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Exercícios, música e pipas

Exercícios, música, hobbies, trabalho e eventuais excentricidades, por que não? Parece simples, mas para muitas pessoas, não é tarefa das mais fáceis descobrir o que se gosta, verdadeiramente, de fazer.

 

 

O tempo, as obrigações, os deveres e a correria do dia a dia nos fazem esquecer as pequenas coisas que dão prazer ou apenas proporcionam momentos tranquilos.

Quer saber de algumas atividades que poderiam te deixar em paz com o mundo e com você? Bem, aqui vão humildes sugestões/exemplos de coisas que deram certo e tornaram muita gente feliz e resolvida. Mas, se tudo isso não tiver nada a ver com seus desejos e anseios, sem problemas: arregace as mangas, vista sua criatividade, tome um golinho de motivação com uma pitada de imaginação e siga em frente. Com certeza, dará certo.

 

Academias de ginástica – aliadas da saúde e ampliando relações

Finalmente os mais velhos chegaram às academias: “um levantamento da Associação Brasileira de Academias (Acad Brasil) aponta que 30% dos frequentadores têm mais de 60 anos de idade – o equivalente a um exército de 1,8 milhão de pessoas. Há dez anos, essa proporção não chegava a 5%”.

Se no início da década a hidroginástica era uma das atividades mais procuradas, hoje o pilates e o alongamento roubam a cena, arrecadando cada vez mais seguidores.

Mas a surpresa fica mesmo por conta da musculação. Nos últimos cinco anos a atividade “do peso” cresceu de forma desproporcional, por conta da orientação médica. A explicação desse aumento, segundo estudo do American College of Sports Medicine, é justificada pelo fato da atividade com sobrecarga conter o avanço da osteoporose.

Muito se fala dos benefícios da atividade física para a saúde, mas não podemos esquecer que as academias proporcionam também uma ampliação na rede de relacionamentos das pessoas e neste caso, vale dizer, que isto ocorre em qualquer faixa etária. Exercícios para o corpo, para a mente e para a alma, essa é a dica.

Música que embala e faz renascer

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Quais os mistérios da música que faz com que grupos, que talvez estivessem aposentados há anos, estejam ainda na “crista da onda”? Você pode pensar que tiramos o termo em questão do fundo do nosso baú, mas é nessas horas que expressões assim carinhosas e saudosas renascem.

“Em 2013, a banda carioca Renato e seus Blue Caps completará 50 anos de trajetória. Eles se consideram o grupo mais antigo em atividade no mundo – e tentam registrar a longevidade no Guinness Book. Como sucessores, o carioca The Fevers e o pernambucano Os Loucos ocupam segundo e terceiro lugares do ranking. Os três emergiram na explosão da Jovem Guarda e, de forma discreta ou não, acompanham diferentes gerações”.

A longevidade musical fez com que o grupo Os Loucos fosse agraciado com a Medalha do Mérito José Mariano, neste mês de setembro na Câmara Municipal do Recife. Com 47 anos de trajetória, um dos representantes da banda Leonardo (voz e teclados) afirma: “Para nós, é um reconhecimento da cidade do Recife em relação a um marco que pouca gente valoriza”.

Desde o início, o grupo concilia música com profissões alheias à arte. A carreira não é fonte isolada de renda. Atualmente, os fundadores Leonardo e Juarez estão aposentados. “Com o grupo, não existe essa ganância por dinheiro. Vemos apenas como uma consequência. O que sustenta mesmo é o amor pela música”, explica o vocalista. Mas há os que vivem da arte. É o caso do grupo carioca Renato e seus Blue Caps que tem na música o principal meio de sobrevivência.

Trabalho, música e amor: sim, uma combinação para lá de possível.

Asas para viver e voar – a história de Sergio

Conta a reportagem de Arnaldo Ferreira – “Asas coloridas da imaginação” – a história do engenheiro, ex-piloto, Sergio Faezy, um apaixonado dos ares, um amante da liberdade:

– Uma vaca, um cavalo, um gato, um peixe, cada pipa tem um formato. Elas enfeitam o céu de Maceió (Alagoas) e fazem parte da imaginação criativa de Sergio. Ao lado do artesão há mais de 50 anos Maria, a esposa, se acostumou de ver as pipas espalhadas por todos os cantos da casa. Desde criança este ex-piloto faz papagaios. Ele inclusive já viveu a experiência de voar num deles. O sonho de Ícaro começa numa pequena oficina. Primeiro Sergio confere os moldes, os rabiscos, vê se está tudo em ordem. Tudo é feito com muita precisão. Depois de cortar o tecido, começa a dar asa a imaginação. Sergio fez mais de trezentos tipos. Quando brinca com uma delas, ele volta a ser criança. Nem parece que acabou de completar 80 anos. “Voar para mim é a coisa mais maravilhosa que existe. Se Deus tivesse dado asa para o homem, nos estaríamos perdidos”, diz Sergio. E o repórter pergunta: “O senhor, por exemplo…” A resposta não poderia ser outra: “Nossa!!! Eu viveria voando…”

Referências

BARELLA, J.E. (2012). Idosos invadem as academias do Brasil. Disponível Aqui. Acesso em 10/09/2012.

GUERRA, F. (2012). Os Loucos ganham prêmio por longevidade no Nordeste. Disponível Aqui. Acesso em 06/09/2012.

VÍDEO (2012). Piloto aposentado mantém vitalidade fazendo pipas no Alagoas. Disponível Aqui. Acesso em 08/09/2012.

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