Gerente de SEO, analista de BI, Gerontologia, Conselheiro de aposentadoria e Agroecólogo serão as profissões do futuro, de acordo com artigo que apresenta as características de cada carreira promissora de 2018.
O artigo intitulado “5 carreiras promissoras em 2018” apresenta uma abordagem interessante de carreiras futuras, enfatizando a curiosidade como fundamental em todas elas. O artigo aponta que é “fato que com o advento da tecnologia, avanço no compartilhamento de dados/informações e a troca de experiências entre as pessoas resultaram na criação de novas profissões e ampliou a chamada interdisciplinaridade. Na geração X e Y os profissionais eram especialistas em algo e não tinham a necessidade de ter sinergia com outras áreas”. As características de articulação e visão de cooperação entre as diversas áreas serão imprescindíveis para que as soluções do mercado possam integrar as diversas tecnologias disponíveis.
O artigo escreve ainda que “este cenário mudou e o mundo digital nos traz a distribuição de conteúdo. Quem quer boas carreiras em 2018 precisa de algo fundamental: ter curiosidade”. Trata-se da abertura para novos saberes, mesclando o conhecimento com a utilização de novas ferramentas e sistemas de trabalho que possibilitam a otimização das atividades e foco nos resultados (aumento de faturamento, redução dos custos e otimização de processos).
Exercícios de experimentar o novo vai permitir aos profissionais se acostumarem com as constantes mudanças e enfrentarem as novidades de uma forma mais natural.
Ao apresentar este intrincado, porém desafiador cenário profissional, a entrevistada, Leiza Oliveira, CEO da rede Minds Idiomas, lista então “lgumas carreiras promissoras em 2018 e o que é preciso para conseguir uma vaga na tão sonhada função”. São elas:
1) Gerente de SEO (Search Engine Optimization)
O artigo define qual seria o papel: supervisiona atividades da área de SEO para garantir que a arquitetura de navegação, estrutura de links, código HTML e conteúdo de páginas do site gerem primeiras posições de busca da internet (buscas orgânicas de preferência). Profissionais desta área são cada vez mais procurados pelas empresas, principalmente pelas agências de marketing digital.
A sugestão apontada é aperfeiçoar-se no inglês, pois muitos conteúdos e plataformas utilizadas para exercer a função são nesse idioma. O ideal é estar no nível intermediário para se conseguir uma posição na área de SEO.
Observa-se que integração entre as plataformas serão demandadas continuamente. A interatividade entre “lojas” e ”usuários” estarão entre as prioridades das empresas e plataformas.
2) Analista de BI (Business Inteligent)
A matéria define que a geração já nasce online, logo ter um profissional que consiga “ler” dados, quantificá-los e entender o comportamento do consumo dessa geração é o diferencial de muitas empresas. Aponta que o analista de BI além de ter que dominar muito bem a matemática precisa ter o domínio avançado do inglês.
Isso implica saber o que fazer e como analisar e processar as informações obtidas no mercado para transformá-las em ações efetivas no entendimento do comportamento dos consumidores e dos concorrentes.
3) Gerontologia
O artigo traz um número defasado de idosos no país, de 22 milhões de idosos, quando na realidade já beira os 30 milhões e a estimativa do IBGE é desse número triplicar em 20 anos. Assim, aponta o artigo que o gerontólogo será cada vez mais demandado, as pessoas estão vivendo mais, buscando qualidade de vida e equilíbrio na saúde. Logo, se especializar neste público tem perspectiva salarial boa e é uma das profissões que mais traz felicidade no exercer. Há poucas universidades gratuitas para estudar gerontologia, mas a concorrência não é tão acirrada quanto medicina e enfermagem.
Verifica-se que novas funções decorrentes das mudanças na composição das faixas etárias e muito valorizadas ainda com poucas alternativas para formação desses profissionais. A conscientização e a exigência das pessoas exige um aperfeiçoamento dos atendimentos, principalmente no que diz respeito à prevenção e ações que possam trazer mais saúde e qualidade de vida às pessoas.
4) Conselheiro de aposentadoria
O artigo assinala que seguindo a tendência de envelhecimento da população brasileira e das medidas governamentais em torno da previdência, o número de pessoas que querem planejar a aposentadoria por conta própria cresce na mesma proporção. Assinala ainda que o profissional precisa entender do mercado financeiro, possibilidades de aplicação e gostar de cálculos.
Trata-se de outra atividade decorrente da mudança da composição das faixas etárias, enfatizando o desconforto dos profissionais que se aproximam desta fase da aposentadoria.
Além dos conhecimentos do mercado financeiro, conhecer e ter como foco o planejamento de carreira, que possibilita canalizar os esforços para obter competências e recursos que permitam colocar o foco em atividades que tragam realização aos profissionais.
Em meu estudo recente durante minha dissertação de mestrado, foi possível avaliar que profissionais que planejam o que fazer depois de aposentados, apresentam melhor qualidade de vida. O planejamento contribui para diminuir as surpresas e preparar profissionais para evitarem as descontinuidades que trazem sensação de inutilidade.
5) Agroecólogo (Agroecologia)
Por fim, o artigo indica o agronegócio como um dos ramos mais importantes do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, cerca de 20%. Assinala que muitos estudantes ao escolher uma carreira miram os grandes centros esquecendo das possibilidades que os produtos florestais oferecem. Por isso diz que a profissão possibilita unir o aprendizado na sustentabilidade e aplicá-lo na indústria do campo. No entanto, alerta que o profissional precisa gostar de se relacionar, pois a função exige também um viés social, pois exige conversar com o entorno da indústria.
O agronegócio está sempre em alta devido à constante necessidade de otimização da produtividade de alimentos. Agora com o foco direcionado na sustentabilidade abrem ainda mais oportunidades de atuação no agronegócio, conforme comentado, enfatiza a necessidade de conscientização ética e poder de negociação e articulação entre as áreas serão diferenciais aos profissionais que pretendem evoluir na carreira profissional.