Os perigos do envelhecimento da pele - Portal do Envelhecimento e Longeviver
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Os perigos do envelhecimento da pele

Diante de tantas alterações benignas ou malignas todo cuidado com a pele é essencial, como o acesso às informações corretas, um diferencial nos resultados de um processo seja preventivo ou de tratamento.

Viviane Lunardi e Andrieli Camilo (*)


Com base na Teoria de La Pierd, o envelhecimento se dá a partir da concepção, ou seja, muito antes dos aspectos biopsicofisiológicos. Respeitando uma visão biogerontológica, o termo envelhecer pode ser conceituado como um processo dinâmico e progressivo, no qual há modificações morfológicas funcionais, bioquímicas e psicológicas que determinam a atenuação da capacidade do indivíduo ao meio ambiente, pré dispondo-o a maior índice de processos patológicos que possam levá-lo à sobrecarga funcional e até mesmo ao óbito.

O envelhecimento da pele é o resultado multifatorial de aspectos (cronológicos, genéticos, exposição aos raios ultravioletas, ambientais, estilo de vida e inclusive doenças sistêmicas) que podem levar ao aparecimento de disfunções e lesões elementares na pele. Este maior órgão sensorial do corpo, pode ser afetado, resultando em modificações morfológicas tais como: fragilidade dos vasos, aparecimento de manchas, flacidez dos músculos, diminuição da massa óssea, flacidez de pele, redistribuição e modificação da massa de gordura, diminuição da espessura cutânea, aparecimento de rugas, ressecamento e perda de 1 % das fibras da pele ao ano. Este enfraquecimento cutâneo observado na pele do idoso vem a justificar o aparecimento de alguns tipos de cicatrizes mais aprofundadas e salientes em relação ao nível da pele.

A perda da função protetora da pele (dermatoporose) é o termo usado para definir as manifestações clínicas bem como às complicações crônicas pela fraqueza mecânica local, sendo denominada por síndrome da fragilidade, onde os principais sinais e sintomas podem surgir a partir da sexta década de vida como: a presença de lesão vermelha senil, perda tecidual, cicatrizes, retardo na cicatrização, hematomas e até mesmo morte tecidual (necrose). Estes aspectos que ocorrem no envelhecimento extrínseco (actinossenescência) são muito variados, surgindo nos locais expostos cronicamente aos raios solares.

Nesta pele, encontra-se a presença de diversas manchas, muitas vezes com bordas irregulares, de coloração variável, de alguns milímetros até alguns centímetros, conhecidos como lesões pré cancerígenas (solares ou da idade), podendo até serem benéficas ou não, cuja a evolução e prognóstico são desfavoráveis à uma grande preocupação tumoral: o câncer de pele que se não for diagnosticado precocemente, poderá levar à morte.

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Atualmente, há a preocupação com o bem estar e qualidade de vida, buscando aumentar a expectativa de vida de forma saudável, com isso, profissionais da área da saúde buscam orientar e propor ações de intervenção preventiva bem como encaminhar a um tratamento o mais precoce possível.

Diante de tantas alterações benignas ou malignas todo cuidado é essencial, desde ter o hábito anual de procurar ajuda especializada, realizar check up dermatológico e acesso às informações corretas poderão ser um diferencial nos resultados de um processo seja preventivo ou de tratamento.

(*) Viviane Lunardi – Mestranda em Psicogerontologia das Faculdades Educatie de Mogi das Cruzes e Professora do Curso de Graduação em Estética e Cosmética do Centro Universitário Braz Cubas (Grupo Cruzeiro do Sul). E-mail: viviane.lunardi@yahoo.com. Andrieli Bianca Rodrigues Camilo – Psicóloga, Mestre em Ciências do Envelhecimento pela Universidade São Judas Tadeu ( USJT). Docente do Curso de Psicologia da Universidade de Mogi das Cruzes ( UMC). Docente/Pesquisadora e Vice Coordenadora do Curso de Pós Graduação Strictu Sensu em Psicogerontologia do Instituto Educatie de Ensino e Pesquisa de Mogi das Cruzes.

Foto destaque de cottonbro de Pexels


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