Em Portugal, idosos em ILPIS podem receber mais do que uma visita por semana

Os idosos que estão em Instituições de Longa Permanência (ILPIS) podem receber mais do que uma visita por semana.


De acordo com nota publicada pela Direção-Geral da Saúde (DGS) portuguesa, que atualiza a norma publicada em maio, quando as visitas aos lares foram retomadas «de acordo com as condições técnicas das estruturas ou unidades, as visitas devem realizar-se pelo menos uma vez por semana», mas alerta que cada autoridade de saúde local poder suspender ou restringir as visitas, de acordo com o evoluir da situação epidemiológica.

Isso quer dizer que dependendo da situação epidemiológica local e na estrutura ou unidade (incluindo situações de surto) pode ser determinada, pela autoridade de saúde local, a restrição ou suspensão de visitas, por tempo limitado.

Vale lembrar que as visitas aos lares para idosos, no Brasil chamados tecnicamente de Instituições de Longa Permanência, estiveram suspensas em Portugal entre 13 de março a 18 de maio, quando então foram retomadas em todas as unidades, mas, numa fase inicial, apenas uma por usuário e só uma vez por semana.

Para isso a DGS orienta que as instituições devem ter plano para operacionalização das visitas às estruturas residenciais para idosos, às Unidades de Cuidados Continuados Integrados (UCCI), da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), e aos Estabelecimentos de Apoio Social para Crianças, Jovens, Pessoas Idosas ou Pessoas com Deficiência. As visitas devem decorrer apenas com marcação, com tempo de duração limitado e em espaço arejado, e que os visitantes não podem levar objetos pessoais nem alimentos.

A nota divulgada pela DGS diz ainda que a instituição «deve ter um plano para operacionalização das visitas e ter identificado um profissional responsável pelo processo», que deve decorrer sempre cumprindo as regras do distanciamento, utilização de máscaras e desinfeção de mãos. Destaca que o espaço deve ser higienizado entre visitas e as pessoas com sinais ou sintomas sugestivos de Covid-19 ou com contato com um caso suspeito ou confirmado da doença nos últimos 14 dias não devem realizar ou receber visitas.

Segundo a nota, «a instituição deve garantir que a visita decorre em espaço próprio, amplo e com condições de arejamento (idealmente, espaço exterior), não devendo ser realizadas visitas na sala de convívio dos idosos nos lares ou no próprio quarto, exceto nos casos em que a pessoa idosa se encontre acamada», sublinhando que nos casos de quartos partilhados terão de ser criadas condições de separação física.

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A DGS recorda que a instituição deve, sempre que possível, definir corredores e portas de circulação apenas para as visitas, diferentes dos utilizados pelos idosos residentes e profissionais, que deve ser respeitado o número máximo de um visitante por residente e que os visitantes não devem circular pelo espaço nem usar as instalações sanitárias dos idosos.

Em relação aos banheiros, a nota destaca ainda que «se não for possível, deve ser definida uma instalação sanitária de utilização exclusiva pelos visitantes durante o período de visitas que deve ser higienizada, entre visitas e antes de voltar a ser utilizada pelos residentes».

Por fim, diz a nota da DGS que o período de vistas não deve exceder os 90 minutos e que os visitantes que testem positivo ao novo coronavírus devem informar a autoridade de saúde local, «caso tenham visitado a instituição até 48 horas antes do início dos sintomas».

E aqui no Brasil? Quando os idosos poderão receber visitas?

Foto destaque de Trungtuyen Cao no Pexels


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