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Hemodiálise noturna é tão boa quanto receber um transplante de rim

A conclusão é resultado de um estudo envolvendo 1.239 pacientes feito no Canadá e publicado no exemplar de Setembro da revista médica Nephrology Dialysis Transplantation.

Alex Radkewycz *


A hemodiálise doméstica noturna foi comparada com o transplante recebido tanto a partir de doadores falecidos quanto de doadores vivos.

Os resultados sugerem que a hemodiálise noturna – uma diálise intensiva com sessões de seis a oito horas até sete vezes por semana – pode ser não apenas uma “ponte para o transplante”, mas também uma “alternativa adequada” para os pacientes que não contam com doadores ou para aqueles cuja cirurgia representa um risco excessivamente elevado.

Tão bom quanto um transplante

O estudo descobriu que a sobrevivência entre os pacientes que fazem a diálise noturna é semelhante à dos pacientes que receberam o transplante de rins retirados de pacientes que morreram. Os pacientes que receberam doação de rins de pacientes vivos tiveram uma sobrevida ligeiramente maior.

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A proporção de morte em cada grupo foi medida ao longo de 12 anos, com dados finais de 14,7% de óbitos para os pacientes que fizeram a hemodiálise noturna, 14,3% para os pacientes que receberam transplantes de doadores falecidos e 8,5% para os pacientes que receberam transplantes de doadores vivos.

Vantagens de hemodiálise noturna

“Este estudo realmente me permitirá responder as perguntas que meus pacientes têm feito ao longo da última década: ‘O que a hemodiálise noturna vai representar para a duração da minha vida? ‘ Eu agora posso dizer a eles que essa opção específica de diálise é tão boa quanto receber um transplante de um doador falecido,” diz o Dr. Christopher Chan, do Hospital Geral de Toronto.

Os resultados divergem de todas as evidências anteriores, que apontavam que a hemodiálise seria inferior aos transplantes. Segundo o Dr. Chan, o resultado ainda comprova que há ganhos com a diálise feita em sessões mais duradouras e feitas mais freqüentemente.


Fonte: Diário da Saúde – 16/09/2009. Disponível Aqui

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