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Idosos que fazem sexo são mais saudáveis

Esqueça aquela história de que o vovô e a vovó preferem ver TV no sábado à noite. Um levantamento feito nos Estados Unidos revela que, pelo menos entre os americanos, os idosos entre 57 e 85 anos são muito mais sexualmente ativos do que os “jovenzinhos” podem pensar. E mais: os que mais fazem sexo na terceira idade são também os mais saudáveis.


O estudo encomendado pelos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, e publicado na revista científica “The New England Journal of Medicine”, revela que a maioria dos americanos acima dos 57 não apenas faz sexo, como considera o ato sexual uma parte muito importante da vida.

Entre as idades de 57 e 64, 73% dos idosos são sexualmente ativos. A porcentagem cai um pouco na próxima faixa etária, entre 65 e 74, para 53%. Entre as idades de 75 e 85 anos, 26% são ativos sexualmente. As mulheres idosas relataram menos relacionamentos amorosos e atividades sexuais do que os homens, o que os cientistas explicam com o fato de que elas vivem mais tempo em média -– o que torna o número de viúvas maior do que o de viúvos.

A saúde e o sexo se mostraram intimamente ligados. Entre os idosos que declararam ter saúde excelente ou muito boa, 81% dos homens e 51% das mulheres eram sexualmente ativos. Entre os com saúde fraca, apenas 47% deles e 26% delas declararam ter feito sexo no ano anterior.

Apesar disso, muitos idosos enfrentam problemas de ordem sexual. Entre os homens, 37% disseram ter dificuldades para ter e manter uma ereção. As mulheres, em geral, manifestaram pouco desejo (43%), problemas de lubrificação vaginal (39%) e dificuldades para chegar ao orgasmo (34%).

Apesar dos problemas, a maioria deles nunca falou sobre sexo com seus médicos, o que mostra o quanto o assunto na terceira idade ainda é considerado um tabu. Essa falta de comunicação pode ter implicações sérias: o número de idosos infectados pelo HIV está subindo. Em parte, porque os pacientes com Aids estão vivendo mais, mas também porque muitos estão sendo contaminados agora. Estima-se que 15% dos novos casos de infecção por HIV nos EUA ocorram em maiores de 50 anos. 
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Fonte: New York Times. Reproduzido pelo G1, em São Paulo, 23/8/2007.
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