A responsabilidade de ter um pet pode ser um ótimo remédio para combater a solidão, pois idosos com animais em casa apontam maior bem-estar físico e psicológico.
Quando o assunto é pet existe um consenso geral de que eles são tudo de bom e que sua relação com humanos traz muitos benefícios para ambos. O número crescente de pesquisas científicas tem comprovado que ter um animal de estimação tem efeitos positivos sobre a saúde geral de seus donos. A relação humano-animal é definida pela Associação Americana de Medicina Veterinária como “uma relação dinâmica e mutuamente benéfica tanto para humanos quanto para os animais”. Essa relação é influenciada pelos comportamentos essenciais para saúde e bem-estar de ambos, incluindo interações emocionais, psicológicas e físicas.
Quando se trata de idosos os benefícios podem ir além, tendo em vista que esta é uma fase da vida com algumas peculiaridades. A redução das ocupações diárias e, muitas vezes, a solidão e depressão podem levar o idoso a um isolamento, não tendo motivação para realização de exercícios físicos, manter os cuidados da casa /consigo mesmo e até mesmo não sustentando seus vínculos sociais. A responsabilidade de ter um pet pode ser um ótimo remédio para combater essas situações.
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Uma pesquisa realizada pelo National Center of Biotechnology Information indica que idosos que tem animais em casa reportam maior bem-estar físico e psicológico. Além disso dois terços dos entrevistados consideram os pets como seus “melhores amigos” e a “razão pela qual se levantam pela manhã”. Outros 75% que convivem com animais classificaram a própria saúde como “excelente”.
Deixo a seguir algumas razões pelas quais os pets beneficiam a saúde de idosos:
– São ótimas companhias, oferecendo segurança, afeto e contato sensorial, diminuindo o sentimento de solidão.
– Favorece a interação social e comunicação, sendo que as pessoas respondem visualmente e verbalmente melhor a alguém que caminha pela vizinhança com um bichinho de estimação. Eles são ótimos para “quebrar o gelo”.
– Brincar com os pets aumenta os níveis neurotransmissores (serotonina e dopamina), responsáveis por regular o nosso humor, favorecendo sentimentos positivos, além de reduzir a ansiedade e estresse.
– Estimula o senso de propósito, pois sentem-se responsáveis pelo zelo e cuidado de seu animalzinho, além de proporcionar distração e relaxamento.
-Aumenta a disposição no dia-a-dia, sendo um ótimo aliado contra o sedentarismo. Além de que quando movimentamos o corpo, realizando atividades prazerosas, tendemos a aumentar a sensação de bem-estar.
-Estimula funções cognitivas, com a responsabilidade de cuidado com o pet (dar água, ração, banho, vacinas e medicações).
Vários são os benefícios de se ter um pet na terceira idade, porém alguns cuidados devem ser levados em consideração quando se pensa em adquiri-los. Segundo especialistas é necessário analisar características de comportamento e saúde do bichinho. O ideal é escolher um pet mais calmo e adulto. O pet adulto tem a personalidade mais desenvolvida e menos chance de apresentar um comportamento mais agitado. O tamanho também é uma característica importante. É recomendado que o animal seja de pequeno e médio porte, para que não haja risco de acidentes devido a sua força.
Tantos são os benefícios de um animal de estimação para os idosos, que eu particularmente indico para os pacientes (que poderão se beneficiar). É uma troca de muito afeto e carinho, mas também é um exercício de responsabilidade e comprometimento. Assim, se estiver pensando em ter um companheirinho reflita bem sobre as suas condições de cuidado e se optar por tê-lo, que sejam muito felizes.
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