A imposição por estilos de vida pré moldados socialmente não funciona para todos. É preciso que faça sentido, que proporcione bem estar, segurança e a certeza de que estamos fazendo algo por nós mesmos, e não apenas respondendo a anseios sociais de “Corpo sarado e magro”. Nosso corpo funciona bem se estamos mentalmente saudáveis e vice versa. Investir em saúde não pode ser apenas matricular-se numa academia e cortar o glúten. Estamos errando nesse ponto.
Estamos todos preocupados com a situação da Previdência Social e não é por menos, nosso futuro está em jogo. Como podemos ficar sossegados e tranquilos com um futuro tão incerto e numa fase da vida onde podemos estar mais vulneráveis? Investir financeiramente no futuro é essencial para alcançarmos um longeviver mais seguro e pleno, onde possamos continuar aproveitando a vida como almejamos. Cada vez mais, os jovens se preocupam em investir na previdência social ou privada, guardar na poupança para o futuro, investir em algo que garanta alguma segurança para a velhice. Vamos pensar agora na nossa Previdência Corporal, como andam seus investimentos?
É fato que as pessoas estão mais consciente sobre a importância da prática de atividade física e da alimentação saudável. Basta acessarmos qualquer rede social que teremos dicas de como ter um estilo de vida mais saudável. Mas a questão não é essa.
Quando investimos nosso dinheiro em algum fundo, o primeiro passo é “Traçar o nosso perfil” como investidor. Podemos ser mais “conservadores ou mais arrojados”, assumindo mais riscos de perdas futuras. Traduzindo isso para nossa dimensão corporal, o ideal seria que também traçássemos nosso “perfil” para adequarmos nosso estilo de vida, que é influenciado pela nossa cultura, valores, possibilidades financeiras, nossos gostos pessoais, ambiente em que vivemos, nossas necessidades específicas etc., para aí sim, optarmos pelo investimento mais adequado. A imposição por estilos de vida pré moldados socialmente não funciona para todos. É preciso que faça sentido, que proporcione bem estar, segurança e a certeza de que estamos fazendo algo por nós mesmos, e não apenas respondendo a anseios sociais de “Corpo sarado e magro”.
Estes são exemplos de investimentos de “Previdência Corporal” que levo comigo. Quando pensamos em “Saúde Corporal” não devemos desmembrar o Corpo e mente. Nosso corpo funciona bem se estamos mentalmente saudáveis e vice versa. Investir em saúde não pode ser apenas matricular-se numa academia e cortar o glúten. Estamos errando nesse ponto. Antes de tudo, devemos nos perguntar “onde queremos investir?”. O que realmente pode nos fazer bem? Como contribuir com o presente e colher no futuro? Essa reflexão deve ser individualizada e sofrer a menor influência possível da “mídia ou da moda”. Deve respeitar quem realmente somos e, assim, conquistar resultados eficazes e duradouros. Cuidar da nossa saúde hoje, preparando a reserva de amanhã significa ter um corpo forte, com músculos e articulações saudáveis.
Cuidar da alimentação significa ter uma boa relação com o que se come. Cuidar da mente significa equilibrar as emoções, as vontades, as angústias… e devemos buscar a resposta do “como fazer” em nós mesmos. Vamos lembrar sempre que “Nós envelhecemos da maneira que vivemos” e a melhor maneira de cuidar da nossa longevidade é cuidar do nosso presente.
Vamos investir?