O preenchimento do tempo livre implica em sair de casa e conviver em público. Se encontramos percursos amigáveis, com trajetos sinalizados e iluminados, calçadas sem buracos ou árvores e postes no caminho, essa experiência se torna mais agradável e prazerosa. Outros detalhes poderiam existir nesses caminhos: jardins e árvores floridas, espaços de estar para descanso e contemplação, objetos de arte ao ar livre e outros elementos de distração.
Maria Luisa Trindade Bestetti *
Tais iniciativas provocaram mudanças e adaptações de estruturas existentes, além de despertar para as vantagens de se criarem novas já adequadas para serem acessíveis a todos, seguindo os princípios do Desenho Universal. Isso inclui não somente pisos adequados, rampas e escadas amigáveis e apoios estrategicamente colocados mas, também, sistemas de orientação visuais, sonoros e táteis em locais públicos, garantindo o ir e vir mais seguro e confortável.
O processo de envelhecimento é muito individual e depende dos hábitos de vida de cada pessoa, além da sua herança genética. Atividade física, encontros sociais, lazer variado e produtivo, enfim: o preenchimento do tempo livre implica em sair de casa e conviver em público. Se encontramos percursos amigáveis, com trajetos sinalizados e iluminados, calçadas sem buracos ou árvores e postes no caminho, essa experiência se torna mais agradável e prazerosa.
Mas para que possamos aproveitar ainda mais, outros detalhes poderiam existir nesses caminhos: paisagens exuberantes com jardins e árvores floridas, espaços de estar para descanso e contemplação, objetos de arte ao ar livre e outros elementos de distração. Tudo funcionaria excepcionalmente se contássemos com manutenção constante, a partir da limpeza e recuperação do mobiliário urbano, de calçadas e da jardinagem, o que nem sempre acontece.
Conferimos que empresas que adotam determinados espaços urbanos os tornam atraentes, e essa iniciativa poderia ser melhor disseminada em quaisquer cidades, pelo efeito contagiante aos cidadãos que vivem os espaços urbanos. E você, prefere ver a cidade pela janela do carro ou caminhando?
* Maria Luisa Trindade Bestetti é arquiteta e pesquisa sobre as alternativas de moradia para idosos no Brasil, especialmente sobre a habitação mas, também, o bairro e a cidade que a envolvem. Blog Acesse Aqui