Pesquisa inédita sobre envelhecimento e sexualidade abre chamada para a participação de lésbicas idosas de todo o país - Portal do Envelhecimento e Longeviver
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Pesquisa inédita sobre envelhecimento e sexualidade abre chamada para a participação de lésbicas idosas de todo o país

O projeto propõe coleta de dados, escuta sensível e criação de um espaço virtual de memória e visibilidade sobre o envelhecimento de mulheres lésbicas.


Por Sarah Ryanne Sukerman Sanches (*)


Está no ar o projeto Envelhecer sendo lésbica, iniciativa inédita que convida mulheres lésbicas com 60 anos ou mais a participarem de um levantamento nacional sobre envelhecimento e lesbianidade. O formulário está disponível no site do projeto e recebe respostas até o dia 31 de agosto, mês que marca a Visibilidade Lésbica no Brasil.

A pesquisa busca compreender como essas mulheres constroem sentidos sobre si e o seu processo de envelhecimento, investigando os seus modos de vida, redes de apoio, vivências afetivossexuais, desafios e experiências de discriminação.

Além do formulário on-line, disponível no site www.envelhecersendolesbica.com, a pesquisa também convida mulheres interessadas a participarem de entrevistas em profundidade e contarem as suas trajetórias.

Essas narrativas, além de serem utilizadas para fins acadêmicos e científicos, serão apresentadas, de forma anônima, no site Envelhecer sendo lésbica, que se propõe como um espaço virtual de memória e visibilidade, através da reunião de diferentes saberes sobre o envelhecimento lésbico, como filmes, séries, livros de ficção e não-ficção, e produções acadêmicas sobre o tema.

A proposta integra o projeto “O que é envelhecer sendo lésbica? Intersecções entre envelhecimento e lesbianidade”, selecionado no 4º Edital Acadêmico de Pesquisa – Envelhecer com Futuro, uma iniciativa do Itaú Viver Mais em parceria com o Portal do Envelhecimento e Longeviver, e se desdobra da pesquisa de mestrado da jornalista e pesquisadora Esp. Sarah Sanches (PPGNEIM/UFBA), com orientação da professora Drª Alda Britto da Motta (UFBA) e coorientação da professora Drª Zuleide Paiva da Silva (UNEB).

“Eu quero ouvir essas mulheres, compartilhar as suas histórias e afirmar as suas existências como parte fundamental da nossa memória coletiva”, afirma a idealizadora do projeto no vídeo de divulgação produzido para a plataforma Instagram.

Além de visibilizar essas histórias, a proposta também busca contribuir para o debate público e para a formulação de políticas públicas voltadas à população idosa LGBTQIA+, considerando áreas como saúde, moradia, cultura e assistência social.

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Como participar
Mulheres lésbicas com 60 anos ou mais podem participar de forma anônima e segura, acessando o site: www.envelhecersendolesbica.com.
O formulário fica disponível até o dia 31 de agosto: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSe7u74gRx72AkX-1FIhWWMU_7z6f3zC5SuwSou9Hh6G8pdGkQ/viewform
O projeto também está presente no Instagram: @envelhecersendolesbica, com
conteúdos informativos sobre a pesquisa.

Saiba mais

Sarah Ryanne Sukerman Sanches é Jornalista (DRT 6176/BA). Lésbica e poeta. Bacharel em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo (UFRB), Especialista em Gênero, Raça/Etnia e Sexualidade na formação de Educadoras/es (UNEB) e mestranda em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo (PPGNEIM/UFBA). Pesquisa a existência lésbica e o envelhecimento de mulheres que amam mulheres, a partir de suas histórias de vida. É membro do LES/UFRB (Laboratório de Estudos e Pesquisa em Lesbianidade, Gênero, Raça e Sexualidade) e da Rede LésBi Brasil de pesquisadoras e ativistas lésbicas e bissexuais. E-mail para contato: sarahrssanches@hotmail.com

Atualizado no dia 18/06 às 17h39


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