O final da vida no século XXI - Portal do Envelhecimento e Longeviver
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O final da vida no século XXI

Mediações, Revista de Ciências Sociais, traz no volume 17, n. 2 (2012) interessantes artigos que refletem sobre o século XXI, especialmente o panorama inusitado de idades, em amplitude e em largueza, como assinala Alda Britto da Motta, organizadora do Dossiê. Segundo ela, “como efeito direto de um processo crescente de longevidade, tem-se a coexistência, em toda parte, de numerosos grupos etários, a ponto de as famílias contarem com a frequente simultaneidade de quatro a cinco gerações, em que, não raro, duas são de idosos, principalmente de idosas”.

 

 

Ela também chama a atenção para “a extensão crescente dos anos de vida dos indivíduos, ate´ para além dos cem anos; levando a outra extensão, desta vez terminológica, de supercentenários, para designar os maiores de cento e dez anos”.

A seguir reproduzimos a apresentação do Dossiê, realizada pela comissão editorial.

Viver no início do século XXI tornou-se objeto de múltiplas reflexões, em função da complexidade e dinamismo da sociedade contemporânea. No dossiê que ora publicamos analisa-se o final da vida num panorama inédito e singular de coexistência de várias gerações, o que traz diversos desafios para os estudos desse campo. Análises relativas ao trabalho de idosos, ao cuidado de idosos, às diversas formas de violência, às relações geracionais e familiares, às formas de proteção social, às diversas formas de envelhecer, entre outros, são compiladas neste dossiê, que contou com a competente organização de Alda Britto da Motta.

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Na sessão de artigos, as transformações do início do século XXI também são analisadas por Antonio Carlos Boaretto, que pondera os desdobramentos no campo religioso advindos de tais transformações. O autor observa o surgimento de um novo estilo de religiosidade, no qual os fiéis subvertem mecanismos tradicionais de dominação social e política, correntemente vinculados a uma era pré-moderna brasileira, caracterizada pela tutela patriarcal e patrimonial da vida social.

O uso de biotecnologias, um dos grandes destaques na passagem do século XX para o XXI, é o assunto do artigo de J. Flávio Ferreira. O autor analisa o caso específico da segurança alimentar face às sementes geneticamente modificadas, cuja existência se configura como parte do nosso cotidiano num futuro próximo. Ferreira destaca a necessidade de uma crítica epistemológica aos paradigmas que concebem a relação do humano com a natureza a partir de ideários instrumentais, de produtividade, dominação e livre manipulação do meio ambiente.

Publicamos também neste número um texto inédito em português de Vitor Turner. Este eminente antropólogo, falecido em 1983, em Liminal ao liminoide…

ONGs e políticas neoliberais no Brasil problematiza o papel das ONGs no país a partir de aspectos históricos e discursivos, das relações de trabalho e das atuações das mesmas no Fórum Social Mundial.

Lembramos aos/às nossos/as leitores/as que a partir deste número Mediações passa a ser publicada apenas em versão eletrônica.

Acesse a íntegra do Dossiê: Disponível Aqui

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