ana Teresa Moreira é cuidadora. E-mail: anateresam@gmail.com