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Expectativa de vida, consumo e cuidados na fase mais avançada da vida

A primeira das notícias está relacionada com a diferença existente entre os sexos e entre os pobres e os ricos, na longevidade, e que está diminuindo, ao menos foi o que um estudo realizado em Campinas constatou. A segunda notícia mostra a importância dos consumidores acima de 60 anos, tendo inclusive merecido uma feira, a Expo Longevidade, realizada nos primeiros dias de setembro. E, por fim, os cuidados que a sociedade deve ter com os idosos do amanhã, pensando na perspectiva de uma vida longa.

 

Expectativa de vida
Além da diminuição, no Brasil, do abismo econômico entre ricos e pobres – vale lembrar, diminuição ainda muito lenta –, alguns estudos mostram que há também uma diferença menor entre a expectativa de vida entre as classes mais e menos abastadas na região de Campinas.

Isso ocorre, especialmente, de acordo com o levantamento, porque tem havido, nos últimos anos, uma expansão no atendimento de saúde e uma diminuição nas mortes violentas, dois fatores que têm grande impacto na mortalidade de pessoas que vivem em áreas carentes.

A pesquisa é muito pontual, mas é um exemplo que pode apontar um caminho rumo à igualdade, no Brasil, na longevidade entre os sexos e entre os pobres e os ricos, segundo matéria publicada na Agência Globo, em 26/8.

Consumo
A cidade de São Paulo abrigou, nos dias 1, 2 e 3 de setembro a primeira edição da Expo Longevidade, um evento que está de olhos abertos para o consumidor acima dos 60 anos de idade. Com estandes nas áreas de turismo e qualidade de vida, a feira que se realizou num salão do Esporte Clube Pinheiro, não teve o destaque merecido. Talvez por ser a primeira, os próprios expositores queixaram-se do baixo número de visitantes durante os três dias e do amadorismo por parte dos organizadores.

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De qualquer forma, a iniciativa é muito boa. E que venham muitas outras nesta linha.
O portal O Bonde publicou no dia 28/8 reportagem que aponta justamente para esta tendência de se privilegiar o consumidor mais velho. Isso porque atualmente, tornar-se sexagenário significa continuar ativo, trabalhando, estudando ou também aproveitando o que a vida lhe oferece. Para o mercado, é um momento de selecionar melhor o que se consome, daí o interesse neste nicho.

Cuidados da vida longa
Esta informação saiu no Diário de Mogi das Cruzes em 28 de agosto e indica uma preocupação da sociedade com os cuidados que os idosos exigirão no futuro, pensando na perspectiva de uma vida longa. No período de dez anos, a população idosa entre 65 e 100 anos ou mais em Mogi subiu quase 60%. A pesquisadora do Observatório da Longevidade Humana e Envelhecimento (OLHE) Bernadete de Oliveira afirma que os números indicam a necessidade da população pensar em políticas públicas que beneficiem essa parcela da sociedade.

Bernadete integra a pesquisa “Quem cuidará de nós em 20030”?, ligada ao Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais e em Gerontologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade de Brasília (UnB) e Gerontologia da Universidade Católica de Brasília.

Como, por quem e onde serão realizados os cuidados necessários aos idosos hoje e em 2030? Você já pensou que vivendo mais e com possibilidade de realizar outros sonhos, como será cuidado e por quem?

Leia a íntegra dessas matérias Aqui

 

 

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